Wimbledon começa com 'zebras' e cabeças de chaves caindo logo na estreia

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A edição 2025 de Wimbledon ainda não chegou ao fim do seu segundo dia de disputas. Mas as "zebras" já se tornaram a marca da competição disputada em Londres desde segunda-feira. Nomes de peso, como o alemão Alexander Zverev, 3º do mundo, o russo Daniil Medvedev, duas vezes semifinalista do Grand Slam britânico, e Coco Gauff, número 2 do mundo e campeã de Roland Garros, a americana voltou a tropeçar na grama de Londres ao ser eliminada pela ucraniana Dayana Yastremska, 42ª colocada do ranking.

Somente na chave masculina já são 13 derrotas de cabeças de chave entre segunda e esta terça-feira. Na disputa feminina, nove já caíram, incluindo Jessica Pegula, terceira do ranking, que vinha de título na grama em Bad Homburg, na Alemanha, e a chinesa Qinwen Zheng, número seis e vice-campeã do Aberto da Austrália de 2024.

No masculino, a lista é encabeçada pelo alemão Alexander Zverev, número 3 do mundo. Ele foi eliminado pelo francês Arthur Rinderknech, atual 72º do mundo, em cinco sets. O italiano Lorenzo Musetti (7º cabeça de chave) e o dinamarquês Holger Rune (8º) foram batidos por tenistas que vieram do qualifying.

O italiano, semifinalista em Roland Garros, foi batido pelo georgiano Nikoloz Basilashvili, 126º do ranking. E Rune foi superado pelo chileno Nicolas Jarry, apenas o 143º do mundo. Medvedev, quatro vezes finalista de Grand Slam, é o cabeça número nove.

Outros a decepcionar foram o argentino Francisco Cerúndolo (16º), o francês Ugo Humbert (18º), o australiano Alexei Popyrin (20º), o grego Stefanos Tsitsipas (24º), o canadense Denis Shapovalov (27º), o casaque Alexander Bublik (28º), o americano Alex Michelsen (30º), o holandês Tallon Griekspor (31º) e o italiano Matteo Berrettini (32º).

Na chave feminina, caíram também a espanhola Paula Badosa (9ª), a letã Jelena Ostapenko (20ª), campeã de Roland Garros de 2017, a checa Karolina Muchova (15ª), a polonesa Magdalena Frech (25ª) e a americana McCartney Kessler (32ª).

Fora da lista de favoritas, a tunisiana Ons Jabeur também foi eliminada precocemente. Atual 59ª do mundo, a duas vezes vice-campeã de Wimbledon abandonou na estreia porque não aguentou o forte calor do verão londrino, que vem surpreendendo os tenistas.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.