Bia Haddad perde de 110ª do mundo e cai na 2ª rodada em Wimbledon

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Após fazer sua melhor partida na grama nesta temporada, na estreia, Beatriz Haddad Maia caiu de produção nesta quarta-feira e foi eliminada na segunda rodada de Wimbledon. A número 20 do mundo foi superada pela húngara Dalma Galfi, 110ª do ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (9/7) e 6/1.

Bia fez um set inicial muito equilibrado contra a húngara, apesar de oscilações em momentos importantes. Mas perdeu confiança na segunda parcial e chegou a estar perdendo por 5/0. Mesmo irregular, Galfi exibiu maior solidez em seus games de saque e sacramentou a vitória em 1h43min.

Com a derrota, Bia não consegue repetir a campanha do ano passado, quando alcançou a terceira rodada em Wimbledon. O revés, portanto, pode custar algumas posições no ranking da WTA.

O equilíbrio do primeiro set entre Bia e Dalma Galfi podia ser atestado pelos números. Cada uma obteve uma quebra de saque. Ambas anotaram a mesma quantidade de bolas vencedoras (15) e os erros não forçados tiveram a brasileira com ligeira "vantagem": 21 a 19.

A húngara obteve a primeira quebra do jogo, no sétimo game. Mas hesitou ao sacar para fechar a parcial. Bia aproveitou a chance, devolveu a quebra e igualou o placar. A brasileira também salvou set points no parelho tie-break, em que Galfi só conseguiu fechar em sua quinta chance. A parcial teve duração de 1h11min.

Após o revés, Bia não conseguiu manter o ritmo de jogo e viu a húngara se impor em quadra. Galfi faturou duas quebras de saque em série e abriu 4/0. A brasileira seguiu acumulando erros não forçados (foram 32 ao longo da partida) e não esboçou reação. Sem hesitar desta vez, a húngara confirmou a vitória.

MELO E MATOS VENCEM ORLANDO LUZ E AVANÇAM

Também nesta quarta a chave masculina de duplas contou com duelo brasileiro. E Marcelo Melo e Rafael Matos levaram a melhor sobre Orlando Luz. A parceria totalmente nacional superou Luz e o experiente croata Ivan Dodig de virada, por 2 sets a 1, com parciais de 6/7 (5/7), 7/6 (7/5) e 6/4, em uma batalha de 3h05min.

Os próximos adversários dos campeões do Rio Open em Londres vão sair do confronto entre os locais britânicos Lui Maxted e Connor Thomson, convidados da organização, e a dupla formada pelo croata Nikola Mektic e pelo neozelandês Michael Venus, cabeças de chave número oito.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.