Djokovic avança com 22 aces e soma 98 vitórias em Wimbledon; Gauff cai na estreia

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Novak Djokovic iniciou sua caminhada em Wimbledon com uma vitória segura, ainda que não sem sustos. Sete vezes campeão no All England Club, o sérvio confirmou o favoritismo diante do francês Alexandre Muller, vencendo por 3 sets a 1, com parciais de 6/1, 6/7(7), 6/2 e 6/2, em 3h21 de jogo. Atual número 6 do ranking, Djokovic oscilou após um primeiro set dominante, mas retomou o controle nos sets finais, mostrando regularidade e bom aproveitamento com o saque - foram 22 aces ao longo da partida.

Logo no primeiro set, o sérvio impôs seu ritmo habitual: quebrou o saque de Muller três vezes e fechou com autoridade em 6/1. A postura agressiva e a leitura de quadra estavam intactas. No entanto, a segunda parcial foi marcada por games longos e mais equilibrados. Muller cresceu nos ralis, salvou break points em momentos críticos e forçou o tie-break, fechando em 9/7, empatando o jogo.

A partir dali, Djokovic voltou a tomar conta da partida. No terceiro set, controlou os pontos com maior profundidade nos golpes e fez 6/2, voltando a ditar o ritmo sem dar espaços ao adversário. No quarto e último set, quebrou cedo, manteve a consistência e selou a classificação com 6/3. Em sua 19ª participação em Wimbledon, Djokovic soma agora 98 vitórias no torneio - apenas Federer tem mais. Na próxima fase, enfrentará o britânico Daniel Evans.

Entre os outros destaques do dia, Taylor Fritz protagonizou uma virada dramática contra o francês Giovanni Perricard. Após perder os dois primeiros sets em tie-breaks e ver o adversário abrir 5/1 no quarto set, o americano reagiu de forma impressionante. Defendeu até mesmo o saque mais rápido da história do torneio (246 km/h) e venceu por 6/7(6/8), 6/7(8/10), 6/4, 7/6 (8/6) e 6/4. "Foi um jogo maluco", disse Fritz. "Tive que manter a cabeça no lugar e esperar as chances aparecerem."

Já o francês Arthur Rinderknech protagonizou uma das maiores surpresas da primeira rodada ao eliminar Alexander Zverev. Em duelo que se estendeu por dois dias, ele derrotou o número 3 do mundo por 3 sets a 2, com parciais de 7/6(7/3), 6/7(8/10), 6/3, 6/7(5/7) e 6/4. "Minhas pernas ainda estão tremendo. Este esporte é difícil, mas que momento lindo!", declarou o francês, celebrando sua primeira vitória contra um top 5 e chamando Wimbledon de "a quadra mais bonita do mundo".

No feminino, a surpresa do dia veio com a queda precoce de Coco Gauff. Número 2 do mundo e campeã de Roland Garros, a americana voltou a tropeçar na grama de Londres ao ser eliminada pela ucraniana Dayana Yastremska, 42ª colocada do ranking, com parciais de 6/4 e 6/3. Wimbledon segue sendo um território hostil para Gauff, que, apesar do talento precoce e dos resultados expressivos em outros pisos, ainda não conseguiu passar das oitavas de final na grama sagrada.

Gauff é agora a terceira top 10 eliminada ainda na estreia, depois das quedas de Paula Badosa e Qinwen Zheng.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.