Weverton elogia Al-Ahly e alerta Palmeiras no Mundial de Clubes: 'Favoritismo não ganha jogo'

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O desempenho do Palmeiras diante do Porto no empate sem gols na largada do Mundial de Clubes ainda repercute nos Estados Unidos. Mesmo ciente que poderia ter celebrado um triunfo caso caprichasse mais nas finalizações, o clube evita euforia e adota a humildade na preparação para encarar o egípcio Al-Ahly. Líder do elenco, o goleiro Weverton prega cautela com o rival de quinta-feira e ressalta que "favoritismo não ganha jogo" para manter os companheiros concentrados e longe do entusiasmo que tomou conta da torcida.

O segundo jogo do time alviverde no Mundial ocorre novamente no MetLife Stadium, em Nova Jersey, às 13 horas, de Brasília, na quinta-feira. E o clube vem se precavendo de todas as maneiras para não ser surpreendido e, ao mesmo tempo, aprimorando o que faltou diante dos portugueses pelos três pontos.

Weverton trabalhou bem diante do Porto e agora espera que o time se comporte ainda melhor contra um adversário perigoso, em sua visão. "É uma equipe que joga junto há muito tempo, está acostumada a grandes competições. Vamos voltar a competir com mais precisão para ter sucesso defensivamente e ofensivamente e sair com a vitória", afirmou o goleiro, garantindo que o Palmeiras está com a cabeça boa.

"Sabemos da pressão de jogar no Palmeiras, tem a cobrança por vencer sempre e é assim que funciona. Favoritismo não vence jogo, não dá vantagem nenhuma. Temos de ter bastante atenção, entender como jogam e tentar surpreender para vencer, que é o que importa", avaliou. "Será a nossa segunda partida e um resultado positivo é fundamental para classificação. Vamos nos preparar bem, sabendo que o adversário tem suas qualidades e está aqui porque tem valor, são campeões. Já enfrentamos eles duas vezes e sabemos o quanto é difícil."

Os dois encontros citados pelo goleiro foram em edições do Mundial. O Palmeiras ganhou por 2 a 0 em 2022, um ano após empate por 0 a 0 e derrota nos pênaltis na disputa pelo terceiro lugar no Catar.

"Faltou um detalhe no primeiro jogo. A equipe performou bem, fez aquilo que o Abel (Ferreira, treinador) tem pedido nessa semana de treinos. Agora é poder corrigir para no próximo jogo sair com a vitória", prosseguiu Weverton. "Toda partida tem sua dificuldade, não é porque é europeu ou sul-americano. Futebol são 11 contra 11, ninguém dá nada de graça, todos têm informações das outras equipes e como jogam. Foi um bom jogo competitivo, conseguimos competir bem contra qualquer equipe. Estreia sempre é difícil, a tensão é grande e faltou um detalhe que é o gol. Agora vamos seguir trabalhando para melhorar porque no segundo jogo vamos ter a mesma dificuldade", completou o camisa 21.

Por uma vitória e alívio na tabela, o Palmeiras treinou em dose dupla nesta terça-feira na Universidade da Carolina do Norte, em Greensboro. Além de observarem um vídeo dos egípcios, os palmeirenses foram a campo e aprimoraram questões táticas: transições defensivas e ofensivas e movimentações específicas.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.