Sinner vence revanche contra Alcaraz de virada e conquista o título de Wimbledon pela 1ª vez

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No reencontro dos dois melhores tenistas da atualidade, após a épica final de 5h29 em Roland Garros, Jannik Sinner conseguiu a revanche e derrotou Carlos Alcaraz por 3 sets a 1, parciais de 4/6, 6/4, 6/4 e 6/4, em 3h04 de partida, neste domingo, conquistando o inédito título de Wimbledon.

Com a vitória na grama londrina, o italiano alcançou seu quarto título de Grand Slam - somava dois Abertos da Austrália e um US Open - e impediu o terceiro triunfo consecutivo do espanhol no Grand Slam inglês. De quebra, Sinner ampliou a vantagem na liderança no ranking da ATP para 3.430 pontos sobre o vice-líder.

Alcaraz, por sua vez, ainda leva a melhor nos confrontos diretos contra o italiano, com oito vitórias e cinco derrotas, e terá ótima chance de se aproximar do rival até o US Open, já que só defenderá 60 pontos no período contra 3.200 do campeão de Wimbledon.

A partida começou morna, com ambos sacando com segurança e confirmando seus serviços. No quinto game, após muito equilíbrio, Sinner aproveitou os erros do espanhol e conseguiu a primeira quebra do jogo. Confiante na Quadra Central de Wimbledon e com poucos erros até então, o número 1 do mundo fez 4/2.

Em desvantagem, Alcaraz ligou o alerta e engrenou na partida. Com uma reação rápida, o espanhol quebrou o serviço do italiano no oitavo game (4/4), retomou a dianteira em 5/4 com um ace e aproveitou a queda de rendimento do adversário, que errava mais, para quebrar novamente o saque do rival e fechar o primeiro set em 6/4.

Sinner não se deixou abater pelo revés parcial e, logo no início do segundo set, aproveitou os três break points a seu favor para quebrar o serviço de Alcaraz. O espanhol teve a chance de igualar no segundo game, mas desperdiçou seu break point e o italiano, com menos erros não forçados na segunda parcial, abriu 2/0.

A partir daí, o confronto se manteve equilibrado, com games intensos e disputados ponto a ponto. No sétimo, o número 1 do mundo teve a chance de abrir 5/2, mas desperdiçou o break point. Mesmo assim, bastou a Sinner manter a tranquilidade para confirmar seus dois serviços e fechar o set, com boas paralelas, em 6/4.

Assim como na parcial anterior, Sinner entrou agressivo em quadra no terceiro set e teve dois break points logo de cara, mas o número 2 do mundo se recuperou e confirmou o serviço. Com os dois tenistas concentrados, a partida permaneceu equilibrada até o nono game, quando, enfim, o italiano conseguiu quebrar o serviço do espanhol, fazendo uma leitura mais rápida do jogo, e sacou para virar o placar para 2 sets a 1, fechando o set novamente em 6/4.

Em melhor momento na partida, Sinner passou a controlar mais o jogo no quarto set e quebrou o serviço de Alcaraz no terceiro game, antes de abrir 3/1. No limite, o espanhol assumiu riscos, mas o italiano dava poucas chances - e até contava com a sorte em momentos cruciais. No quinto game, ele confirmou o serviço graças ao toque da bola na rede e, no oitavo, salvou três break points para fazer 5 a 3. Ofensivo, Sinner confirmou seu saque, com direito a três match points, para conquistar o título com outro 6/4 e encerrar o jejum de cinco partidas diante do principal rival.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.