Piastri diz que ele e Norris seguem liberados para disputas na pista após colisão no Canadá

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Apesar da colisão no fim do GP do Canadá, na etapa passada da Fórmula 1, os pilotos da McLaren vão seguir liberados para novas disputas na pista, afirmou Oscar Piastri nesta quinta-feira. A batida fez Lando Norris abandonar a corrida, sem impedir o companheiro de chegar em quarto lugar e garantir a permanência na liderança do Mundial de Pilotos.

"O que aconteceu no Canadá não foi ideal, mas ainda estamos livres para correr, ainda lutando pelo campeonato", disse Piastri, um dia antes dos primeiros treinos do GP da Áustria, em Spielberg. "Vamos continuar correndo e garantir que não haja mais contato entre nós."

Piastri rebateu os rumores de o incidente poderia levar a uma revisão das "regras papaya" internas da McLaren para disputas entre seus pilotos. Ou ainda que a colisão poderia antecipar uma eventual decisão da equipe britânica em favorecer Piastri na disputa pelo título, em detrimento de Norris.

O australiano assegurou que as regras da equipe continuam "as mesmas de sempre". "A primeira regra, independentemente de estar escrita ou não, é que os dois carros da mesma equipe não batam." O episódio no Canadá foi encerrado internamente com um pedido de desculpas de Norris.

Piastri indicou que o clima interno continua bom. "Embora no final das contas só possa ser um de nós (o campeão), acho que a situação tem que mudar drasticamente para começarmos a ter essas conversas, e elas estão muito distantes no momento. No momento, tudo o que posso pedir é uma chance justa de tentar ganhar o campeonato, e é isso que eu quero também. Então, não, não estou disposto a entrar nessas conversas de forma alguma."

A quarta colocação fez Piastri sustentar a liderança, com uma vantagem ainda maior, de 22 pontos sobre o vice-líder Norris (198 a 176). A McLaren não chega ao título do Mundial de Pilotos desde 2008, quando Lewis Hamilton foi campeão em uma disputa direta com o brasileiro Felipe Massa, então na Ferrari.

Em outra categoria

Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.