Coritiba marca no fim, defende liderança na Série B e aumenta jejum do CRB

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Em um bom jogo no estádio Rei Pelé, em Alagoas, o empate sem gols entre CRB e Coritiba era enganoso nesta quinta-feira. Abrindo a 16ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, com os goleiros Pedro Morisco, do time paranaense, quanto Matheus Albino, do time alagoano, operando diversos milagres, o Coritiba conseguiu a vitória por 1 a 0 já na reta final, quando Gustavo Coutinho converteu o pênalti, aos 44 minutos, e impôs a quarta derrota seguida do CRB.

Com os três pontos, o Coritiba alcançou a quarta vitória seguida e emplacou o nono jogo sem perder, somando 33 pontos, na ponta da tabela. Já o CRB vive momento de baixa. Foi a quarta derrota seguida, estacionado com 21 pontos, no meio da tabela, em 10º lugar.

O CRB começou a partida se impondo diante do seu torcedor e com um minuto já teve um gol anulado, por toque de mão de Breno Herculano antes da finalização. O time da casa seguiu em cima e obrigou pelo menos três defesas difíceis de Pedro Morisco, em chutes de Matheus Ribeiro e Gegê, ambos da entrada da área.

O Coritiba tinha dificuldade de segurar a bola e pouco era efetivo no ataque, tanto que terminou a primeira etapa sem nenhuma finalização à gol. Enquanto isso, o CRB atacava, mas seguiu parando em Morisco, que na reta final evitou outro gol, desta vez em uma bomba de Higor Meritão, mandando para escanteio.

O Coritiba voltou do intervalo arriscando mais e ofensivo. Wallisson bateu forte e Matheus Albino defendeu. Na sequência, foi a vez de Dellatorre para em grande defesa do goleiro alagoano. O CRB respondeu a altura, com Meritão e Pedro Morisco operou um milagre. Quando a bola passou pelo goleiro, Maicon salvou em cima da linha.

Assim como na primeira etapa, o CRB voltou a tomar conta da partida, com mais posse de bola, porém a chuva apertou em Maceió, deixando o jogo mais lento e truncado. Quando o empate parecia ser o resultado final, aos 44 minutos, Nicolas Careca cabeceou e a bola bateu na mão de Segovia. Gustavo Coutinho cobrou o pênalti de segurança, no meio do gol, e decretou a vitória do Coritiba, defendendo a liderança da Série B.

O Coritiba volta a campo dia 19, quando recebe o Paysandu às 18h30, no estádio Couto Pereira. Já o CRB atua na quinta-feira (dia 17), diante do Operário-PR, às 19h30, no estádio Germano Krüger, no duelo que abre a 17ª rodada da Série B.

FICHA TÉCNICA

CRB 0 X 1 CORITIBA

CRB - Matheus Albino; Weverton, Henri, Fábio Alemão (Segovia) e Matheus Ribeiro; Higor Meritão, Gegê (Crystopher) e Danielzinho (Giovanni); Thiaguinho (Vinícius Nunes), Breno Herculano e William Pottker. Técnico: Eduardo Barroca.

CORITIBA - Pedro Morisco; Zeca, Maicon, Jacy e João Almeida; Wallisson (Vini Paulista), Sebastián Gómez e Josué (Carlos de Pena); Clayson (Nicolas Careca), Dellatorre (Gustavo Coutinho) e Iury Castilho (Everaldo). Técnico: Mozart.

GOLS - Gustavo Coutinho, aos 44 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Fábio Alemão, Matheus Albino, Danielzinho, Hayner e Gegê (CRB); Sebastián Gómez, Nícolas Careca, Maicon, Zeca e Walisson (Coritiba).

ÁRBITRO - Paulo César Zanovelli (MG).

RENDA E PÚBLICO - Não divulgado.

LOCAL - Estádio Rei Pelé, em Maceió (AL).

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.