Plata e Alex Sandro treinam e reforçam o Flamengo contra o Espérance na estreia no Mundial

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O Flamengo realizou neste domingo, em Atlantic City, nos Estados Unidos, seu último treino antes da estreia no Mundial de Clubes. O técnico Filipe Luís ganhou boas notícias para a partida com o Espérance, da Tunísia, nesta segunda-feira, às 22h (horário de Brasília), no Lincoln Financial Field, na Filadélfia.

Alex Sandro e Gonzalo Plata, que estavam afastados em decorrência de lesões, participaram da última atividade antes do confronto da primeira rodada e devem ficar à disposição do treinador rubro-negro. Assim, o único desfalque será o meio-campista De la Cruz, que se recupera de lesão no joelho esquerdo.

O lateral-esquerdo Alex Sandro, que havia ficado fora de dois treinamentos anteriores realizados em Atlantic City, fez um trabalho físico separadamente na primeira parte do trabalho, mas participou do coletivo no gramado da Universidade de Stockton. Ele atuou nas duas partidas das Eliminatórias da Copa de 2026, voltou da seleção brasileira sentindo dores musculares por causa do desgaste físico e tem priorizado os treinamentos de força desde então.

Já o atacante Gonzalo Plata participou normalmente da atividade comandada por Filipe Luís e mostrou que está plenamente recuperado de um edema ósseo no joelho direito. O equatoriano não entra em campo desde 1º de maio, quando ajudou o Flamengo a derrotar o Botafogo-PB pela terceira fase da Copa do Brasil. Ainda sem ritmo de jogo, ele deverá ser opção no banco.

A principal dúvida é a presença de Jorginho, reforço vindo do Arsenal, na equipe titular. O meia tem treinado bem nos Estados Unidos e disputa vaga com Michael.

Além do Espérance, o Flamengo enfrentará o Chelsea, na sexta-feira, e o Los Angeles FC, no dia 24, pelo Grupo D do Mundial de Clubes, em busca de uma das duas vagas nas oitavas de final da competição.

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.