Goiás tenta retomar liderança da Série B contra o pressionado Criciúma

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Buscando retomar a liderança da Série B do Campeonato Brasileiro, o Goiás volta a campo na noite desta terça-feira, quando a partir das 19h30 recebe o Criciúma no estádio Hailé Pinheiro, em Goiânia (GO), em partida que encerra a 15ª rodada da competição nacional.

Após ser derrotado por CRB (2 a 0) e Athletic-MG (2 a 1), o time goiano superou a Chapecoense fora de casa por 2 a 1 na última rodada e retorna aos seus domínios tentando se manter vivo na briga pela liderança, tomada ao decorrer desta rodada pelo Coritiba, com 30 pontos, um a mais em relação ao Goiás.

Do outro lado, vindo de vitória sobre o Amazonas (3 a 2), um empate por 1 a 1 com o América-MG e uma dura derrota por 2 a 1 no clássico com o Avaí na última rodada, o Criciúma tem 16 pontos e tenta fugir da zona de queda, já que tem apenas dois de vantagem para Paysandu, Volta Redonda e Amazonas, primeiros times na zona de rebaixamento.

Para retomar uma boa sequência de resultados na Série B, o Goiás confia na força de sua torcida na capital goiana para seguir vivo na briga pelo acesso e liderança. E a vitória sobre a Chapecoense na última rodada animou o treinador Vagner Mancini, que vê o time "retornando à normalidade".

"Sabíamos que mais cedo ou mais tarde voltaríamos a vencer. A pressão existia, mas era nossa, interna. Temos um bom elenco, somos líderes do campeonato, mas o jogo contra o Athletic fugiu do que esperávamos. Era fundamental retomar o desempenho e isso aconteceu diante de um adversário que vem fazendo uma boa campanha em Chapecó", afirmou o treinador.

Para esta partida, Mancini inclusive não deve fazer mudanças no time titular em relação à equipe que foi à campo em Chapecó, já que não tem jogadores suspensos ou lesionados.

Já o Criciúma, que busca uma recuperação urgente na competição nacional, terá de fazer mudanças para o duelo decisivo nas pretensões do time catarinense. O meio-campo Juninho sentiu uma mialgia na panturrilha direita e foi ausência no treino do Criciúma na sexta-feira.

O mesmo aconteceu com o goleiro Alisson nesta semana, porém a mialgia foi na coxa. Entretanto, o departamento médico tranquilizou o quadro dos atletas, que não deve ser problema.

Para completar, o lateral-direito Marcinho foi expulso aos 37 minutos do segundo tempo, com isso, é desfalque certo. Sem ele, a vaga na lateral-direita fica em aberto. Jhonatan larga na frente, porém o defensor Léo Alaba segue na briga.

Em contrapartida, uma mudança já está praticamente certa. O lateral-esquerdo Felipinho herdará a vaga de Luiz Henrique, meia, no setor.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.