Colômbia empata com Argentina, mantém jejum nas Eliminatórias, mas fica perto da Copa de 2026

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Depois de ficar boa parte da partida na frente do placar, a Colômbia perdeu a chance de voltar a vencer nas Eliminatórias Sul-Americanas, mas mesmo assim está em situação confortável para ir à Copa do Mundo de 2026, a ser disputada nos Estados Unidos, Canadá e México. Jogando no estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, acabou ficando no empate por 1 a 1, com a Argentina, já classificada e líder disparada.

Luis Díaz fez um golaço para a Colômbia no primeiro tempo e Thiago Almada deixou tudo igual na parte final. Com o resultado, a Colômbia, que foi favorecida pela vitória do Uruguai em cima da Venezuela, por 2 a 0, também nesta noite, aparece em sexto lugar com 22 pontos, quatro na frente da Venezuela, com 18. Já a Argentina segue isolada em primeiro com 35 pontos.

Nas duas últimas rodadas das Eliminatórias, que serão disputadas na Data FIFA de setembro, a Colômbia joga contra a Bolívia, em casa, e a Venezuela, fora. Já a Argentina recebe a Venezuela, e visita o Equador.

Mesmo jogando fora de casa, a Colômbia foi para cima, afinal precisava do resultado. Mas, aos poucos, a Argentina conseguiu equilibrar as chances ofensivas. De qualquer forma, foram os visitantes que abriram o placar.

Aos 23 minutos, em um contra-ataque, Kevin Castaño esticou para Luis Díaz, que avançou, invadiu a área, passou por três marcadores e bateu firme, para marcar um golaço em Emiliano Martínez, que nada pôde fazer.

A Argentina até pressionou, mas o duelo foi para o intervalo com a vitória parcial da Colômbia. Na volta para o segundo tempo, o duelo seguiu movimentado. A seleção visitante seguiu criando chances, principalmente dos pés de Richard Ríos, volante do Palmeiras.

Mas, a Argentina, mesmo com um jogador a menos após a expulsão de Enzo Fernández por conta de um chute na cabeça do adversário, deixou tudo igual aos 35 minutos. O gol saiu em um chute fora da área de Thiago Almada, tirando a pressão das costas dos argentinos. Até o final o jogo ficou amarrado.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.