Corinthians joga mal, conta com pênalti para empatar com Flamengo e continua perto da degola

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
Em seu primeiro jogo após a eliminação na Copa Sul-Americana, o Corinthians continuou apresentando o mesmo futebol de toda a temporada. Previsível, lento e sem criatividade, o time paulista saiu atrás do placar e contou com um pênalti, convertido por Fábio Santos já na parte final do segundo tempo, para empatar na Neo Química Arena, neste sábado, por 1 a 1 contra o Flamengo pelo Brasileirão. O gol do time carioca foi feito por Gerson. Com o resultado, o time paulista fica com 31 pontos e é o 12º.

Mesmo com Renato Augusto e Rojas formando o setor criativo, o Corinthians fez uma partida fraca ofensivamente. Apesar de lampejos nos primeiros minutos de cada tempo, principalmente com Wesley pela ponta esquerda, o time de Mano Menezes foi dominado em casa pelo Flamengo. A derrota só não aconteceu por causa de uma penalidade convertida por Fabio Santos, já no terço final da segunda etapa. Nos minutos finais, as duas equipes se lançaram para o ataque e pecaram nas finalizações.

Mesmo com a forte chuva, que marcou presença durante todo o sábado em São Paulo, o Corinthians teve o apoio de sua torcida na Neo Química Arena para a primeira partida da equipe após a eliminação na Copa Sul-Americana. Tentando usar a velocidade de Wesley contra a defesa carioca quando atacava e marcando alto no campo do Flamengo, o time de Mano Menezes começou buscando o controle do jogo e arriscando com cruzamentos e finalizações para incomodar o goleiro de Rossi.

Depois deste início, o Flamengo assumiu o controle das ações. Apostando na troca de passes em velocidade e tentando escapar em velocidade com Ayrton Lucas, o time carioca conseguiu ocupar o campo de ataque e assustou o Corinthians. Aos 31 minutos, o Everton Ribeiro carregou pela esquerda, ameaçou o cruzamento e finalizou direto na trave. Após este momento, o rubro-negro continuou a vontade no campo da Neo Química Arena, mas não levou verdadeiro perigo para Cássio.

Na volta do vestiário, o Corinthians foi mais objetivo. Apostando nos lançamentos longos, o time paulista tentou surpreender o adversário e não conseguiu ser efetivo. Aos poucos, o Flamengo foi assumindo mais uma vez o controle e abriu o placar. Aos nove minutos, os donos da casa erraram em uma saída de bola, Everton Ribeiro deu bom passe para Gerson e o meia acertou um bonito chute da entrada da área no ângulo de Cássio para abrir o placar.

Com a vantagem no placar, o Flamengo deixou a bola com o Corinthians e se fechou em seu campo de defesa. Desta forma, o time paulista passou a trocar passes no campo ofensivo em busca de espaços e empatou o placar. Após uma bola na área, Fabio Santos finalizou e a bola explodiu no braço de Leo Pereira dentro da área. Na cobrança da penalidade, o lateral-esquerdo converteu e deixou o marcador em 1 a 1.

Depois da igualdade, o Flamengo voltou a ter mais a bola e se lançou para o campo de ataque. Tendo Arrascaeta e Gabigol em campo, o time carioca criou algumas jogadas de perigo, mas parou nos erros de finalizações. Já nos acréscimos, o Corinthians viu Yuri Alberto perder uma oportunidade dentro da área quase sem ângulo e o jogo terminou com o empate.

FICHA TÉCNICA

CORINTHIANS 1 X 1 FLAMENGO

CORINTHIANS - Cássio; Bruno Méndez (Fágner), Gil, Lucas Veríssimo e Fabio Santos; Moscardo (Felipe Augusto), Maycon, Renato Augusto (Giuliano) e Rojas (Romero); Wesley (Pedro) e Yuri Alberto. Técnico: Mano Menezes

FLAMENGO - Rossi; Wesley (Matheusinho), Fabrício Bruno, Léo Pereira e Ayrton Lucas; Pulgar, Thiago Maia (Victor Hugo), Gerson (Arrascaeta) e Everton Ribeiro (Luiz Araújo); Bruno Henrique e Pedro (Gabigol). Técnico: Mario Jorge.

GOLS - Gerson, aos oito minutos do 2º tempo, e Fabio Santos, aos 33 minutos do 2º tempo.

ÁRBITRO - Anderson Daronco (RS).

CARTÕES AMARELOS - Moscardo, Pulgar, Lucas Veríssimo, Fagner, Leo Pereira, Bruno Henrique.

PÚBLICO - 40.800 pessoas.

RENDA - R$ 2.629.857,00.

LOCAL - Neo Química Arena, em São Paulo.

Em outra categoria

Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.