Marcos defende Vitor Roque após post homofóbico e ganha apoio de Neymar: 'Você é o melhor'

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Marcos, ex-goleiro do Palmeiras e campeão mundial com a seleção brasileira em 2002, saiu em defesa de Vitor Roque. O atacante alviverde fez postagem com teor homofóbico em suas redes sociais após a vitória sobre o São Paulo por 3 a 2. A resposta do ex-jogador recebeu apoio de torcedores e de Neymar, camisa 10 do Santos.

O ex-goleiro do Palmeiras defendeu Vitor Roque nesta segunda-feira, em postagem na qual também ataca Rogério Barolo, influenciador e comentarista da TV Gazeta. Durante o programa "Mesa Redonda", o jornalista criticou a postagem homofóbica do camisa 9 alviverde.

"Logo você, Barolo, que vive de xingar todo mundo no seu canal, vem chamar o outro de homofóbico?", escreveu Marcos, em sua conta pessoal do Instagram. "Vitor Roque apagou, mas eu vou deixar aqui. Vai lacrar com a sua laia, vai? Zoeira de futebol, fica aí rotulando o cara. Se não aguenta, comenta jogo de peteca."

A postagem de Marcos já conta com mais de 15 mil comentários. Entre eles, de Neymar, atacante do Santos. "Você é o melhor", escreveu o camisa 10.

Depois da partida contra o São Paulo, no MorumBis, Vitor Roque publicou uma foto em sua conta pessoal, na qual um tigre morde um veado. A publicação, já apagada, foi apontada como homofóbica pela relação com o apelido utilizado de forma pejorativa contra a torcida são-paulina.

Além disso, o camisa 9 é comumente chamado como "tigrinho" por torcedores e fãs. O atacante pode vir a ser julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), caso seja denunciado.

Além desse episódio, o clássico desse domingo, pelo Campeonato Brasileiro, foi envolto em polêmicas de arbitragem. O São Paulo reclamou de um possível pênalti e expulsão de Andreas Pereira, que não foram assinaladas pelo árbitro Ramon Abatti Abel (Fifa-RS) em campo. A arbitragem da partida foi afastada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.