George Russell conquista a pole no GP do Canadá de Fórmula 1; Borboleto sai em 15º

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George Russell, da Mercedes, conquistou a pole do GP do Canadá, décima etapa do Mundial de Fórmula 1, neste sábado no circuito Gilles Villeneuve. Foi a primeira pole de Russell na temporada. Max Verstappen, da Red Bull, larga ao seu lado, e Oscar Piastri, da McLaren, sai em terceiro. O brasileiro Gabriel Bortoleto caiu ainda no Q1, na 16ª posição.

Apesar de ter sido eliminado ainda no Q1, o brasileiro ganhou uma posição e sai em 15º. Yuki Tsunoda, classificado em 11º, foi punido com a perda de dez colocações no grid e sai em último lugar.

Russell foi o único a completar a volta abaixo de 1min11s00 e marcou 1min10s899. Verstappen foi 0,160 segundo mais lento e Piastri, líder do Mundial, terminou com 1min11s120. Companheiro de Piastri na McLaren e vice-líder do Mundial, Lando Norris decepcionou e larga apenas na 7ª posição.

Após os primeiros registros de todos os 20 pilotos no Q1, Bortoleto aparecia na 12ª posição. A 5min30 para o final do Q1, foi decretada bandeira vermelha após problema mecânico com a tampa do motor do carro de Alexander Albon, da Williams, que deixou destroços na pista do circuito Gilles Villeneuve. O brasileiro era o 15º.

Em sua última tentativa, Bortoleto ficou perto do Q2, mas foi 7 milésimos mais lento do que Esteban Ocon, da Haas, o 15º. "Foi uma boa volta, mas não perfeita, não o suficiente para ir para o Q2", afirmou o brasileiro à Band. "Mas tem a corrida ainda", completou. Além dele, também ficaram na primeira parte do treino Carlos Sainz, Lance Stroll, Liam Lawson e Pierre Gasly. Os pilotos da McLaren e Lewis Hamilton, da Ferrari, foram os únicos a terminar o Q1 abaixo de 1min12s00.

No Q2, a disputa foi mais acirrada, com os pilotos na pista nos últimos minutos para garantir vaga na próxima fase. Yuki Tsunoda, Franco Colapinto, Nico Hulkenberg, Oliver Bearman e Esteban Ocon foram os eliminados.

Na definição da pole, Verstappen conseguiu 1min11s248 e conquistou a pole provisória no início do Q3. Nos momentos finais, porém, foi superado por Piastri, mas conseguiu retomar o posto. Logo atrás dele, porém, vinha Russell, que foi mais rápido e conquistou sua primeira pole na temporada e a segunda seguida em Montreal. A largada do GP do Canadá, 10ª etapa do Mundial, neste domingo está marcada para as 15h (de Brasília).

Confira o resultado do treino classificatório do GP do Canadá:

1º - George Russell (ING/Mercedes), 1min10s899

2º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min11s059

3º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), 1min11s120

4º - Kimi Antonelli (ITA/Mercedes), 1min11s391

5º - Lewis Hamilton (ING/Ferrari), 1min11s526

6º - Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), 1min11s586

7º - Lando Norris (ING/McLaren), 1min11s625

8º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), 1min11s682

9º - Isack Hadjar (FRA/RB), 1min11s867

10º - Alexander Albon (TAI/Williams), 1min11s907

11º - Yuki Tsunoda (JAP/Red Bull), 1min12s102 , no Q2

12º - Franco Colapinto (ARG/Alpine), 1min12s142

13º - Nico Hülkenberg (ALE/Sauber), 1min12s183

14º - Oliver Bearman (ING/Haas), 1min12s340

15º - Esteban Ocon (FRA/Haas), 1min12s634

16º - Gabriel Bortoleto (BRA/Sauber), 1min12s385, no Q1

17º - Carlos Sainz (ESP/Williams), 1min12s398

18º - Lance Stroll (CAN/Aston Martin), 1min12s517

19º - Liam Lawson (NZL/RB), 1min12s525

20º - Pierre Gasly (FRA/Alpine), 1min12s667

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

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Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

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Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.