Guilherme Alves deixa o Amazonas após derrota em casa para o Athletico-PR na Série B

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Guilherme Alves não comandará mais o Amazonas na sequência da Série B do Campeonato Brasileiro. Após a derrota por 1 a 0 para o Athletico-PR no estádio Carlos Zamith, no sábado, pela 15ª rodada, o treinador e o clube rescindiram o contrato em comum acordo, anunciou o time, na noite deste domingo.

A decisão veio em reunião realizada logo após à partida. Alves vinha tendo um bom desempenho em casa no comando da equipe amazonense, mas ambas as partes decidiram por encerrar o ciclo.

Em 11 jogos no comando do time manauara, o treinador acumulou três vitórias, quatro empates e quatro derrotas, a última diante do Athletico-PR. Após um bom Paulistão no comando do Velo Clube, onde manteve o time de Rio Claro na elite estadual, Guilherme Alves chegou ao Amazonas no início da Série B.

Depois de 15 jogos, o Amazonas somou apenas 14 pontos, com 31,1% de aproveitamento, o que o deixa na penúltima posição, só na frente do novato Athletic-MG, com 12 pontos. Os dois estão na zona de rebaixamento para a Série C ao lado de Volta Redonda e Paysandu, ambos também com 14 pontos.

Ex-atacante de grandes clubes, como São Paulo, Corinthians, Grêmio, Botafogo, Vasco e Cruzeiro ele também atuou na Espanha (Rayo Vallecano) e na Arábia (Al-Ittihad). Em 1999, ele marcou 28 gols pelo Atlético Mineiro e foi o artilheiro do Brasileirão.

Guilherme se aposentou em 2005, com 512 gols. Seis anos depois, em 2011, iniciou carreira de treinador no Ipatinga, de Minas Gerais. Mas passou apenas por times de porte médio, tanto no interior paulista, como Marília, Linense, e Água Santa, como pelo território nacional, dirigindo, por exemplo, Paysandu e Vila Nova-GO.

Mas ele nunca se dedicou exclusivamente ao futebol, porque cuidava de seus negócios, centralizados em Marília (SP), sua cidade natal. Muito bem estabilizado financeiramente, ele agora pretende se dedicar mais à carreira de treinador, esperando por melhores oportunidades.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.