Palmeiras toma gol no início, sofre com pouca efetividade e perde para o Grêmio em Porto Alegre

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O Palmeiras visitou o Grêmio em Porto Alegre e foi derrotado por 1 a 0, nesta quinta-feira, pela 24ª rodada do Brasileirão. Desatento nos primeiros minutos, o time de Abel Ferreira viu o adversário abrir o placar logo no início e teve dificuldade de passar pela defesa adversária. Mesmo tendo a bola, foram poucas as vezes que o time paulista realmente assustou a defesa gaúcha na Arena do Grêmio.

Com o resultado, o Palmeiras perdeu a chance de cortar ainda mais a distância para o líder Botafogo, que joga nesta sexta-feira contra o Corinthians. A derrota deixou o clube paulista com 44 pontos, ainda na segunda posição. Já o Grêmio chegou aos 43, voltou para o terceiro lugar, e embolou a caça ao primeiro colocado.

"Um pouco triste, mas não fomos tão bem. Perdemos algumas chances e é um pouco triste. Agora é descansar e se preparar para a próxima partida na próxima semana. Voltar e trabalhar para a próxima partida", comentou Gustavo Gómez na saída do gramado.

Jogando em casa, o Grêmio foi dominante nos primeiros minutos. Marcando no campo de ataque, os gaúchos dificultavam a saída de bola paulista e faziam a torcida jogar junto. A pressão surtiu efeito e o placar foi aberto. Aos nove, o time fez a jogada pela direita, Suárez achou João Pedro na grande área e o lateral finalizou cruzado rasteiro para vencer Weverton.

Após o gol do adversário, o Palmeiras tentou controlar o ritmo do jogo. Apostando na troca de passes, a equipe paulista conseguiu achar alguns espaços na defesa do Grêmio e levou perigo com bolas cruzadas na área. A melhor chance foi com Raphael Veiga, aos 25 minutos, quando o meia apareceu livre na segunda trave, finalizou e Gabriel Grando fez grande defesa para manter o 1 a 0. Na parte final da primeira etapa, o time gremista tentou e teve sucesso ao tentar travar as ações ofensivas da equipe de São Paulo e não sofreu tanto em sua defesa.

A volta do intervalo apresentou um outro jogo. Deixando a bola com o Palmeiras e apostando nos contra-ataques, o time gaúcho não teve vergonha de se fechar e esperar. Mesmo tendo a bola, a equipe de Abel voltou a ser pouco efetiva nos ataques e pouco incomodou a defesa.

Na reta final, na base do abafa e das bolas cruzadas na área, o Palmeiras assustou. Já nos acréscimos, com Weverton na área do Grêmio, o time paulista parou na trave de Gabriel Grando e a zaga gremista afastou o perigo no chutão para manter a vitória pelo placar mínimo.

FICHA TÉCNICA

GRÊMIO 1 x 0 PALMEIRAS

GRÊMIO - Gabriel Grando; João Pedro, Rodrigo Ely (Bruno Uvini), Bruno Alves e Reinaldo; Villasanti, Pepê, Nathan (Ferreira) e Cristaldo (Galdino); JP Galvão (André) e Luis Suárez (Ronald). Técnico: Renato Gaúcho.

PALMEIRAS - Weverton; Marcos Rocha (Luiz Guilherme), Gustavo Gómez, Murilo e Piquerez; Zé Rafael (Breno Lopes), Gabriel Menino (Richard Ríos) e Raphael Veiga; Mayke, Endrick (Rony) e Artur (Kevin). Técnico: Abel Ferreira.

GOL - João Pedro, aos nove minutos do 1º tempo,

CARTÕES AMARELOS - Rodrigo Ely, Marcos Rocha, JP Galvão, Villasanti, Mayke

CARTÃO VERMELHO - Villasanti.

ÁRBITRO - Bruno Arleu de Araújo (Fifa-RJ)

PÚBLICO - Não divulgado.

RENDA - Não divulgada.

LOCAL - Arena do Grêmio, em Porto Alegre.

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.