Belmonte se revolta com arbitragem de São Paulo x Palmeiras: 'O VAR no Brasil é uma vergonha'

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Carlos Belmonte decidiu falar com os jornalistas para mostrar sua revolta com toda a equipe de arbitragem do clássico no MorumBis, que terminou com vitória de virada do Palmeiras por 3 a 2. O diretor são-paulino fez um pronunciamento rápido e disparou contra o VAR e o árbitro Ramon Abel Abatti. "VAR no futebol brasileiro é uma vergonha", disse o cartola.

"Eu acho que o VAR não veio aqui hoje. Não dar o pênalti no Tapia, quando a partida estava dois a zero, é inacreditável. O VAR está lá pra quê? Então eu acho que ele não estava lá. Depois, uma entrada no meio da canela do Marcos Antônio e de novo o VAR não chama. Eu tendo a crer que o VAR não veio", afirmou.

Ilbert Estevam da Silva comandou a ferramenta, auxiliado por Fabricio Porfirio de Moura e Adeli Mara Monteiro. Jose Alexandre Barbosa Lima foi o observador do VAR.

Belmonte se refere a dois lances: o carrinho de Allan em Tapia dentro da área, que Ramon Abel Abatti não considerou pênalti, e a entrada de Andreas Pereira em Marcos Antônio, que rendeu amarelo ao meio-campista. Os são-paulinos queriam que ele tivesse sido expulso.

O São Paulo vencia o jogo por 2 a 0 quando reclamou de penalidade em cima de Tapia e reinvidicou a expulsão de Andreas. Depois, o Palmeiras dominou o jogo e buscou uma virada improvável, com gols de Vitor Roque, Flaco e Sosa.

Com 35 pontos, o São Paulo caiu para a oitava posição e está mais distante do G6. O Palmeiras tem 55 pontos e disputa com o Flamengo a liderança do Brasileirão.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.