Lando Norris lidera 3º treino livre para o GP do Canadá; Bortoleto é apenas o 19º

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Em ótima temporada da McLaren, Lando Norris voou na pista do circuito Gilles Villeneuve, em Montreal, e foi o mais rápido no último treino antes da classificação para o GP do Canadá, com 1min11s799. Charles Leclerc, que praticamente não participou das sessões anteriores por causa de uma batida na primeira atividade, aproveitou o pouco tempo de treino no fim de semana e fez o segundo melhor tempo, apenas 0s078 atrás do líder, em dia positivo para a Ferrari, seguido por Russel, Hamilton e Verstappen.

Líder do Mundial e companheiro de equipe de Norris, Piastri foi apenas o oitavo na atividade. Já Gabriel Bortoleto, da Sauber, terminou na 19ª posição, apenas à frente de Tsunoda, que teve problemas em sua Red Bull e pouco participou da atividade.

A fim de gerenciar o desgaste dos pneus, os pilotos demoraram a ir para a pista. Apenas após cinco minutos de cronômetro ligado para o último teste antes da corrida de classificação para o GP do Canadá, Fernando Alonso e Lance Stroll, da Aston Martin, e Franco Colapinto, da Alpine, iniciaram os trabalhos no circuito Gilles Villeneuve.

Ausente no segundo treino livre, na sexta-feira, Charles Leclerc foi o primeiro a registrar o tempo, após 11 minutos de atividade, em 1min15s004, mais para verificar o acerto de sua Ferrari, que havia batido na primeira sessão, do que em busca da volta rápida. O piloto monegasco tratou de aproveitar o tempo e foi o mais rápido na primeira metade do treino, com o tempo de 1min12s843, à frente de Lando Norris, da McLaren, Alonso, Hamilton e Russell.

Faltando 34 minutos para o fim do treino, Oscar Piastri, da McLaren, tocou no Muro dos Campeões e teve o pneu furado. No mesmo local, Nico Hulkenberg, companheiro de Gabriel Bortoleto na Sauber, rodou na chicane e colidiu a asa traseira no muro, provocando a bandeira vermelha para retirada dos detritos deixados pelos dois carros.

Após 30 minutos e pequena participação na atividade, o brasileiro Gabriel Bortoleto vinha em 16º lugar, 0s90 atrás do líder. O tetracampeão Max Verstappen só foi para a pista na segunda metade da atividade e, em sua primeira tentativa, registrou o oitavo melhor tempo, 0s59 atrás de Leclerc.

O domínio da Ferrari foi interrompido a 25 minutos do fim, pelas rivais McLaren, com Norris, e Mercedes, com Russell, que havia sido o mais rápido na sexta-feira, e marcou 1min12s329. O britânico ficou atrás de Hamilton por um breve período, mas foi o primeiro a correr abaixo de 1min12 - 1min11s950 -, e retomou a ponta à frente de Hamilton, Norris, Verstappen e Piastri a 18 minutos do fim da atividade. Bortoleto melhorou seu tempo e vinha em 15º.

Norris assumiu a primeira colocação com 1min11s799 a 13 minutos do fim. Oliver Bearman também tocou no Muro dos Campeões, mas sem provocar avarias em sua Haas. Sem retornar à pista, Bortoleto perdia posições e até ficar em 19º, apenas à frente de Tsunoda, que deu poucas voltas por causa de problemas nos freios.

Encontrando dificuldades com o tráfego no circuito nos minutos finais, os pilotos não conseguiam melhorar o tempo. Leclerc ainda subiu para a segunda posição na última tentativa, 0s078 atrás de Norris, seguido por Russell, Hamilton, Verstappen e Alonso.

Os pilotos voltam ao circuito Gilles Villeneuve neste sábado para definir o grid de largada, a partir das 17h (horário de Brasília). No domingo, a largada da corrida está marcada para as 15h.

Confira os resultados do 3º treino livre do GP do Canadá:

1º - Lando Norris (ING/McLaren), em 1min11s799

2º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 0s078

3º - George Russell (ING/Mercedes), a 0s151

4º - Lewis Hamilton (ING/Ferrari), a 0s251

5º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 0s273

6º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), a 0s448

7º - Kimi Antonelli (ITA/Mercedes), a 0s549

8º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), a 0s720

9º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Williams), a 0s720

10º - Alexander Albon (TAI/Williams), a 0s774

11º - Isack Hadjar (FRA/RB), a 0s852

12º - Pierre Gasly (FRA/Alpine), a 0s885

13º - Liam Lawson (NZL/RB), a 0s992

14º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), a 0s995

15º - Oliver Bearman (ING/Haas), a 1s026

16º - Esteban Ocon (FRA/Haas), a 1s028

17º - Franco Colapinto (ARG/Alpine), a 1s261

18º - Nico Hülkenberg (ALE/Sauber), a 1s273

19º - Gabriel Bortoleto (BRA/Sauber), a 1s373

20º - Yuki Tsunoda (JAP/Red Bull), a 1s774

Em outra categoria

No Outubro Rosa, mês dedicado ao combate da doença, oncologista da Imuno Santos esclarece estratégicas de prevenção e tratamento

O que você faria se pudesse prever um tumor? Com o avanço da ciência e tecnologia, já é possível saber, antes mesmo da apresentação de sintomas, se uma pessoa tem ou não predisposição para a doença. Neste mês de conscientização do câncer de mama, que deve afetar mais de 73,6 mil mulheres no Brasil em 2025, segundo o Ministério da Saúde e o Inca (Instituto Nacional de Câncer), o rastreamento genético é uma potente aliada da medicina. 

A oncologista da Imuno Santos, Suelli Monterroso, explica que o exame é um complemento importante aos métodos tradicionais, como a mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética. ”O teste genético pode ser feito para identificar mutações hereditárias no DNA que possam evoluir para doenças cancerígenas, neurológicas e cardíacas. Isso permite escolhas estratégicas, como antecipação e aumento da frequência de análises de rastreamento, o que amplia as chances de cura em casos de detecção de tumores em estágios iniciais”, destaca.

Outra medida para quem possui alta probabilidade de ter neoplasia mamária, são as cirurgias preventivas redutoras de risco. A mastectomia, por exemplo, remove uma ou ambas as mamas e reduz em até 90% as chances do diagnóstico de câncer de mama em quadros de mutações genéticas ou forte histórico familiar. 

Homens também são afetados

Embora o câncer de mama seja mais comum em mulheres, homens também podem desenvolver a doença. No Brasil, desconsiderando  os tumores de pele não melanoma, é o que mais acomete mulheres. Apesar de representar apenas 1% dos casos, o sexo masculino também faz parte do universo de suscetívis a doença. O diagnóstico raro, se comparado a incidência no público feminino (1 a cada 8 mulheres), alerta para a importância da atenção redobrada. 

“A presença de um nódulo, geralmente duro, irregular e indolor, é o sintoma mais encontrado nos consultórios. Entretanto, os mamilos podem apresentar indícios como edema cutâneo na pele, dor, descamação, ulceração, secreção papilar e hiperemia. Por isso, é fundamental que todos criem o hábito de fazer o autoexame em momentos como o do banho, em que a sensibilidade é maior”, enfatiza a oncologista. 

Redução de mortalidade

De acordo com o Governo Federal, o câncer de mama é a primeira causa de morte por tumor em mulheres no Brasil e em 2023 registrou mais de 20 mil óbitos pela doença. No entanto, graças a ampliação da faixa etária para a realização de mamografia pelo SUS (Sistema Único de Saúde), a tendência é que essa mortalidade seja reduzida. 

Agora, as mulheres de 40 a 49 anos têm direito a mamografia pelo SUS, mesmo que não apresentem anomalias. Outra novidade é que o rastreamento ativo será realizado a cada dois anos até os 74 anos de idade. Até então, o exame preventivo era obrigatório entre 50 e 69 anos. A ação de combate é fundamental, considerando que o envelhecimento é um fator de risco e cerca de 60% dos casos de câncer de mama são diagnosticados nesta fase da vida. 

Tratamento

O diagnóstico de câncer de mama só é confirmado mediante a biópsia. O tratamento adequado varia de acordo com o tipo e estágio do tumor, e pode consistir em procedimentos como cirurgia (cirurgia conservadora da mama ou mastectomia), quimioterapia, imunoterapia, radioterapia e hormonioterapia.

Dados apontam que 72% dos brasileiros sofrem de distúrbios do sono; médico alerta para os riscos à saúde e ensina hábitos simples que fazem diferença na hora de descansar



Muitas pessoas encaram o sono como um luxo ou uma perda de tempo. No ritmo acelerado da vida moderna, sacrificar algumas horas de descanso parece uma forma de ser mais produtivo. No entanto, segundo especialistas, essa visão é um equívoco. A ciência tem mostrado que o descanso noturno tem um impacto em diversos aspectos da nossa saúde, tanto física quanto mental.

De acordo com estudos realizados pela Fiocruz em 2023, 72% da população brasileira tem alguma doença relacionada ao sono. O sono de qualidade é um dos pilares mais importantes para uma boa saúde, tão imprescindível quanto a alimentação saudável e a prática regular de exercícios. 

“Durante o sono, o corpo não está parado, mas sim em um estado de reparo e regeneração. É nesse período que o sistema imunológico se fortalece, aumentando nossa capacidade de combater infecções. A privação crônica de sono está relacionada a um maior risco de desenvolver problemas de saúde graves, como obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares”, comenta o neurologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Edson Issamu Yokoo.

Além dos benefícios físicos, o sono desempenha um papel na saúde mental e cognitiva. Ele é fundamental para a consolidação da memória e para o processamento de informações que acumulamos ao longo do dia. 

“Uma boa noite de sono melhora a capacidade de aprendizado, a concentração e a resolução de problemas. A falta de sono, por sua vez, pode levar a problemas como irritabilidade, ansiedade e até mesmo quadros de depressão”, explica o médico.

Um estudo publicado no Psychological Bulletin, da American Psychological Association, apontou por meio da análise de diversos estudos sobre o tema que a privação do sono por uma ou mais noites resulta no aumento de sintomas de ansiedade e preocupação.

“O bem-estar emocional também é regulado pelo sono. Quando dormimos bem, nosso corpo consegue gerenciar melhor os hormônios do humor, permitindo que controlemos nossas emoções para reagir de forma mais equilibrada aos desafios diários. Uma noite mal dormida pode nos deixar mais sensíveis e propensos a mudanças de humor”, aponta o neurologista.

Para entender como o sono funciona, é preciso falar da melatonina. Este hormônio, produzido naturalmente pela glândula pineal no cérebro, é o responsável por regular nosso relógio biológico. 

“A produção desse hormônio aumenta com a escuridão, sinalizando ao corpo que é hora de se preparar para dormir. A luz, especialmente a luz azul de telas de celulares e computadores, suprime a produção de melatonina, o que explica por que usar o celular antes de dormir atrapalha o sono”, comenta Yokoo.

Quebrando alguns mitos sobre o sono

Apesar da importância do sono, muitas crenças populares ainda confundem as pessoas. Segundo o neurologista, é um mito, por exemplo, que se pode compensar a falta de sono no fim de semana. 

“Embora dormir mais ajude a se sentir melhor, a ´dívida de sono’ acumulada durante a semana não é totalmente resolvida e continua a afetar o corpo. Outro mito comum é que roncar é normal. O ronco é um sinal de que existe obstrução física/mecânica parcial  nas vias respiratórias durante o sono. O turbilhonamento do ar quando passa por esta obstrução é que dá o som de ronco”, explica o neurologista.

Segundo o especialista, a apneia é quando existe uma parada respiratória temporária durante o sono, que pode levar à dessaturação de oxigênio sanguíneo. “A presença de ronco aumenta muito a chance de se ter apneia, que leva à consequências variadas no cérebro, desde prejudicar os ciclos do sono até causando pequenas lesões isquêmicas cerebrais, podendo ocasionar à situação de Acidente Vascular Encefálico e crises epilépticas ou demências. Ou seja, o ronco não é um sinal da apneia, mas um potencial causador da condição”, comenta o médico.

Yokoo aponta ainda mais um mito, aquele que diz que o cochilo a tarde sempre é benéfico. Segundo ele, um cochilo curto e bem sincronizado (geralmente de 20 a 30 minutos) pode ser ótimo para melhorar o humor, a atenção e o desempenho. No entanto, cochilos longos ou tirados muito tarde no dia podem atrapalhar o sono noturno. Se você tem dificuldade para dormir à noite, pode ser melhor evitar cochilos.

“Tem também a ideia de que quanto mais tempo você dorme, melhor, que é mito. O ideal para a maioria dos adultos é [dormir] entre 7 e 9 horas por noite. Dormir em excesso consistentemente pode estar associado a problemas como diabetes e depressão”, explica.

O neurologista da Rede de Hospitais São Camilo aponta algumas dicas importantes para melhorar a qualidade do sono:

  • Crie uma rotina: Tente ir para a cama e acordar no mesmo horário todos os dias, até nos fins de semana.
  • Controle o ambiente: Mantenha o quarto escuro, silencioso e com uma temperatura agradável.
  • Desconecte-se: Evite o uso de telas pelo menos uma hora antes de dormir.
  • Relaxe: Realize atividades relaxantes antes de dormir, como ler um livro ou tomar um banho morno.

“Vale ressaltar que priorizar o sono não é um ato de preguiça, mas sim um investimento na sua saúde e bem-estar físico e mental a longo prazo, melhorando a qualidade de vida do paciente”, finaliza o neurologista.

Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR.