Equador empata em Lima, garante vaga na Copa e praticamente elimina o Peru

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O Equador garantiu vaga na Copa do Mundo de 2026, nesta terça-feira, ao empatar sem gols com o Peru, no Estádio Nacional, em Lima, pela 16ª rodada das Eliminatórias sul-americanas. Com o resultado, os equatorianos chegaram aos 25 pontos (segundo lugar), enquanto os peruanos somaram apenas o 12º ponto (nono) e ficaram praticamente fora do Mundial.

As equipes começaram ofensivas, mas sem pontaria. Vite tentou o gol para o Equador, enquanto Andy Polo arriscou pelo Peru, mas ambos erraram o alvo, antes dos primeiros cinco minutos de jogo. O equatoriano Yeboah mandou para a meta, mas Gallese defendeu. Tudo isso antes do quinto minuto de jogo.

A iniciativa ofensiva dos times fez com que os setores defensivos abusassem das faltas, Algumas delas foram cometidas em pouco tempo, diminuindo o ritmo da partida.

Apesar de jogar fora de casa, O Equador tinha o domínio. Aos 14 minutos, Caicedo teve a chance de finalizar, mas também errou na execução. A resposta peruana veio no ataque seguinte com o experiente Paolo Guerrero, que forçou a defesa de Gonzalo Valle.

A acirrada disputa pela boa deixou o jogo truncado. Com muitas faltas de lado a lado, a partida ficou desinteressante na metade da primeira etapa. Uma nova jogada mais 'aguda' só foi surgir aos 28 minutos, com o equatoriano Angulo, bloqueado pela zaga peruana.

O jogo voltou a melhorar no final da primeira etapa, quando Yebolah tentou, sem sucesso, novo chute a gol, aos 32 minutos. Aos 35, Os peruanos Zambrano e Andy Polo obrigaram novas intervenções de Gonzalo Valle antes do intervalo.

O equilíbrio na partida permaneceu no início do segundo tempo, com os times se revezando no ataque. Novas oportunidades de gol foram criadas, mas nada de gol. Aos 29 minutos, o zagueiro Alan Franco recebeu cartão vermelho e deixou o Equador com epans dez jogadores em campo.

O técnico Sebastián Beccacece tirou os atacante Angulo e Yeboah para colocar o meio-campista Paéz e o lateral Preciado, mas não impediu o avanço do Peru. López e Flores por pouco não abriram o placar. Chute de Quevedo parou na zaga equatoriana. O entusiasmo peruana foi brecado em parte quando Paéz teve chute defendido por Gallese, aos 36 minutos.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.