Athletico-PR é superado pelo Remo, perde a chance de ser vice-líder e deixa o G-4 da Série B

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O Athletico-PR não conseguiu aproveitar os tropeços dos concorrentes para se tornar vice-líder e, de quebra, ainda deixou o grupo de acesso da Série B do Campeonato Brasileiro. Encerrando a 31ª rodada, foi superado por 2 a 1 nesta quinta-feira, no estádio Baenão, em Belém (PA), em duelo direto contra o Remo, que voltou a brigar no pelotão de cima da competição.

Foi a segunda derrota seguida do time paranaense, que segue com 48 pontos, saindo do grupo de acesso e caindo para o sexto lugar, com dois pontos a menos que o Criciúma, atual quarto colocado. Já do outro lado, desde a chegada de Guto Ferreira, o Remo conquistou três vitórias seguidas, saltando para a sétima colocação, também com 48 pontos, voltando na briga pela promoção à elite nacional.

O confronto começou agitado, com as duas equipes com propostas ofensivas nos primeiros minutos. Quem deu as caras primeiro foi o Athletico, em chute de Zapelli para boa intervenção de Marcelo Rangel. Na resposta do Remo, João Pedro se antecipou e finalizou de peito para defesa de Santos.

Agitado, o time paranaense até chegou a marcar com Viveros, mas o gol foi prontamente anulado por impedimento. Já nos acréscimos, o Remo conseguiu balançar as redes. Após cobrança de falta, Kayky Almeida desviou de cabeça e Marcelinho apareceu na segunda trave para finalizar e abrir o marcador aos 46 minutos.

O Athletico voltou do intervalo com outra postura. Com a entrada do meia Dudu, passou a ter mais a posse de bola e teve outro gol anulado por impedimento, desta vez de Luiz Fernando. Na sequência, aos 19, enfim seu tento foi validado. Luiz Fernando cabeceou forte, Marcelo Rangel deu rebote e Dudu encheu o pé para deixar tudo igual.

O drama do Remo durou pouco e freou a reação adversária quando Marcelinho cruzou e Caio Vinícius cabeceou para devolver a vantagem ao time da casa, aos 27. O time da casa ainda teve a chance de ampliar o placar, mas Pedro Rocha desperdiçou o pênalti. Nos acréscimos, Marcelo Rangel fez grandes defesas para garantir a vitória paraense.

O Athletico-PR volta a campo na terça-feira, às 21h30, quando encerra a 32ª rodada diante do Avaí, na Ligga Arena, em Curitiba (PR). Mais cedo, às 19h30, o Remo tem pela frente o clássico RE-PA, contra o rival Paysandu, no estádio Mangueirão, em Belém (PA).

FICHA TÉCNICA

REMO 2 X 1 ATHLETICO-PR

REMO - Marcelo Rangel; Marcelinho, Klaus, Kayky Almeida (Cristian Tassano) e Sávio (Jorge); Caio Vinícius, Nathan Camargo (Pedro Castro), Panagiotis (Nathan) e Diego Hernández (Pedro Rocha); Nicolás Ferreira e João Pedro. Técnico: Guto Ferreira.

ATHLETICO-PR - Santos; Benavídez, Aguirre, Arthur Dias e Fernando (Léo Derik); Felipinho, Patrick (Dudu) e Zapelli (Velasco); Mendoza, Viveros e Luiz Fernando. Técnico: Odair Hellmann.

GOLS - Marcelinho, aos 46 minutos do primeiro tempo. Dudu, aos 19, Caio Vinícius, aos 27 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Marcelinho, Tassano, Viveros, Benavídez e Mendoza.

ÁRBITRO - Afro Rocha de Carvalho Filho (PB).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Baenão, em Belém (PA).

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Uma pesquisa do instituto Ipsos revelou que a saúde mental é o maior motivo de preocupação entre os brasileiros quando o assunto é saúde pública. Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados citaram o tema como prioridade, superando problemas como câncer (37%), estresse (33%), abuso de drogas (26%) e obesidade (22%).

Os dados mostram ainda diferenças importantes entre grupos. Enquanto 60% das mulheres dizem se preocupar com saúde mental, entre os homens esse índice é de 44%. A preocupação também é mais forte entre os jovens da Geração Z (60%) do que entre os Boomers (40%), indicando uma mudança geracional na forma como o tema é percebido.

A pesquisa também revela desafios estruturais. Oito em cada dez brasileiros afirmam não conseguir arcar com os custos de uma boa assistência à saúde, e 57% acreditam que a qualidade dos serviços de saúde ainda pode melhorar nos próximos anos. Além disso, 70% apoiam a vacinação obrigatória e 55% temem que a obesidade aumente no país.

O levantamento reforça a necessidade de políticas públicas que priorizem a saúde mental, ao mesmo tempo em que garantam acesso mais amplo e equitativo aos serviços de saúde para a população.

A mamografia é considerada um dos métodos mais eficazes para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o tipo de câncer mais letal entre as mulheres no Brasil. Trata-se de um exame de imagem que permite identificar alterações suspeitas antes mesmo de sintomas surgirem, aumentando as chances de um tratamento bem-sucedido.

O procedimento é feito por meio de uma máquina que examina especificamente o tecido mamário. As mamas são posicionadas sobre uma bandeja de acrílico, onde ocorre uma leve compressão, necessária para obter imagens nítidas. A máquina, então, realiza radiografias utilizando doses baixas de radiação, menores do que as aplicadas em exames de outras regiões do corpo.

De acordo com o Ministério da Saúde, recomenda-se que mulheres entre 40 e 69 anos realizem o exame a cada dois anos como forma de rastreamento. Já mulheres com menos de 40 anos podem ser orientadas a fazer a mamografia caso haja histórico familiar de câncer de mama ou risco de tumores hereditários.

A importância do exame é reforçada pelo dado alarmante: somente em 2025, o Brasil deve registrar cerca de 73,6 mil novos casos da doença. A prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo as principais armas para reduzir a mortalidade e ampliar as chances de cura.

Com a chegada da primavera, o cenário de flores coloridas e temperaturas mais amenas também traz um alerta: a estação é marcada pelo aumento de alergias e doenças virais. O pólen liberado pelas flores, somado ao clima mais seco, cria condições favoráveis para a proliferação de vírus e o agravamento de problemas respiratórios e infecciosos.

Entre as doenças mais comuns nessa época do ano estão a asma, rinite alérgica, conjuntivite e outras reações alérgicas, além de enfermidades virais como catapora, sarampo, rubéola e caxumba. Crianças costumam ser mais vulneráveis, o que reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada.

Médicos orientam que, para reduzir os riscos, é essencial manter hábitos de prevenção, como hidratar-se bem, evitar ambientes com poeira acumulada, lavar sempre as mãos e reforçar o uso de máscaras em locais com maior concentração de pólen ou aglomerações. Em casos de sintomas persistentes — como crises de tosse, dificuldade para respirar, coceira nos olhos e manchas na pele — a recomendação é procurar atendimento médico.

A primavera, portanto, exige atenção redobrada com a saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Mais do que apreciar a beleza da estação, é preciso cuidar para que o florescer das plantas não seja acompanhado pelo florescer de problemas de saúde.