Zé Roberto define 14 jogadoras para estreia na Liga das Nações de Vôlei sem Rosamaria e Kisy

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A seleção brasileira feminina de vôlei inicia nesta quarta-feira sua caminhada em busca do inédito título da Liga das Nações, diante da República Checa, no Maracanãzinho. O técnico José Roberto Guimarães definiu 18 nomes para as partidas em solo nacional e definiu as 14 que jogam contra as europeias sem as opostas Rosamaria e Kisy. Ainda teve de cortar do jogo a central Lanna e a líbero Marcelle.

Apesar de estarem fora da estreia, as jogadoras não estão descartadas para os outros três jogos agendados para o Maracanãzinho, contra Estados Unidos, Alemanha e Itália. Na verdade, Zé Roberto espera rodar todo o elenco na competição.

Ainda sem a capitã e estrela Gabi Guimarães, se recuperando da desgastante temporada italiana e que só se jogará à equipe na segunda semana da Liga das Nações, na Turquia (entre 18 e 22 de junho), o treinador definiu a experiente levantadora Macris como a capitão para os jogos contra as checas, além das norte-americanas, as alemãs e as italianas, rivais de peso nessa largada na temporada da seleção.

"Estou muito feliz e honrada pela oportunidade de estar aqui na seleção brasileira e de ser a capitã nesta fase da Liga das Nações", comemorou Macris. "Mais uma oportunidade e a gente sabe que nesse momento, de preparação, a equipe vai entregar toda sua alegria, vontade, dedicação... É um time jovem, a gente sabe que essa etapa é uma construção então vamos entregar tudo que pudermos da melhor maneira possível para trazer bons resultados para ao Brasil."

Macris dividirá a função de levantadora com a também experiente Roberta, enquanto as demais posições contaram com diversas jovens. Jheovana e Tainara serão as opostas diante das checas. As centrais são Diana, Julia Kudiess, Lorena e Luzia, com as líberos Laís e Kika e as ponteiras Aline Segato, Ana Cristina, Julia Bergmann e Helena.

"É o começo de um novo ciclo, muitas meninas novas chegaram na seleção e está todo mundo trabalhando muito", disse Julia Bergmann. "Vai ser uma estreia para muitas na seleção esse ano. Ainda mais que a gente começa jogando no Rio, então para elas ter essa experiência também de jogar no Maracanãzinho, todo mundo cantando o Hino Nacional, vai ser bem legal. E para mim também, estou ansiosa para começar a jogar de novo. É sempre bom representar a seleção e sei que vão ser uma Liga das Nações e um Mundial muito bons."

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.