McLaren passa Williams e se aproxima da Ferrari em títulos na F1; veja a lista de campeões

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A McLaren conquistou, neste domingo, seu 10º título de Fórmula 1. Com isso, a escuderia britânica passou a Williams e se tornou a segunda maior vencedora da principal categoria do automobilismo mundial - ficando atrás apenas da Ferrari, que empilha 16 troféus.

O segundo título da equipe no Mundial de Construtores, entretanto, veio de uma maneira atabalhoada. Isso porque os dois representantes da McLaren - Oscar Piastri e Lando Norris - se envolveram em uma situação no mínimo curiosa.

A ultrapassagem agressiva do piloto britânico logo na primeira volta do GP de Singapura, gerando atrito entre os dois carros, pesou o clima nos bastidores. Justamente em um momento que deveria ser de festa pela 10ª conquista mundial. O episódio enfatizou a 'briga' que existe entre Piastri e Norris, que ocupam as 1ª e 2ª colocações do Mundial de Pilotos com 366 e 314 pontos, respectivamente.

O título da McLaren só confirma um favoritismo que se estende desde a última temporada. É inegável o fato da escuderia ter montado os dois melhores carros da F1. Mas também se destaca o fato de ter de lidar com problemas e administração de egos nos bastidores.

Oscar Piastri lidera a corrida pelo título do Mundial de Pilotos por 22 pontos sobre o britânico, que terminou na terceira posição no circuito de Marina Bay, logo à frente do colega, que passou parte da corrida criticando a manobra do companheiro e principal concorrente. Piastri chegou a classificar como "piada" a recusa dos comissários em investigar o incidente.

O australiano questionou, no rádio, se a equipe estava "bem com Lando me empurrando para fora do caminho" após o toque das rodas e a ultrapassagem de Norris. Zak Brown, diretor executivo da equipe, disse que estava apenas "deixando-os correr", mas recebeu críticas por não intervir na disputa.

"Qualquer um no grid teria feito exatamente a mesma coisa que eu fiz", respondeu Norris após a prova. "Então, se você (Piastri) me culpa por simplesmente colocar meu carro por dentro, acho que você não deveria estar na Fórmula 1", acrescentou. "Estava escorregadio, coloquei (o carro) por dentro e tive uma pequena correção, mas nada mais do que isso. Foi uma boa corrida."

A conquista do Mundial de Construtores recompensa a McLaren por uma das temporadas mais dominantes nos 75 anos de história da Fórmula 1. A equipe inglesa alcançou 650 pontos, exatamente o dobro da vice-líder, Mercedes, e levou o troféu com seis provas de antecipação - a 10ª conquista superou a Williams e ficou a seis da Ferrari. Agora, o desafio será lidar com a rivalidade cada vez mais acirrada entre seus pilotos.

Confira a lista atualizada de escuderias campeãs de Fórmula 1:

Ferrari: 16 títulos (1961, 1964, 1975, 1976, 1977, 1979, 1982, 1983, 1999, 2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2007 e 2008);

McLaren: 10 títulos (1974, 1984, 1985, 1988, 1989, 1990, 1991, 1998, 2024 e 2025);

Williams: 9 títulos (1980, 1981, 1986, 1987, 1992, 1993, 1994, 1996 e 1997);

Mercedes: 8 títulos (2014, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019, 2020 e 2021);

Lótus: 7 títulos (1963, 1965, 1968, 1970, 1972, 1973 e 1978);

Red Bull: 6 títulos (2010, 2011, 2012, 2013, 2022 e 2023);

Cooper/Brabham/Renault: 2 títulos (1959 e 1960/1966 e 1967/2005 e 2006);

Vanwall/BRM/Matra/Tyrrell/Benetton/Brawn: 1 título (1958/1962/1969/1971/1995/2009).

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.