Verstappen evita falar sobre rumores de ida à Mercedes na F-1: 'Não tenho muito a acrescentar'

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Max Verstappen quebrou o silêncio - ainda que de forma contida - sobre os rumores de uma possível transferência para a Mercedes. Em entrevista à Viaplay, o tetracampeão da Fórmula 1 evitou alimentar as especulações e reforçou que sua permanência ou não na Red Bull será uma decisão pessoal.

"Não tenho muito a acrescentar. Quanto mais eu falo sobre isso, mais vai sair na mídia. E eu certamente não quero isso. Eu determino meu próprio futuro", disse o holandês de 27 anos.

As declarações vieram após comentários do chefe da Mercedes, Toto Wolff, que admitiu interesse em Verstappen. O nome do piloto passou a circular nos bastidores como uma opção para substituir George Russell, cujo contrato termina no fim desta temporada. Russell, inclusive, disse que as tratativas sobre a sua renovação estavam atrasadas por causa da possibilidade de chegada do holandês.

Wolff, no entanto, negou que a situação de Russell tenha sido afetada: "Não há atraso no contrato do George. Já sabíamos há tempos quais eram nossos prazos", afirmou ao canal Sky Sports. "Como chefe de equipe responsável pela melhor marca de carros do mundo, é natural explorar o que um tetracampeão mundial pretende fazer no futuro. Mas isso não tem impacto na renovação com o George."

Apesar do contrato com a Red Bull ir até 2028, Verstappen teria cláusulas de desempenho que podem abrir brechas para uma saída antecipada. Após abandonar o GP da Áustria, no último domingo, devido a uma colisão com o piloto da Mercedes, Kimi Antonelli, Verstappen ocupa atualmente o terceiro lugar na classificação no Mundial de Pilotos, com 155 pontos.

Sobre a temporada atual, o piloto se mostrou cauteloso: "Claro que teremos atualizações, então não dá pra dizer agora se a temporada está sendo bem-sucedida ou não. Acho que isso ficará mais claro após as férias de verão. Mas estou tranquilo. Continuo fazendo meu trabalho."

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.