Atlético-GO e Coritiba fazem jogo truncado e empatam sem gols pela Série B em Goiânia

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Apesar de algumas boas chances criadas, principalmente nos minutos iniciais, Atlético-GO e Coritiba ficaram no 0 a 0 neste domingo, em duelo válido pela 12ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. A partida foi disputada no Estádio Antônio Accioly, em Goiânia (GO).

O Atlético-GO, que vinha de vitória por 1 a 0 sobre o Athletico-PR, não conseguiu embalar uma sequência positiva para se aproximar do pelotão da frente. Com o empate, o time goiano chega a 15 pontos e ocupa a 13ª colocação.

Já o Coritiba ampliou sua sequência invicta para cinco jogos e garantiu a permanência no G-4 da Série B. Com 21 pontos, o time foi beneficiado pela derrota do Cuiabá para o Novorizontino por 3 a 0 e assumiu a quarta colocação ao levar vantagem no saldo de gols: 4 a 2.

O confronto entre Atlético-GO e Coritiba começou em ritmo acelerado, com ambas as equipes buscando o ataque e criando boas chances nos minutos iniciais. Apesar da movimentação ofensiva, faltou precisão nas finalizações para que o placar fosse aberto ainda na primeira metade da etapa inicial.

Aos 10 minutos, Alejo arriscou de fora da área e obrigou Pedro Morisco a fazer grande defesa, salvando o Coritiba ao espalmar para escanteio. O Coritiba respondeu cinco minutos depois, em lance claro de gol: após cobrança de escanteio, Dellatorre apareceu livre na pequena área, mas cabeceou para fora, desperdiçando a melhor chance do primeiro tempo. Pouco antes, Iury Castilho já havia levado perigo, também pelo alto, e os jogadores chegaram a pedir toque de mão, não marcado pela arbitragem.

A intensidade deu o tom na parte inicial do primeiro tempo, com as duas equipes alternando boas investidas ofensivas. No entanto, a queda de produção na reta final do primeiro tempo, somada aos erros de passe e à afobação nas finalizações, manteve o 0 a 0 no placar até o intervalo.

O segundo tempo começou no mesmo ritmo do início da primeira etapa, com os dois times buscando o gol e criando chances com perigo. O Atlético-GO era mais efetivo nas ações ofensivas, dominava o campo de ataque e tentava ditar o ritmo da partida.

O Coritiba, por sua vez, até chegou em alguns momentos, mas parecia confortável com o empate. A equipe valorizava a posse, quebrava o ritmo sempre que podia e buscava esfriar o jogo.

O grande problema do Atlético-GO foi a falta de precisão. O time chegava bem pelas laterais e criava volume ofensivo, mas pecava nas finalizações. Faltou capricho para transformar a pressão em gol e garantir os três pontos diante da torcida.

Pela 13ª rodada, o Atlético-GO volta a campo no próximo domingo (16), às 16h, diante do Volta Redonda, novamente em casa. Já o Coritiba recebe o Cuiabá no mesmo dia e horário, no estádio Couto Pereira, em Curitiba (PR).

FICHA TÉCNICA

ATLÉTICO-GO 0 X 0 CORITIBA

ATLÉTICO-GO - Paulo Vítor; Ruan Teixeira, Alix, Wallace e Guilherme Romão; Rhaldney, Willian Maranhão e Kauan (Luizão); Marcelinho (Talison), Sandro Lima (Caio Dantas) e Alejo Cruz (Shaylon). Técnico: Fabio Mathias.

CORITIBA - Pedro Morisco; Alex Silva, Maicon, Jacy (Tiago Cóser) e Bruno Melo (João Almeida); Filipe Machado (Geovane), Sebastián Gómez e Josué; Lucas Ronier, Iury Castilho (Clayson) e Dellatorre (Gustavo Coutinho). Técnico: Mozart.

CARTÕES AMARELOS - Willian Maranhão, Wallace e Guilherme Romão (Atletico-GO); Gabriel Leite (Coritiba).

ÁRBITRO - Yuri Elino Ferreira da Cruz (RJ).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Antônio Accioly, em Goiânia (GO).

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

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O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

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