Corinthians recebe o líder Botafogo e defende tabu de 11 anos antes de decisão na Sul-Americana

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O ano do Corinthians se divide entre a luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro e as semifinais da Copa Sul-Americana, contra o Fortaleza. O título na competição continental garante a equipe na Copa do Brasil e Libertadores em 2024. Nesta sexta-feira, o time de Luxemburgo terá mais um desafio, antes da partida de ida da Sula: recebe o Botafogo, líder do Brasileirão, na Neo Química Arena. Além disso, defende invencibilidade contra o rival carioca em partidas realizadas no Estado, que já dura dez anos.

O Botafogo é um dos clubes da Série A que nunca venceram o Corinthians desde que a Arena foi inaugurada, em 2014. Além dele, São Paulo, Internacional, Athletico-PR, Coritiba, Bahia, Vasco, Goiás, Fortaleza e Cuiabá integram a lista. Tiquinho Soares, artilheiro do time na temporada, tem a missão de encerrar o tabu e o jejum de 11 anos sem ganhar do rival no Estado.

A última vitória do Botafogo diante do Corinthians em São Paulo foi em 2012, pelo Campeonato Brasileiro. Na ocasião, em partida no estádio do Pacaembu, venceu por 3 a 1, com gols de Elkeson, duas vezes, e Paulo André, contra; Chicão, de pênalti, marcou o único gol do Corinthians na partida.

Desde então, são oito jogos (sete na Neo Química Arena e um no Pacaembu), com cinco vitórias corintianas e três empates. Em 14º no Brasileirão, a apenas três pontos do Santos, primeiro clube dentro da zona de rebaixamento, o Corinthians tenta fazer valer, além do retrospecto recente, do mau momento do Botafogo na temporada para garantir a vitória diante de sua torcida.

Com Bruno Lage no comando, o Botafogo está há três jogos sem ganhar (dois pelo Brasileirão e um na Sul-Americana, em eliminação para o Defensa y Justicia). Na derrota para o Flamengo, o treinador português chegou a colocar seu cargo à disposição da diretoria; na última rodada, foi derrotado pelo Atlético-MG, na recém inaugurada Arena MRV, em Belo Horizonte.

Vanderlei Luxemburgo tem no duelo desta sexta-feira uma chance para manter seu cargo no clube. O time vem de empate por 4 a 4 com o Grêmio, na segunda-feira, mas continua pressionado pela torcida, que o vaiou antes da entradas dos times em campo no duelo com a equipe gaúcha. O contrato do treinador com o clube é válido somente até o fim do ano, quando também se encerrará o mandato do presidente Duílio Monteiro Alves.

Com o futuro indefinido, Luxemburgo tem a missão de manter o time na primeira divisão, além de brigar pelo título da Sul-Americana. Após o confronto com o Grêmio, reconheceu a pressão por resultados. "Temos de ganhar. Para buscar as vitórias, vamos ter de nos expor. Vamos sofrer, mas temos de ficar mais tempo com a posse de bola, mastigar mais a bola." O Corinthians chega ao duelo sem vencer há cinco jogos na temporada.

Luxemburgo chega, no entanto, à marca de 37 jogos pelo Corinthians. Ele supera o número de 36 que havia tido pelo Palmeiras em 2020. No time alvinegro, soma 13 vitórias, 11 empates e 12 derrotas.

A tendência é que Luxemburgo poupe alguma de suas peças principais para o duelo. Renato Augusto e Fagner, recuperados de lesão, serão preservados, com foco na partida de ida das semifinais da Copa Sul-Americana, contra o Fortaleza. Bruno Méndez, que ainda não renovou seu vínculo com o clube, substituirá o lateral no lado direito do campo.

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.