Djokovic supera Zverev e terá dura missão de frear campanha perfeita de Sinner em Roland Garros

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O sérvio Novak Djokovic continua firme em sua busca pelo 25º título de Grand Slam da brilhante carreira - é o líder isolado no quesito. Nesta quarta-feira, teve o empolgado alemão Alexander Zverev pela frente e com um desempenho de alto nível, ganhou de virada, por 4/6, 6/3, 6/2 e 6/4 para avançar à semifinal. Foi sua 101ª vitória em Roland Garros.

Aos 38 anos, o ex-número 1 do mundo terá uma missão ingrata na definição de vaga à decisão. Na sexta-feira, enfrentará o italiano Jannik Sinner, líder do ranking, que ainda não perdeu sets em Roland Garros, e para quem foi derrotado nos dois últimos encontros. Será a 13ª semifinal de Djokovi em Roland Garros e a de número 41 em Grand Slams.

Quis o destino que o segundo confronto entre sérvio e alemão no ano fosse novamente em um Grand Slam. Depois de abandonar na Austrália ao perder o primeiro set no tie-break, o veterano queria mostrar que está totalmente livre das dores. Mas o primeiro set não foi como o esperado e o oponente fez 6 a 4 após quebra no game inicial.

Os tenistas continuaram jogando em alto nível no segundo set, com Zverev não se intimidando com as pancadas de Djokovic e encaixando bons golpes após trocas longas nos pontos. O sérvio, contudo, parecia mais concentrado e chegou à buscada quebra para abrir 3 a 1. Na quarta oportunidade em novo ponto longo, ampliou e encaminhou a parcial. Sasha começou a errar acima do normal e não se reabilitou, permitindo o empate ao levar 6 a 3.

O alemão iniciou a terceira parcial mais uma vez investindo no saque, estratégia bem-sucedida nos primeiros pontos. Djokovic também servia com precisão em set com menos jogadas "explosivas" já com duas horas de disputa.

Eis que os erros não forçados voltaram a assombrar Zverev e Djokovic aproveitou para virar com quebra. O alemão mostrava-se nervoso com as falhas e dava oportunidades ao sérvio. Com bola para fora, viu Djokovic aproveitar novo break point e abrir 5 a 2. Sem sustos, virou com 6 a 2.

O jogo se transformou em "treino de luxo" para Djokovic, que abriu o quarto set com quebra após Zverev parar na rede. O alemão, que em certo momento da partida se agachou como se sentisse algo, viu seu nível de disputa despencar bastante.

Mesmo desgastado, o número 3 do mundo lutava. E a torcida fazia uma festa à parte, com "ola" na Philippe-Chatrier, a quadra principal do complexo de Roland Garros. Apesar do esforço, o alemão não conseguia se impor nos serviços do rival e sofria com uma quebra atrás. A cada erro, ele mostrava-se cabisbaixo e incrédulo. Nada que fazia dava certo mais.

Com a torcida de pé o aplaudindo, Djokovic evitou o empate por 3 a 3 ao salvar um break em rally e ponto sensacional, com direito a lobs, curtas e passada sensacional na definição dos 40 a 40.

Sacando em 4 a 3, Djokovic viu torcedores exagerarem nas arquibancadas e o jogo ficou paralisado por um tempinho, até a segurança resolver o problema, retirando os "desobedientes" que não acataram aos pedidos de silêncio. O fato inusitado não o desestabilizou e ele ficou a um game do triunfo. Zverev ainda descontou, mas a festa do sérvio veio no saque e 6 a 4 no set.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.