Capitão do Urawa admite erro e se desculpa por gesto com rivais do River no Mundial de Clubes

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Capitão do Urawa Red Diamonds, o zagueiro Marius Höibraaten utilizou as redes sociais nesta quarta-feira para pedir desculpas públicas ao River Plate. O defensor foi duramente criticado pela imprensa argentina após não cumprimentar os jogadores da equipe rival, quebrando o protocolo do início do jogo entre as equipes, pela primeira rodada do Grupo E do Mundial de Clubes.

A cena chamou atenção por Höibraaten ser o único a passar reto pela fila dos jogadores do River, que aguardavam o cumprimento tradicional. A atitude foi interpretada como desrespeitosa após a vitória dos argentinos por 3 a 1, em partida disputada no estádio Lumen Field, em Seattle.

Em sua justificativa, o norueguês alegou confusão com o novo formato de cumprimento exigido pela organização do torneio. "Me esqueci de apertar as mãos porque a configuração era nova. Me confundi e estava na minha bolha, e não entendi o que deveríamos ter feito. Caminhei e não cumprimentei os jogadores do River Plate. Pareceu que não me importei com vocês (torcedores) e nem com os jogadores. Essa nunca foi minha intenção", escreveu ele.

O defensor ainda revelou que buscou se retratar diretamente com os jogadores argentinos após o apito final. "Me desculpei com os jogadores no vestiário depois da partida e agora me desculpo com vocês (torcedores). Tudo de melhor nos próximos jogos", completou em seu post.

Além da polêmica, Höibraaten teve participação negativa dentro de campo: ele falhou no lance que resultou em um dos gols do River Plate. A atuação abaixo do esperado somada ao episódio do pós-jogo ampliou as críticas ao jogador.

Com a derrota, o Urawa Reds é o lanterna do grupo, enquanto o River assumiu a liderança com três pontos. O próximo compromisso dos japoneses será no sábado, às 16h (de Brasília), contra a Inter de Milão, novamente em Seattle. Já o River volta a campo diante do Monterrey.

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.