Brasileiros e argentinos representam quase 25% dos jogadores do Mundial de Clubes

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Brasil e Argentina somam seis participantes entre as 32 equipes do Mundial de Clubes que está sendo realizado nos Estados Unidos. Entre os jogadores, porém, os dois países dominam, com 24,44%, com 224 dos 998 totais. A Espanha, em terceiro lugar, tem apenas 54 atletas.

Metade do elenco argentino campeão mundial na Copa do Mundo de 2022 está também no Mundial. Um deles é Lionel Messi, craque do Inter Miami, que integra o Grupo A da competição e tem como adversários o Al-Ahly, o Palmeiras e ainda o Porto, de Portugal.

Entre todos os jogadores, 26 já foram campeões do mundo com suas seleções. Além dos 13 argentinos, estão nove franceses que conquistaram a Copa em 2018 (Mbappé, Lloris, Dembelé, Lucas Hernández, Kimpembe, Giroud, Griezmann, Leimar e Pavard).

A Alemanha, campeã mundial de 2014, também tem representantes. São Thomas Muller e Manuel Neuer, os dois do Bayern de Munique. E até o time da Espanha, campeão em 2010, tem integrantes ainda em atividade no Mundial: Busquets e Sergio Ramos.

"A lista de participantes é um reflexo de um torneio que será o mais competitivo e inclusivo do futebol mundial, reunindo os melhores talentos de cada continente. Temos 26 campeões do mundo. É história sendo feita. Além disso, há 81 países representados. O Mundial ajuda o futebol a ser verdadeiramente global", diz o presidente da Fifa Gianni Infantino.

O Atlético de Madrid, que integra o grupo do Botafogo, é quem mais reúne campeões de Copas do Mundo, com seis atletas. Já o River Plate tem quatro.

BRASIL TEM 46 JOGADORES EM 20 EQUIPES ESTRANGEIRAS

Além de Palmeiras, Flamengo, Fluminense e Botafogo, o País soma 46 jogadores em 21 equipes estrangeiras do torneio. Os brasileiros estão em representantes de todos os continentes, com exceção do Auckland City, representante solo da Oceania.

A Europa é o continente que mais concentra brasileiros, com metade dos jogadores do País nos clubes estrangeiros. São 22 atletas em 10 equipes.

Em seguida, vem a Ásia, com 10 jogadores distribuídos em quatro times. Sete brasileiros jogam em três clubes africanos, enquanto outros seis estão em quatro equipes da América do Norte.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.