Ancelotti não foi único técnico a não vencer 1º jogo na seleção; veja os últimos estreantes

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A seleção brasileira ficou no empate em 0 a 0 com o Equador na quinta-feira, em Guayaquil, pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026. Foi uma estreia discreta de Carlo Ancelotti, sem vitória. Mas o treinador não foi o único a ficar sem o triunfo numa primeira partida no comando da seleção.

Considerando os últimos três treinadores que passaram pela seleção, Ancelotti foi o único que não venceu na estreia. Antes dele, Dorival Júnior, em seu primeiro jogo pela seleção, derrotou a Inglaterra por 1 a 0, em amistoso em março de 2024.

Fernando Diniz, por sua vez, conseguiu uma grande goleada quando comandou o Brasil pela primeira vez. Pela primeira rodada da atual edição das Eliminatórias, a seleção atropelou a Bolívia por 5 a 1.

Antes de Diniz, porém, o técnico interino Ramon Menezes foi quem assumiu a equipe após a saída de Tite. E a estreia de Ramon não foi animadora: derrota por 2 a 1 para o Marrocos, em amistoso em março de 2023.

Quem também não conseguiu vencer na estreia foi Luiz Felipe Scolari. Na realidade, na reestreia pela seleção, em amistoso em fevereiro de 2013. O Brasil, na ocasião, foi superado pela Inglaterra por 2 a 1.

Na primeira passagem pela seleção, Scolari, aliás, iniciou a trajetória com duas derrotas, em 2001: 1 a 0 para o Uruguai (pelas Eliminatórias) e 1 a 0 para o México (pela Copa América).

Confira as estreias dos últimos treinadores do Brasil:

Carlo Ancelotti - Equador 0 x 0 Brasil (05/06/2025)

Dorival Júnior - Inglaterra 0 x 1 Brasil (23/03/2024)

Fernando Diniz - Brasil 5 x 1 Bolívia (08/09/2023)

Ramon Menezes - Marrocos 2 x 1 Brasil (25/03/2023)

Tite - Equador 0 x 3 Brasil (01/09/2016)

Dunga - Brasil 1 x 0 Colômbia (05/09/2014)

Luiz Felipe Scolari - Inglaterra 2 x 1 Brasil (06/02/2013)

Mano Menezes - Estados Unidos 0 x 2 Brasil (10/08/2010)

Dunga - Noruega 1 x 1 Brasil (16/08/2006)

Carlos Alberto Parreira - China 0 x 0 Brasil (12/02/2003)

Luiz Felipe Scolari - Uruguai 1 x 0 Brasil (01/07/2001)

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.