Bruno Pivetti é demitido do Operário-PR após nova sequência negativa na Série B

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Bruno Pivetti não é mais técnico do Operário-PR para a sequência da Série B do Campeonato Brasileiro. A decisão aconteceu após nova derrota no sábado, por 2 a 1, para o Athletic-MG, fora de casa, pela 12ª rodada, o que ampliou a sequência sem vitórias para quatro jogos no torneio. Junto a ele, seu auxiliar técnico, Ricardo Pagani, se desliga da equipe alvinegra.

"Pivetti nos deixa um legado de trabalho sério, dedicação e respeito à instituição. Por isso, agradecemos pelo o que foi construído nesse período. Seu nome seguirá ligado a um capítulo de conquista na nossa trajetória. Desejamos aos profissionais sucessos em seus próximos desafios", informou o clube.

Bruno Pivetti chegou ao Operário em dezembro do último ano e, nesta temporada, levou o time ao título do Campeonato Paranaense. Foram 33 jogos, com 12 vitórias, 13 empates e oito derrotas.

Em abril, o time também atravessou uma sequência de quatro jogos sem vencer, sendo três derrotas, mas a diretoria o manteve no cargo. Depois, o Operário emplacou três vitórias seguidas e ganhou confiança, mas voltou a oscilar.

Após ser eliminado nos pênaltis para o Vasco na terceira fase da Copa do Brasil, o time está há quatro jogos sem vencer, novamente com três derrotas e um empate. Com isso, ocupa a modesta 14ª colocação com 14 pontos, quatro a mais do que o Botafogo-SP, equipe que abre a zona de rebaixamento (Z-4) com dez.

Agora sem Pivetti, o Operário se prepara para a 13ª rodada. O time entra em campo na segunda-feira (23), às 19h, quando recebe o Novorizontino no Germano Kruger, em Ponta Grossa (PR). O adversário tem 23 pontos na vice-liderança.

Em outra categoria

Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.