Dorival diz tratar política do Corinthians como tratou turbulência na CBF: 'Não me envolvo'

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Depois de uma semana intensa, com bastidores políticos agitados e uma apresentação ruim no empate sem gols com o Vitória, o Corinthians teve dez dias sem jogos para amenizar a turbulência e jogou melhor nesta quinta-feira, mas empatou de novo, por 1 a 1 com o Grêmio.

Dorival Júnior gostou do que viu em campo e acredita que o desempenho é um indício de que as conturbações do Parque São Jorge não atingiram em cheio os jogadores, embora Rodrigo Garro tenha dito, há duas semanas, que não há como não se afetar. O treinador trabalhou paralelamente a turbulências também durante o período em que comandou a seleção brasileira, enquanto a CBF vivia mais uma crise institucional de sua história.

"É difícil avaliar sem conhecer detalhes de tudo que está acontecendo. Prefiro não me envolver politicamente. Vivi isso, sim, há pouco tempo dentro da CBF, mas procuro não estar dentro de um problema deste tipo, porque não compete a nós que temos o dia a dia do clube nas mãos. Nossa preocupação tem de ser principalmente preparar a melhor equipe possível", comentou.

Entre as preocupações futebolísticas de Dorival, está aproveitar cada vez mais os jovens jogadores do Corinthians. Ele viu, em Porto Alegre, Breno Bidon marcar um golaço para igualar o placar com o Grêmio. Nos minutos finais da partida, deu minutos em campo para Kayke e Dieguinho.

"Precisa ter uma integração um pouco. Dar sequência à preparação que foi feita nas categorias de base, valorizando, oportunizando, desde que nos mostrem condições de poderem estar ali. É um trabalho que encontra resultados. Sempre gostei muito de usar garotos da base, porque já vêm com uma identificação muito grande com o clube", disse.

"Ele (Breno Bidon) vem em uma evolução, e é natural isso. Não é como plugar e acender uma luz. Isso acontece com naturalidade. Eu sempre acreditei que um jogador leva entre 80 e 120 jogos para se estabilizar dentro de um clube. Naturalmente, alguns profissionais não precisam, mas a grande maioria leva esse processo. Bidon talvez não tenha a metade desses jogos", completou.

O treinador corintiano também está focado em recuperar o futebol de jogadores mais experientes, como Maycon, que jogou como capitão, mas ainda está longe das grandes atuações que já teve um dia.

"Ele está vindo de uma lesão. Eu sei que talvez não esteja nas melhores condições, mas é um jogador que, pelo menos com a grande maioria dos treinador que eu vi passar pelo clube, foi muito bem aproveitado. Acredito muito, vejo qualidades nele. Ele ainda pode evoluir e melhor, ele sabe disso. Estamos trabalhando para isso."

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.