São Paulo é apático no MorumBis em derrota para o Vasco pelo Brasileirão entre 'olé' e vaias

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O São Paulo vai precisar aproveitar a parada do Mundial de Clubes para recalcular a rota na temporada. Mesmo com bom desempenho na Libertadores, o time não demonstrou futebol acima da média em momento algum do ano. A derrota para o Vasco, por 3 a 1, em pleno MorumBis, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro, nesta quinta-feira, foi símbolo de um time de repertório tão curto quanto o elenco de poucas peças.

Rayan fez valer a antecipação do seu retorno da seleção brasileira Sub-20, que estava no Egito. Foi ele que abriu o placar e recuperou a bola para o lance em que Nuno Moreira ampliou. Vegetti fez o terceiro no segundo tempo. Ryan Francisco ainda descontou.

A campanha são-paulina, com quatro derrotas, seis empates e apenas duas vitórias, coloca peso em Luis Zubeldía durante a inter-temporada. O time, após 10 dias de treinos, foi apático em campo, sem apresentar ideias ofensivas e colecionando falhas na defesa.

Luciano não conseguiu cumprir a função de meia, e os garotos Lucas Ferreira e Lucca ficaram isolados nas pontas.

Já o time de Diniz esbanjou saídas rápidas e gerou desconforto sobre o São Paulo logo cedo. O trio Hugo Moura, Tche Tche e Coutinho, no meio, estava em sintonia com os pontas para a construção.

Foi assim que Rayan ganhou chegou na área do São Paulo para abrir o placar. O goleiro Rafael foi pego mal posicionado, quase dentro do gol. Mesmo assim, o atacante finalizou tirando do alcance do são-paulino.

O vascaíno ainda demonstrou outra valência ao pressionar e roubar a bola de Enzo Díaz já dentro da área. Ele tentou fazer o segundo, mas Rafael espalmou para o meio da área. Sobrou para Nuno Moreira bater forte e ampliar.

O São Paulo deixou o campo para o intervalo vaiado. Zubeldía até tentou reagir, mas as trocas não melhoraram a criação do time. Dinenno estreou, com Wendell mais agudo que Enzo Díaz na esquerda, e Bobadilla fechando junto dos zagueiros, no lugar de Pablo Maia. Matheus Alves, que poderia articular melhor, continuou a assistir ao jogo do banco. E assim ficou até o apito final.

A equipe até conseguiu levar a bola para o ataque, mas muito mais por recuo do Vasco. Quando os cariocas subiam, porém, tinham muita facilidade para levar perigo.

A defesa do São Paulo não ajudou. Novamente, houve falha na saída de bola, com chutão de Rafael. Paulo Henrique interceptou e cruzou para Vegetti fazer o terceiro.

Fernando Diniz, que completou apenas um mês no comando do time, já colhe alguns frutos. A equipe manteve pressão alta durante todo o jogo e conseguiu ser fatal nas chances mais claras.

Agora o São Paulo vai para a pausa do Mundial de Clubes na 14ª posição, com 12 pontos. O time foi ultrapassado pelo próprio Vasco, que está em 13º, com 13.

FICHA TÉCNICA

SÃO PAULO 1 X 3 VASCO

SÃO PAULO - Rafael; Cédric (Sabino), Arboleda, Alan Franco e Enzo Díaz (Wendell); Alisson e Pablo Maia (Bobadilla); Lucas Ferreira, Luciano e Lucca (Dinenno); André Silva (Ryan Francisco). Técnico: Luis Zubeldía.

VASCO - Léo Jardim; Paulo Henrique (Puma Rodríguez), João Victor, Lucas Freitas e Lucas Piton; Hugo Moura, Tchê Tchê (Matheus Carvalho) e Philippe Coutinho (Alex Teieira); Rayan, Nuno Moreira e Vegetti (Adson). Técnico: Fernando Diniz.

GOLS - Rayan, aos 25, e Nuno Moreira, aos 39 minutos do primeiro tempo; Vegetti, aos 23, e Ryan Francisco, aos 47 do segundo tempo.

ÁRBITRO - Rafael Klein (RS).

CARTÕES AMARELOS - Luciano, Arboleda e André Silva (São Paulo) e João Vitor e Hugo Moura (Vasco).

PÚBLICO - 20.332.

RENDA - R$ 966.013,00.

LOCAL - MorumBis, em São Paulo.

Em outra categoria

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.