Internacional se reabilita de eliminação na Libertadores com vitória por 3 a 2 sobre o Grêmio

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Após a tristeza pela eliminação nas semifinais da Copa Libertadores, em jogo no qual levou a virada do Fluminense com dois gols nos últimos minutos de jogo do segundo jogo, o Internacional se reabilitou da melhor forma possível: venceu um clássico contra o arquirrival Grêmio. Na tarde deste domingo, pela 26.ª rodada, terminou o GreNal 440, no Beira-Rio, com placar favorável de 3 a 2 e se afastou da parte de baixo da tabela do Campeonato Brasileiro.

Como estava dando prioridade à Libertadores, o Internacional vinha de duas derrotas no Brasileirão e após a reabilitação, subiu para a 12.ª colocação, com 32 pontos. Já o Grêmio, apesar da derrota no clássico, segue entre os líderes, dentro do G-4, com 44 pontos, em terceiro lugar. Chegou, porém, a duas rodadas sem vencer.

O clássico começou com uma polêmica logo no primeiro minuto, quando Enner Valencia foi derrubado na área pelo goleiro Gabriel Grando. Mas, após analisar o VAR, o árbitro assinalou impedimento no início da jogada. Mas, mesmo assim, o Inter não abaixou a cabeça e logo depois, conseguiu abrir o placar.

Aos cinco minutos, o próprio Enner Valencia tabelou com Alan Patrick, mas acabou chutando em cima do goleiro. No rebote, ele não titubeou e mandou a bola para o fundo da rede. A partir daí, a intensidade do duelo caiu um pouco, já que o Grêmio tentava responder, mas não tinha efetividade. Do outro lado, o Inter quase ampliou mais uma vez com Enner, aos 44 minutos, em um chute cruzado, mas foi para fora.

Na volta do intervalo não demorou para o Internacional ampliar. Logo aos três minutos, Renê roubou a bola no meio-campo e tocou para Wanderson, que avançou e, de fora da área, mandou para o gol: 2 a 0. Mas, quando o jogo se encaminhava para uma vitória maiúscula dos donos da casa, o Grêmio conseguiu descontar. Aos 21 minutos, João Pedro pegou a sobra de uma bola na lateral da área e arriscou um chute cheio de efeito. Ele ainda contou com a falha de Rochet para ver a bola morrer no fundo da rede.

A resposta do Internacional veio com mais um gol, três minutos depois. Aos 24, Maurício viu a zaga gremista aberta e tocou para Alan Patrick, que tocou na saída do goleiro Gabriel Grando, que nada pôde fazer. O Grêmio não desistiu e diminuiu outra vez, agora com Luis Suárez. O camisa 9 cobrou falta, a barreira abriu e Rochet não conseguiu defender a pancada. Nos minutos finais, o duelo seguiu movimentado, os jogadores do Internacional estavam visivelmente exaustos, mas suportaram a pressão até o apito final.

Agora, o Brasileirão irá dar uma pausa para mais uma Data Fifa, para jogos das Eliminatórias, e os dois times voltam a campo apenas no dia 18 (quarta-feira), pela 27.ª rodada. Logo às 19h, o Grêmio recebe o Athletico-PR, na Arena Grêmio. Mais tarde, às 21h30, o Internacional visita o Bahia, na Arena Fonte Nova, em Salvador (BA).

FICHA TÉCNICA

INTERNACIONAL 3 X 2 GRÊMIO

INTERNACIONAL - Rochet; Bustos, Vitão, Mercado e Renê; Johnny (Gabriel), Aránguiz (Nicolás Hernández), Maurício (Igor Gomes) e Wanderson (Rômulo); Alan Patrick (Dalbert) e Enner Valencia. Técnico: Eduardo Coudet.

GRÊMIO - Gabriel Grando; João Pedro, Pedro Geromel, Kannemann (Iturbe) e Reinaldo; Villasanti (André), Pepê, Carballo (Everton Galdino) e Cristaldo (Nathan); Luis Suárez e Ferreira (Lucas Besozzi). Técnico: Renato Gaúcho.

GOLS - Enner Valencia, aos cinco minutos do primeiro tempo. Wanderson, aos três; João Pedro, aos 21; Alan Patrick, aos 24; Luis Suárez, aos 28 minutos do segundo.

CARTÕES AMARELOS - Enner Valencia, Igor Gomes, Johnny, Mercado, Nicolás Hernández e Renê (Internacional); Ferreira, Kannemann, Pedro Geromel e Villasanti (Grêmio).

ÁRBITRO - Paulo Cesar Zanovelli da Silva (MG).

RENDA - R$ 1.161.589,00.

PÚBLICO - 39.133 torcedores.

LOCAL - Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS).

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.