Flávia Saraiva é campeã na trave em etapa húngara da Challenge Cup de ginástica artística

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A medalhista olímpica Flávia Saraiva conquistou neste domingo a medalha de ouro na trave da etapa de Szombathely, na Hungria, da World Challenge Cup de ginástica artística. A brasileira confirmou o favoritismo e venceu com 13.800, superando a espanhola Alba Petisco (13.250) e a húngara Gréta Mayer (13.100). O Brasil conquistou outros três pódios no último dia da competição.

Bronze por equipes nos Jogos de Paris-2024, a ginasta de 25 anos já havia sido a melhor na fase classificatória e subiu ao pódio na trave em uma etapa do circuito internacional pela terceira temporada seguida. No ano passado, a atleta de 1,48m foi vice-campeã na etapa turca, em Antália, da Challenge Cup e em 2023 conquistou a medalha de bronze em Paris.

Além do título de Flávia Saraiva, o Brasil foi ao pódio com outros três atletas neste domingo. Júlia Soares foi prata no solo com 12.550 ao lado de Júlia Coutinho, que conquistou o bronze com 12.250. A campeã foi a romena Denisa Golgota, com 12.750. Já Caio Souza levou a prata nas barras paralelas com 14.150 pontos (0.1 atrás do turco Ferhat Arican, que ficou com o ouro). No sábado, Ana Luiza Lima, de 20 anos, conquistou sua primeira medalha no circuito internacional ao ficar na terceira posição das barras assimétricas.

A competição na Hungria foi o último evento internacional antes do Mundial de ginástica artística marcado para Jacarta, na Indonésia, entre os dias 19 e 25 de outubro, e serviu de observação para a comissão técnica formar a delegação brasileira para o Mundial.

Em outra categoria

Ministério da Saúde atualiza, nesta quarta (15), o número de notificações de intoxicação por metanol após consumo de bebida alcoólica. Até o momento, 148 notificações foram registradas, sendo 41 casos confirmados e 107 em investigação. Outras 469 notificações foram descartadas. 

O estado de São Paulo concentra 60,81% das notificações, com 33 casos confirmados e 57 ainda em investigação.  

Até a última atualização, apenas os estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul haviam registrado casos confirmados. Agora, o estado de Pernambuco também confirmou casos por esse tipo de intoxicação. Com isso, os números de casos confirmados são: 33 em SP, 4 no PR, 3 em PE e 1 no Rio Grande do Sul. 

Em relação aos casos em investigação, São Paulo investiga 57, Pernambuco (31), Rio de Janeiro (6), Mato Grosso do Sul (4), Piauí (3), Rio Grande do Sul (3), Alagoas (1), Goiás (1) e Paraná (1). 

Em relação aos óbitos, 6 foram confirmados no estado de São Paulo e 2 em Pernambuco. Outros 10 seguem em investigação, sendo 4 em SP, 3 em PE, 1 no MS, 1 na PB e 1 no PR. 

Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.