Djokovic comenta sobre 'Big 3' e diz ter melhor relação com Nadal

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Caminhando a passos largos rumo à aposentadoria, Novak Djokovic fez uma reflexão sobre sua relação com Roger Federer e Rafael Nadal no circuito. O sérvio de 38 anos, que formou o chamado "Big 3" ao lado do suíço e do espanhol, disse que nunca foi tão amado quanto os rivais e afirmou que sempre teve melhor relação com Nadal.

"Nunca fui tão amado quanto Federer e Nadal porque não deveria estar lá. Eu era o mais novo, o terceiro elemento que apareceu e disse: 'Vou ser o número um'. Muitas pessoas não gostaram disso", disse o ex-líder do ranking e atual número cinco do mundo em entrevista ao portal alemão 20 Minutos.

Djokovic garantiu que a rivalidade entre os três nunca transbordou as quadras. "Só porque alguém é meu maior rival não significa que eu deseje mal a ele, o odeie ou queira fazer qualquer outra coisa na quadra para derrotá-lo. Lutamos pela vitória e o melhor jogador venceu."

No entanto, ele revelou que tinha melhor relação com Nadal em detrimento de Federer. "Sempre respeitei tanto ele quanto Federer. Nunca disse uma única palavra ruim sobre eles e nunca direi. Eu os admirava e ainda admiro. Mas sempre me dei melhor com Nadal."

Na entrevista, o recordista de títulos de Grand Slam no masculino, com 24 troféus, revelou que somente agora tem sido ele mesmo no circuito. No início de sua trajetória entre os profissionais, ele costumava "atuar" em quadra, com brincadeiras e imitações para tentar conquistar a torcida.

"Eu atuava e ainda me sentia como uma criança indesejada. Eu me perguntava por que isso acontecia. Isso me magoava. Então pensei que os fãs me aceitariam se eu agisse de maneira diferente. Mas também não foi o caso", comentou. "Sou um homem com muitos defeitos, é claro. No entanto, sempre tentei viver com o coração e boas intenções e, em última análise, ser eu mesmo."

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.