Di María é apresentado no Rosario Central para último grande capítulo de sua carreira

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O reencontro de Ángel Di María com o Rosario Central foi marcado por emoção, lágrimas e promessas. Apresentado nesta segunda-feira diante da imprensa e de torcedores no Gigante de Arroyito, o camisa 11 de 37 anos confirmou aquilo que era desejo público há anos: voltar ao clube do coração. Após o Mundial de Clubes disputado pelo Benfica, o atacante retornou à Argentina e sacramentou o último grande capítulo de sua carreira - aquele que ele próprio define como 'mais especial'.

"Estou feliz com a minha família, era o que eu desejava: jogar outra vez no Central. Voltar a morar em Rosário, vestir essa camisa... É mais do que tudo que fiz na minha carreira", afirmou, antes de se emocionar e interromper brevemente a fala.

O vínculo é afetivo, mas também prático: Di María chega em plena atividade, após fazer 44 partidas, marcar 19 gols e dar nove assistências pelo Benfica na temporada europeia. Seu desempenho recente, inclusive, foi decisivo na campanha do clube português no Mundial de Clubes. Aos 37 anos, o campeão mundial pela Argentina ainda se sente competitivo - e deixa claro que não volta apenas para reviver boas memórias.

"Me falta ser campeão com o Central. Já cumpri o sonho de voltar. Agora quero ganhar algo aqui. É o único título que falta", declarou o camisa 11, recebendo aplausos.

Ao mesmo tempo, demonstrou conhecer o desafio. Questionado sobre o futebol argentino, citou a intensidade do jogo e os confrontos físicos como diferenciais em relação à Europa. "Vai depender de mim conseguir mostrar minhas habilidades", avaliou, lembrando do primeiro impacto que teve ao enfrentar o Boca Juniors no começo da carreira.

No sábado, o Rosario Central estreia no Campeonato Argentino contra o Godoy Cruz, e a torcida já sonha com a presença do ídolo em campo. Di María, no entanto, despistou e deixou a decisão nas mãos do técnico Ariel Holan. "Se eu vou estar lá ou não, perguntem para o Ariel. Mas com certeza vai ser algo muito legal no sábado", sorriu.

O retorno ao Central é também uma decisão familiar. Com suas filhas, esposa e amigos vivendo intensamente a paixão pelo clube, Di María contou que assistir aos jogos do time em casa sempre foi rotina. "A mais nova fica mais tensa do que eu. Entrar com elas em campo era outro sonho que eu tinha. Estou mais do que feliz."

No fim, confirmou o que todos esperavam: o Rosario Central será seu último clube como jogador. "Vou me aposentar aqui. Por momentos achei que não conseguiria voltar, mas a paixão... ela sempre foi maior que os obstáculos."

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.