Marcelinho posta vídeo com Luxemburgo e sela a paz com ex-técnico: 'Importante é o perdão'

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Após décadas de desavenças, Marcelinho Carioca e Vanderlei Luxemburgo se reencontraram neste sábado, em um bar na zona sul de São Paulo, e fizeram as pazes. O ex-jogador, campeão brasileiro em 1998 pelo Corinthians sob comando do ex-técnico, registrou o encontro em um vídeo em que a dupla se diverte.

"Olha esse encontro inusitado, se marcasse não daria certo. A vida passa, a gente vai ficando velho e as mágoas ficam para trás. O mais importante é o coração perdoar", diz Marcelinho, abraçado ao seu antigo treinador, em meio ao som do pagode ao fundo.

"Todo mundo da imprensa queria flagrar isso aqui, mas ninguém está vendo p**** nenhuma, está tudo certo entre a gente", comenta Luxemburgo no vídeo, sendo interrompido pelo ex-camisa 7 alvinegro. "Fui malcriado só, fui moleque safado", brincou, relembrando uma briga ao vivo entre os dois em um programa de televisão. "Malcriado para c******, moleque safado", finalizou Luxa.

As ofensas de Luxemburgo levaram Marcelinho a cobra reparação na Justiça por danos morais e o técnico foi condenado a pagar R$ 351 mil em 2016. Eles buscaram um acordo em 2020, que não foi aceito pelo tribunal. O ex-jogador também acusou o técnico de ser empresário de atletas e afirmou que a briga começou por causa de uma mulher.

Na legenda do vídeo, Marcelinho Carioca fez uma reflexão sobre as brigas no passado, elogiou Luxemburgo e festejou o clima de paz entre eles. "Se combinasse não daria certo. Brigas, desentendimentos, vaidades e orgulho. Houve desrespeito da minha parte ao treinador na época", escreveu. "Reencontro inusitado e inesperado após 24 anos com o melhor treinador que tive no mundo da bola, o gigante, monstro e mestre @luxaoficial. Erros ficam para trás, o importante é o perdão e a amizade para sempre."

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Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.