Quais posições o Corinthians precisa se reforçar nesta janela de transferências

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Com a abertura da janela de transferências neste meio de ano, o Corinthians pensa em reforçar o time para a sequência da temporada. Mesmo enfrentando sérias dificuldades financeiras, o clube tem a necessidade de trazer novos jogadores.

Em meio ao caos político vivido pelo Corinthians, com o processo de impeachment do presidente Augusto Melo, o diretor executivo Fabinho Soldado é quem deve tomar as rédeas para buscar jogadores nesta janela. O dirigente teve conversas com o técnico Dorival Júnior sobre carências no elenco.

"Nossa ideia é manter e certamente pensar na possibilidade de reforçar o elenco para buscar os objetivos do clube nesse ano", disse Fabinho na última segunda, 2, depois do sorteio das oitavas de final da Copa do Brasil.

A principal carência no elenco corintiano está no setor ofensivo. A equipe sente falta de um atacante de beirada de campo. O ideal é que até dois jogadores com essa característica chegassem ao clube alvinegro.

O Corinthians não possui atacantes de mais velocidade, que sejam mais dribladores. Romero e Talles Magno são as peças do atual elenco que têm sido escaladas para essas funções. Porém, não são jogadores agudos no ataque.

Com menos urgência, outras duas posições poderiam ser reforçadas pelo clube. Hugo Souza é titular absoluto no gol, mas o reserva Matheus Donelli ainda é criticado por parte da torcida. A chegada de um goleiro mais experiente para ser suplente de Hugo seria uma possibilidade a ser considerada.

Assim como a chegada de um zagueiro mais experiente. O sistema defensivo corintiano ganhou mais consistência desde a chegada de Dorival Júnior, mas nenhum zagueiro do elenco pode ser considerado no momento titular absoluto. Os defensores que têm atuado com mais frequência são Cacá e André Ramalho.

Se por um lado o Corinthians olha o mercado para reforçar o time, eventuais saídas não estão descartadas. O meio-campista Alex Santana, por exemplo, tem negociação para defender o Grêmio por empréstimo.

"Sobre o Alex, para que cheguem (reforços) precisa ter alguns movimentos de saída. Sendo específico sobre o Alex, existe alguns interesses e não só nele, mas é normal nesse movimento na janela. Eu estou muito feliz com o Alex, a comissão também", afirmou Fabinho Soldado.

"Ele nos ajudou desde quando chegou, mas vamos analisar aquilo que for interessante para o Corinthians e para o atleta. Ainda não tem nada concreto sobre isso. Vamos analisar, trazer para dentro e entender a melhor forma de agir", continuou o dirigente.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.