Palmeiras ameniza erros da arbitragem em clássico com o São Paulo e acusa rivais: 'Hipócritas'

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Em nota oficial emitida nesta segunda-feira, o Palmeiras amenizou os polêmicos erros cometidos pela arbitragem na vitória contra o São Paulo pelo Brasileirão e acusou clubes rivais de tentarem "instaurar o caos" para possíveis "vantagens futuras". O time alviverde disse ver "com preocupação a pressão descomunal que alguns clubes têm exercido publicamente, e também nos bastidores do futebol brasileiro".

De acordo com o Palmeiras, algumas decisões do árbitro Ramon Abatti Abel (Fifa-SC) durante o clássico também foram desfavoráveis ao clube. Em um trecho do comunicado oficial, o time alviverde chama de "hipócritas" os membros da direção do São Paulo, que criticaram duramente os erros da equipe de arbitragem. Também no domingo, José Boto, diretor do Flamengo, clube que disputa o título do Brasileirão com o Palmeiras, sugeriu haver favorecimento da arbitragem brasileira ao time alviverde.

"É demasiado cômodo creditar a uma decisão do árbitro - e somente a ela - uma virada épica, conquistada com o gosto do suor e três gols anotados em um intervalo de 19 minutos. Até porque também houve marcações da arbitragem desfavoráveis ao Palmeiras, como as não expulsões do meio-campista Bobadilla e do zagueiro Alan Franco, que desferiu uma cotovelada no rosto do atacante Ramón Sosa em um lance sonegado pelo VAR - e ignorado pelos hipócritas da ocasião", diz um trecho da nota.

Após o clássico, o São Paulo ficou na bronca pela não expulsão de Andreas Pereira, por uma falta em cima de Marcos Antônio, e possível pênalti a ser assinalado no início do segundo tempo, quando o jogo estava 2 a 0, em lance envolvendo Allan e Tapia. Em seguida, em intervalo de 19 minutos, o Palmeiras conseguiu a virada para 3 a 2.

Nesta segunda-feira, foi a vez do time comandado por Abel Ferreira reclamar das não expulsões de Bobadilla e Alan Franco, jogadores do São Paulo. No entanto, o Palmeiras afirmou na nota que, mesmo quando se sente prejudicado, "raramente se manifesta em público sobre o tema arbitragem, pois respeita os fóruns de discussão adequados e, acima de tudo, não terceiriza sua responsabilidade nos momentos adversos".

"Esta postura, por sinal, ajuda a explicar o sucesso que temos obtido ao longo dos últimos anos: olhamos sempre para nós mesmos e trabalhamos sem buscar subterfúgios nem construir desculpas para as nossas derrotas", diz o clube alviverde.

Ainda na nota, o Palmeiras afirmou que é "amplamente favorável à profissionalização dos árbitros" e defende investimentos e tecnologia e na formação da categoria, entre outras melhorias". O time alviverde também pediu "o fim do egoísmo que, lamentavelmente, ainda norteia a conduta de dirigentes que ora apelam à gritaria, ora recorrem a acusações sem provas para justificar resultados negativos". Por fim, pediu que o Superior Tribunal de Justiça Desportiva, STJD, puna os responsáveis por lançar "suspeitas indevidas sobre pessoas e instituições".

No domingo, a Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) afastou os árbitros e assistentes de VAR que protagonizaram polêmicas no clássico entre São Paulo e Palmeiras e Red Bull Bragantino e Grêmio. De acordo com nota oficial emitida pela CBF, os profissionais serão submetidos a "treinamento, aprimoramento e avaliação interna" antes de um eventual retorno à escala.

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A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.

O sarampo é uma infecção aguda e viral causada pelo morbilivírus, com alto poder de transmissão entre pessoas de qualquer idade. O contágio acontece de forma direta, principalmente por secreções nasais expelidas ao tossir, espirrar ou falar.

Entre os sintomas mais comuns estão tosse persistente, febre, manchas avermelhadas na pele, dores no corpo, coriza, irritação nos olhos e manchas brancas na parte interna da boca.

Atualmente, não existe tratamento específico para o sarampo. Em quadros mais graves, pode ser necessária a administração de vitamina A. Nos casos leves, a ingestão de líquidos e o controle da febre ajudam a evitar complicações.

A vacinação é a única forma eficaz de prevenção. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde durante todo o ano e pode ser aplicada em crianças e adultos.

Especialistas reforçam que manter a vacinação em dia é essencial para evitar surtos e proteger não apenas quem recebe a dose, mas também a comunidade como um todo.