Mineirinho desce rampa de skate de 70 metros, atinge 95 km/h e bate recorde

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O skatista Sandro Dias, mais conhecido como Mineirinho, deixou a aposentadoria de lado para realizar um desafio de tirar o fôlego. O paulista de 50 anos quebrou um recorde mundial ao descer de uma altura de 70 metros em uma rampa construída na fachada do prédio do Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF), em Porto Alegre, e atingir uma velocidade de 95 km/h.

A rampa foi montada como parte de uma ação organizada pela Red Bull, que transformou o edifício na capital gaúcha em palco para o desafio radical. Durante o desafio, Mineirinho testou as descidas de 55 e 65 metros, fazendo ajustes progressivos de ângulos, velocidade e linha de aterrissagem.

A marca de 70 metros foi alcançada por Mineirinho na terceira e na quarta descida. Para assegurar a segurança da empreitada, a estrutura contava com redundâncias: proteção contra impactos no final da descida, superfícies preparadas para minimizar irregularidades, e equipes técnicas de apoio prontas para intervir em caso de emergência.

"Cheguei em um limite, vou parar por aqui. Já foi bom demais, tem muitas coisas que se impõe nesse cenário, a rampa que nunca existiu antes, uma mistura de muita velocidade, muita força G, condição climática, tá muito vento, quase parei lá em cima porque estava ventando demais. Acho que fui o bastante já, estou satisfeitíssimo", disse Mineirinho durante transmissão Ge TV.

Representantes do Guinness World Records estão em Porto Alegre e acompanharam in loco a façanha do brasileiro. Ele já havia descido 67 metros em 7 de setembro, mas como o evento não foi considero oficial, o feito não foi validado.

Conhecido como o "Rei do 540" por causa de sua manobra característica, Sandro fez história como o primeiro brasileiro a acertar um 900 e o primeiro no mundo a realizar o feito durante uma competição. Em 2019, ele fez uma apresentação descendo uma estrutura de 30m de altura na Ponte Estaiadinha, em São Paulo.

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.