Yaya substitui a lesionada Ana Vitória na Copa América de futebol feminino

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Ana Vitória estava empolgada com o trabalho de Arthur Elias e cheia de confiança em brilhar na seleção brasileira na Copa América do Equador, a partir do dia 12 de julho. Mas tudo mudou para a meio-campista, agora mais uma torcedora da equipe. Ela acabou cortada por causa de uma lesão muscular no posterior da coxa direita, dando lugar para a corintianas Yaya.

O problema de Ana Vitória surgiu no treino anterior ao amistoso diante da França - derrota de virada por 3 a 2 em Grenoble. As dores a fizeram ser cortada até do banco de reservas do último jogo preparatório antes da Copa América. Como não se recuperou a tempo, ela acabou cortada.

"A comissão técnica da seleção brasileira feminina informa que a atleta Ana Vitória foi desconvocada para disputa da Copa América. O torneio acontece em Quito, no Equador, e vai de 12 de julho a 2 de agosto. A atleta foi desconvocada em razão de uma lesão na região posterior da coxa direita, diagnosticada após avaliação médica e exame de imagem", revelou a CBF na terça-feira à noite.

Como já tinha um grupo maior convocado para os treinos na Granja Comary, em Teresópolis, com sete atletas "suplentes", Arthur Elias não sofreu para anunciar a substituta. A corintiana Yaya já iria treinar com a seleção e depois de ir as amistosos recentes, já vinha com entrosamento e ritmo ao lado das companheiras.

Os treinos da seleção feminina na região serrana do Rio vão desta quinta-feira até o dia 10 de julho, quando a equipe embarca para Quito para a estreia contra a Venezuela, dia 13, às 21 horas (de Brasília). O Brasil ainda encara Bolívia (dia 16), Paraguai (22) e Colômbia (25), antes da disputa do quinto lugar ou das semifinais.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.