Atlético-GO encerra invencibilidade do Athletico-PR e volta a sonhar com G-4 na Série B

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O Atlético-GO venceu o Athletico-PR por 3 a 0 neste domingo no estádio Antônio Accioly, em Goiânia (GO), em partida válida pela 30ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. A vitória interrompeu a sequência de sete triunfos consecutivos do Athletico-PR e deu ao time goiano importante impulso na briga para se aproximar do G-4.

Com o resultado, o Atlético-GO chegou aos 45 pontos e subiu para o oitavo lugar, enquanto o Athletico-PR permaneceu com 48, na quarta colocação, dividindo o G-4 com o rival e líder Coritiba (53), Goiás (51) e Criciúma (50).

No primeiro tempo, o Atlético-GO se destacou pela eficiência ofensiva. Maranhão abriu o placar aos 13 minutos com uma cabeçada firme dentro da área. O jogo foi marcado por duas expulsões. O próprio Maranhão, do Atlético-GO, e Léo, do Athletico-PR, ambos após entradas duras.

Nos acréscimos da etapa inicial, Guilherme Romão ampliou o placar aproveitando rebote de finalização de Ronald. O lateral tocou de cabeça sem goleiro, para levar uma vantagem confortável para o intervalo.

No segundo tempo, o Athletico-PR tentou assumir o controle do jogo, mas encontrou dificuldade diante da organização defensiva do Atlético-GO. Aos 16 minutos, Adriano Martins ampliou o placar após desvio de Federico Martínez e completou antes da linha do gol. O lance foi confirmado pelo VAR.

Em grande desvantagem no placar, o Athletico-PR saiu para o jogo e criou boas oportunidades de balançar as redes. Leozinho acertou a trave do goleiro Paulo Vitor e por pouco não diminuiu.

Na próxima rodada, o Atlético-GO enfrenta o líder Coritiba, às 19h30, no Couto Pereira, enquanto o Athletico-PR joga contra o Remo, às 21h35, em Belém (PA). As duas partidas acontecem na quinta-feira.

FICHA TÉCNICA

ATLÉTICO-GO 3 X 0 ATHLETICO-PR

ATLÉTICO-GO - Paulo Vitor; Jean Dias (Valdir), Adriano Martins, Tito e Guilherme Romão; Ronald, Kauan (Castro) e Robert Santos (Talisson); Maranhão, Yuri (Kelvin) e Federico Martínez (Raí Natalino). Técnico: Rafael Lacerda.

ATHLETICO-PR - Santos; Arthur Dias, Aguirre, Léo e Benavídez; Zapelli (Giuliano), Patrick (Dudu) e Fernando; Luiz Fernando (Velasco), Viveros (Renan Peixoto) e Mendoza (Leozinho). Técnico: Odair Hellmann.

GOLS - Maranhão, aos 15 e Guilherme Romão, aos 49 minutos do primeiro tempo; Adriano Martins, aos 17 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Raphael Claus (SP)

CARTÕES AMARELOS - Paulo Vitor (ACG); Zapelli (CAP)

CARTÕES VERMELHOS - Maranhão (ACG); Léo (CAP)

PÚBLICO - 6.468 torcedores

RENDA - R$ 58.005,00

LOCAL - Estádio Antônio Accioly, em Goiânia (GO)

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.