Novorizontino leva gol no começo e lamenta empate amargo com o Amazonas na Série B

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O Novorizontino foi surpreendido pela efetividade do Amazonas e ficou no empate por 1 a 1 na noite deste domingo. O time amazonense fez um gol rápido com Kevin Ramírez e teve outras boas chances, que só não entraram por conta da excelente atuação do goleiro Airton. O time paulista empatou com golaço de Matheus Frizzo, mas depois não converteu posse de bola na virada. A partida, válida pela 14ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, foi realizada no Jorge Ismael de Biasi, em Novo Horizonte (SP).

Com o empate, o Novorizontino tem 26 pontos, em terceiro lugar. Está atrás do líder Goiás, que tem 29, e Coritiba, com 27. O Avaí, com 23, completa o G-4. Já o Amazonas, apesar de continuar na zona de rebaixamento (Z-4), em 17º com 14 pontos, volta para casa com um ponto valioso diante de um dos líderes.

Mesmo fora de casa, o Amazonas surpreendeu ao abrir o placar logo aos cinco minutos. Após falta cobrada da defesa, Aldair Rodríguez briga pelo alto e cabeceia para Kevin Ramírez, já dentro da área. Com muita categoria, ele deu um toque por cobertura para vencer o goleiro Airton.

O Novorizontino manteve a tranquilidade para reagir e até balançou a rede com Pablo Diego, mas a arbitragem marcou impedimento, confirmado pelo VAR. Depois, um possível pênalti foi analisado a favor do time paulista após Pablo Diego ficar no chão, mas nada foi marcado.

Até que aos 46 minutos, o Novorizontino empatou com Matheus Frizzo. O jogador recebeu na intermediária e acertou um belo chute, no ângulo, sem chance de defesa para o goleiro Pedro Caracoci.

Na volta do intervalo, o Amazonas novamente assustou no começo em chute cruzado de Kevin Ramírez, que exigiu boa defesa de Airton. O Novorizontino respondeu com Fábio Matheus, que recebeu no meio e arriscou, mas o goleiro defendeu em dois tempos.

O Amazonas ainda teve duas boas oportunidades. Uma novamente com Kevin Ramírez, que ficou com rebote e chutou colocado, tirando do goleiro, mas também do gol. Outra com Fabiano, que pegou de primeira da entrada da área, mas Airton saltou bem para espalmar.

O Novorizontino conseguiu responder quando Léo Natel completou dentro da área, mas para fora. Lucca também apareceu para completar o escanteio de cabeça, mas a bola saiu por cima. Mesmo com ampla vantagem na posse de bola, o Novorizontino não conseguiu a virada.

Os dois times voltam a campo no próximo fim de semana para a 15ª rodada. No sábado, às 20h30, o Amazonas recebe o Athletico-PR no Carlos Zamith, em Manaus (AM). No domingo, às 18h30, é a vez do Novorizontino fazer duelo paulista com o Botafogo na Arena NicNet, em Ribeirão Preto (SP).

FICHA TÉCNICA

NOVORIZONTINO 1 X 1 AMAZONAS

NOVORIZONTINO - Airton; Igor Formiga, César Martins, Patrick e Fábio Matheus; Jean Irmer, Marlon (Luís Oyama) e Matheus Frizzo (Tavinho); Bruno José (Airton Moisés), Léo Natel (Lucca) e Pablo Dyego (Óscar Ruíz). Técnico: Umberto Louzer.

AMAZONAS - Pedro Caracoci; Matheus Blade (Wellington Nascimento), Rafael Vitor e Fabiano; Thomás Luciano (Akapo), Larry Vásquez, Domingos (Robertinho), Rafael Tavares (Victor Hugo) e Durmisi (Rafael Monteiro); Kevin Ramírez e Aldair Rodríguez. Técnico: Guilherme Alves.

GOLS - Kevin Ramírez, aos cinco, e Matheus Frizzo, aos 46 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - Patrick e Marlon (Novorizontino); Pedro Caracoci, Wellington Nascimento e Domingos (Amazonas).

ÁRBITRO - Sávio Pereira Sampaio (DF).

RENDA - R$ 17.800,00.

PÚBLICO - 1.115 pagantes (1.314 presentes).

LOCAL - Estádio Jorge Ismael de Biasi, em Novo Horizonte (SP).

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No Outubro Rosa, mês dedicado ao combate da doença, oncologista da Imuno Santos esclarece estratégicas de prevenção e tratamento

O que você faria se pudesse prever um tumor? Com o avanço da ciência e tecnologia, já é possível saber, antes mesmo da apresentação de sintomas, se uma pessoa tem ou não predisposição para a doença. Neste mês de conscientização do câncer de mama, que deve afetar mais de 73,6 mil mulheres no Brasil em 2025, segundo o Ministério da Saúde e o Inca (Instituto Nacional de Câncer), o rastreamento genético é uma potente aliada da medicina. 

A oncologista da Imuno Santos, Suelli Monterroso, explica que o exame é um complemento importante aos métodos tradicionais, como a mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética. ”O teste genético pode ser feito para identificar mutações hereditárias no DNA que possam evoluir para doenças cancerígenas, neurológicas e cardíacas. Isso permite escolhas estratégicas, como antecipação e aumento da frequência de análises de rastreamento, o que amplia as chances de cura em casos de detecção de tumores em estágios iniciais”, destaca.

Outra medida para quem possui alta probabilidade de ter neoplasia mamária, são as cirurgias preventivas redutoras de risco. A mastectomia, por exemplo, remove uma ou ambas as mamas e reduz em até 90% as chances do diagnóstico de câncer de mama em quadros de mutações genéticas ou forte histórico familiar. 

Homens também são afetados

Embora o câncer de mama seja mais comum em mulheres, homens também podem desenvolver a doença. No Brasil, desconsiderando  os tumores de pele não melanoma, é o que mais acomete mulheres. Apesar de representar apenas 1% dos casos, o sexo masculino também faz parte do universo de suscetívis a doença. O diagnóstico raro, se comparado a incidência no público feminino (1 a cada 8 mulheres), alerta para a importância da atenção redobrada. 

“A presença de um nódulo, geralmente duro, irregular e indolor, é o sintoma mais encontrado nos consultórios. Entretanto, os mamilos podem apresentar indícios como edema cutâneo na pele, dor, descamação, ulceração, secreção papilar e hiperemia. Por isso, é fundamental que todos criem o hábito de fazer o autoexame em momentos como o do banho, em que a sensibilidade é maior”, enfatiza a oncologista. 

Redução de mortalidade

De acordo com o Governo Federal, o câncer de mama é a primeira causa de morte por tumor em mulheres no Brasil e em 2023 registrou mais de 20 mil óbitos pela doença. No entanto, graças a ampliação da faixa etária para a realização de mamografia pelo SUS (Sistema Único de Saúde), a tendência é que essa mortalidade seja reduzida. 

Agora, as mulheres de 40 a 49 anos têm direito a mamografia pelo SUS, mesmo que não apresentem anomalias. Outra novidade é que o rastreamento ativo será realizado a cada dois anos até os 74 anos de idade. Até então, o exame preventivo era obrigatório entre 50 e 69 anos. A ação de combate é fundamental, considerando que o envelhecimento é um fator de risco e cerca de 60% dos casos de câncer de mama são diagnosticados nesta fase da vida. 

Tratamento

O diagnóstico de câncer de mama só é confirmado mediante a biópsia. O tratamento adequado varia de acordo com o tipo e estágio do tumor, e pode consistir em procedimentos como cirurgia (cirurgia conservadora da mama ou mastectomia), quimioterapia, imunoterapia, radioterapia e hormonioterapia.

Dados apontam que 72% dos brasileiros sofrem de distúrbios do sono; médico alerta para os riscos à saúde e ensina hábitos simples que fazem diferença na hora de descansar



Muitas pessoas encaram o sono como um luxo ou uma perda de tempo. No ritmo acelerado da vida moderna, sacrificar algumas horas de descanso parece uma forma de ser mais produtivo. No entanto, segundo especialistas, essa visão é um equívoco. A ciência tem mostrado que o descanso noturno tem um impacto em diversos aspectos da nossa saúde, tanto física quanto mental.

De acordo com estudos realizados pela Fiocruz em 2023, 72% da população brasileira tem alguma doença relacionada ao sono. O sono de qualidade é um dos pilares mais importantes para uma boa saúde, tão imprescindível quanto a alimentação saudável e a prática regular de exercícios. 

“Durante o sono, o corpo não está parado, mas sim em um estado de reparo e regeneração. É nesse período que o sistema imunológico se fortalece, aumentando nossa capacidade de combater infecções. A privação crônica de sono está relacionada a um maior risco de desenvolver problemas de saúde graves, como obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares”, comenta o neurologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Edson Issamu Yokoo.

Além dos benefícios físicos, o sono desempenha um papel na saúde mental e cognitiva. Ele é fundamental para a consolidação da memória e para o processamento de informações que acumulamos ao longo do dia. 

“Uma boa noite de sono melhora a capacidade de aprendizado, a concentração e a resolução de problemas. A falta de sono, por sua vez, pode levar a problemas como irritabilidade, ansiedade e até mesmo quadros de depressão”, explica o médico.

Um estudo publicado no Psychological Bulletin, da American Psychological Association, apontou por meio da análise de diversos estudos sobre o tema que a privação do sono por uma ou mais noites resulta no aumento de sintomas de ansiedade e preocupação.

“O bem-estar emocional também é regulado pelo sono. Quando dormimos bem, nosso corpo consegue gerenciar melhor os hormônios do humor, permitindo que controlemos nossas emoções para reagir de forma mais equilibrada aos desafios diários. Uma noite mal dormida pode nos deixar mais sensíveis e propensos a mudanças de humor”, aponta o neurologista.

Para entender como o sono funciona, é preciso falar da melatonina. Este hormônio, produzido naturalmente pela glândula pineal no cérebro, é o responsável por regular nosso relógio biológico. 

“A produção desse hormônio aumenta com a escuridão, sinalizando ao corpo que é hora de se preparar para dormir. A luz, especialmente a luz azul de telas de celulares e computadores, suprime a produção de melatonina, o que explica por que usar o celular antes de dormir atrapalha o sono”, comenta Yokoo.

Quebrando alguns mitos sobre o sono

Apesar da importância do sono, muitas crenças populares ainda confundem as pessoas. Segundo o neurologista, é um mito, por exemplo, que se pode compensar a falta de sono no fim de semana. 

“Embora dormir mais ajude a se sentir melhor, a ´dívida de sono’ acumulada durante a semana não é totalmente resolvida e continua a afetar o corpo. Outro mito comum é que roncar é normal. O ronco é um sinal de que existe obstrução física/mecânica parcial  nas vias respiratórias durante o sono. O turbilhonamento do ar quando passa por esta obstrução é que dá o som de ronco”, explica o neurologista.

Segundo o especialista, a apneia é quando existe uma parada respiratória temporária durante o sono, que pode levar à dessaturação de oxigênio sanguíneo. “A presença de ronco aumenta muito a chance de se ter apneia, que leva à consequências variadas no cérebro, desde prejudicar os ciclos do sono até causando pequenas lesões isquêmicas cerebrais, podendo ocasionar à situação de Acidente Vascular Encefálico e crises epilépticas ou demências. Ou seja, o ronco não é um sinal da apneia, mas um potencial causador da condição”, comenta o médico.

Yokoo aponta ainda mais um mito, aquele que diz que o cochilo a tarde sempre é benéfico. Segundo ele, um cochilo curto e bem sincronizado (geralmente de 20 a 30 minutos) pode ser ótimo para melhorar o humor, a atenção e o desempenho. No entanto, cochilos longos ou tirados muito tarde no dia podem atrapalhar o sono noturno. Se você tem dificuldade para dormir à noite, pode ser melhor evitar cochilos.

“Tem também a ideia de que quanto mais tempo você dorme, melhor, que é mito. O ideal para a maioria dos adultos é [dormir] entre 7 e 9 horas por noite. Dormir em excesso consistentemente pode estar associado a problemas como diabetes e depressão”, explica.

O neurologista da Rede de Hospitais São Camilo aponta algumas dicas importantes para melhorar a qualidade do sono:

  • Crie uma rotina: Tente ir para a cama e acordar no mesmo horário todos os dias, até nos fins de semana.
  • Controle o ambiente: Mantenha o quarto escuro, silencioso e com uma temperatura agradável.
  • Desconecte-se: Evite o uso de telas pelo menos uma hora antes de dormir.
  • Relaxe: Realize atividades relaxantes antes de dormir, como ler um livro ou tomar um banho morno.

“Vale ressaltar que priorizar o sono não é um ato de preguiça, mas sim um investimento na sua saúde e bem-estar físico e mental a longo prazo, melhorando a qualidade de vida do paciente”, finaliza o neurologista.

Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR.