Correção: Abertura do Pan de Santiago é simples, com música, folclore, história e emoção

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A nota enviada anteriormente contém erro no oitavo parágrafo. Os nomes corretos são Luisa Stefani e Fernando Scheffer. Segue a versão corrigida:

A abertura dos 19º Jogos Pan-Americanos, nesta sexta-feira, em Santiago, no Chile, primou pela simplicidade, história e emoção. País-sede pela primeira vez na história, os anfitriões deixaram a pirotecnia e os grandiosos e caros espetáculos de lado para se dedicar a mostrar sua história ao continente. A cerimônia de abertura com 38 mil presentes contou com música, dança, folclore, e discursos para elevar a autoestima local. "O Chile é onde começa o mundo." Os ex-tenistas Nicolas Massu e Fernando González, ao lado de Lucy Lopez, de 93 anos, do salto em altura, acenderam a Pira Pan-Americana.

A cerimônia foi organizada pela diretora artística Lida Castelli e o diretor criativo Hansel Cereza, que já trabalhou para o Cirque de Soleil. O elenco contou com 413 voluntários para representar as 39 modalidades, sendo 33 que darão vagas para Paris-2024. A festa começou com o cair da noite em Santiago, com a contagem regressiva e depois o hasteamento da bandeira chilena, passando pelo desfile das 41 delegações - aproximadamente 7 mil atletas estarão na busca por medalhas - sob a canção oficial da competição, em Santiago.

O tradicional grito de "chi, chi, chi, le, le, le" precedeu a abertura no Estádio Nacional do Chile, que passou um ano fechado justamente para receber a festa do esporte das Américas pela primeira vez. Jamais um Pan-Americano havia sido realizado no Chile em 18 edições. Entre as 39 modalidades que estarão em disputa em Santiago, skate, escalada e breaking são as novidades.

A contagem regressiva veio com imagens históricas e pontos turísticos do Chile. O frisson nas arquibancadas mostrava o orgulho do país em ser, finalmente, sede do Pan. O início da festa veio com um solo de bateria da percussionista local Juanita Parra, da banda Los Jaivas. O humilde show de luzes e efeitos simulou fogos de artifício para das as boas-vindas às delegações. O Brasil, representado pelos porta-bandeiras Luiza Stefani, do tênis, e o nadador Fernando Scherer, contará com 633 atletas sonhando em colocar o País na segunda colocação geral, atrás somente dos Estados Unidos.

Constanza Wilson foi a responsável por cantar o hino nacional do Chile, ao lado da banda militar. A emoção começou a dar tom a festa neste momento. A cantora foi aplaudida de pé. As luzes se apagaram, e na volta, artistas começaram para valer a cerimônia. Com ritual de dança e movimentos, o primeiro dos 10 atos previstos trouxe o baile dos mundos, com 48 coreógrafos e um pouco da história das aves chilenas.

Depois, vieram os representantes das regiões dos anfitriões. 100 artistas de nove diferentes grupos folclóricos encenaram os bailes tradicionais chilenos e demonstraram um pouco sobre os povos ancestrais, de origens africana, espanhola, italiana e indígena (os Mapuches), com a alegria sempre marcante em belos sorrisos.

Blocos formaram o mapa chileno no centro do estádio, com as diversas culturas representadas para saudação ao público, sempre com muita dança e felicidade. A atriz Amparo Noguera fez um discurso ressaltando as características do país. "O Chile, hoje, abraça todo o planeta, é onde começa o mundo", discursou, emotiva e deixando olhos embargados.

Após 37 minutos, foi anunciada a entrada dos atletas. Dos 7 mil que irão disputar o Pan, eram esperados 4141 na cerimônia de abertura. A delegação argentina abriu a entrada das delegações. A Guatemala foi como "atletas independentes" por causa de problemas políticos. Puxados por Luisa Stefani e Fernando Scheffer, os brasileiros entraram com cantoria e o famoso "eu, sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor." Logo depois veio o Canadá, principal candidato pela segunda posição no geral.

Mesmo com a proibição da lotação máxima das arquibancadas - um espaço ficou reservada para a acomodação das delegações -, os presentes fizeram enorme festa, com direito a "ola" e show com as luzes dos celulares. O Chile, como é tradição, fechou a entrada das nações no gramado sob muito apupo e aplausos. Com seu filho bebê no colo, o jovem presidente chileno, Gabriel Boric, demonstrava enorme satisfação e orgulho com seus atletas e acenava para todos.

As 41 bandeiras dos países da disputa foram posicionadas e as arquibancadas foram iluminadas com as cores do Chile. A rapper Ana Tijoux cantou a música oficial do Pan de Santiago, A la Cima, acompanhada do grupo de hip hop Movimiento Original.

Com a cerimônia caminhando para seu encerramento, o Ministro dos Esportes, Jaime Pizarro, e o presidente da Panam Sports, Neven Ilic discursaram, declarando aberta a competição.

"Tenho a honra de dar o pontapé inicial aos 19º Jogos Pan-Americanos de Santiago. Todos sejam bem-vindos a esta cerimônia. Vamos compartilhar o companheirismo e a humildade. Levamos na alma a superação. No Chile, caímos e sempre nos levantamos. Este é o espírito no Chile e o que quero que cada um leve nos seus corações", disse Pizarro. "O Chile oferece sua casa como um ponto de encontro das Américas. Começa a festa mágica, se abraçam os continentes para este momento. Sintam-se em casa. Recebemos vocês com corações e braços abertos."

"Sejam todos bem-vindos. Quero saldar o presidente da república, Gabriel Boric, e agradecer por todo o trabalho. E também a todos os dirigentes esportivos por esta festa. Obrigado a todos por fazerem parte desta festa dos esportes americanos. E a todos os profissionais por nos proporcionarem esta grande competição. É um honra entregam Santiago a todos os atletas das Américas", completou Ilic. "Obrigado Chile por essa ocasião. Vamos fazer de Santiago uma grande sede e que viva os Jogos Pan-Americanos."

Boric também falou. "Boa noite, Chile. Com muito orgulho e alegria, estão oficialmente inaugurados os Jogos Pan-Americanos." As bandeiras Olímpica e Pan-Americana foram conduzidas ao centro do estádio por grandes campeões chilenos da história. O ginasta Tomás González foi o mais ovacionado. Após o hino do esporte Pan-Americano e o olímpico, Catalina Soto, do ciclismo, falou pelos atletas chilenos. Também teve discurso de representante da arbitragem, sob juramento de imparcialidade, e dos treinadores, prometendo o jogo limpo, com respeito e cuidado ao planeta.

o aguardado momento estava chegando. Após mais um vídeo mostrando as quatro belos cantos do Chile, veio uma breve, delicada e bonita apresentação artística representando o Oceano e os Andes. A jovem Amanda Ramírez conduziu uma dança acompanhada de calma música antes de o grupo Los Jaivas levantarem o público.

Os chilenos apresentaram a caminhada do fogo olímpico, que veio desde o México, até a chegada no estádio Nacional. Às 22h33, ela adentrou o palco da festa. "Um povo sem memória é um povo sem futuro", eram os dizeres por onde a tocha chegou. A chama foi compartilhada pelos medalhistas pan-americanos do país. Ícone do futebol chileno, o atacante Ivan Zamorano participou da caminhada, que ainda teve os campeões olímpicos Fernando González e Nicolas Massu. Às 22h39, o fim do mistério. Os ex-tenistas e Lucy Lopez, prata em Buenos Aires-1951 acenderam a pira Pan-Americana.

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Medicamento inovador que aguarda aprovação da ANVISA é capaz de tratar os efeitos neurológicos da MPS- II, proporcionando benefícios e suporte para os pacientes

As mucopolissacaridoses (MPSs) são doenças genéticas raras e progressivas. Entre as diversas variações, a tipo II (também chamada de Síndrome de Hunter ou MPS-II) é a que apresenta maior prevalência no Brasil.   

A MPS tipo II resulta de uma falha em um gene localizado no cromossomo X, razão pela qual a MPS-II afeta quase exclusivamente os meninos.  A doença leva à deficiência na produção de uma das enzimas responsáveis pela degradação dos glicosaminoglicanos (GAGs), substâncias presentes em quase todos os tecidos do nosso corpo. Quando não são degradadas, essas substâncias se acumulam nas células do organismo, podendo causar aumento dos órgãos, problemas respiratórios, circulatórios, esqueléticos, surdez, dificuldade no desenvolvimento e deterioração neurológica, comprometendo a qualidade de vida e reduzindo a longevidade dos pacientes afetados.  

Os sintomas começam a ser perceptíveis nos primeiros meses de vida. A criança com MPS-II pode ter aumento do fígado e o baço, articulações enrijecidas, atraso na fala, dificuldades de atenção e perda de habilidades adquiridas, entre outras manifestações. Contudo, esses sinais podem ser confundidos com outras patologias, fazendo com que o paciente passe por diferentes especialistas e seja submetido a uma série de exames – e às vezes a tratamentos inadequados também –, até receber o diagnóstico correto, por meio de testes bioquímicos e genéticos.  

Apesar dos avanços no conhecimento sobre essas patologias, a conscientização, o diagnóstico precoce e a adoção de tratamentos adequados continuam sendo grandes desafios. A difusão de informações sobre MPS II, a implementação de um teste do pezinho ampliado que inclua essa doença, e disponibilização de tratamentos que tenham impacto sobre as suas manifestações neurológicas, são medidas importantes para mudar esse cenário. 

Inovação no Tratamento: Uma Revolução para a MPS II 

Atualmente, o tratamento disponível no Brasil para a MPS-II não é capaz de tratar os efeitos neurológicos da doença por causa da chamada “barreira sangue-cérebro”.  Essa camada defensora é formada por um conjunto de células que atuam como um filtro altamente seletivo, que protege o sistema nervoso central de ataques de microrganismos e impede que a maioria dos medicamentos administrados por via oral ou injetados no sangue cheguem até o cérebro. 

Mas, o mais novo tratamento para a MPS II, aprovado desde 2021 no Japão, pode revolucionar o curso da doença. A tecnologia, que no Brasil está em análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), permite que uma medicação administrada na veia seja capaz de atravessar a barreira sangue-cérebro e fazer com que moléculas cheguem até o sistema nervoso central. Um dos primeiros medicamentos a usar essa tecnologia contém a enzima similar à deficiente nos pacientes com MPS II, que a partir de uma administração intravenosa se distribui para todo o organismo, incluindo o sistema nervoso

Roberto Giugliani, médico geneticista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Professor Titular do Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), além de Head de Doenças Raras da Dasa Genômica e Diretor da Casa dos Raros, lembra que o Brasil está participando ativamente dessa revolução da medicina.  

“Nos estudos clínicos, os indicadores de eficácia foram bem evidentes, com redução dos biomarcadores da doença no sangue, na urina e no líquido céfalo-raquidiano (que indica a atuação do medicamento no sistema nervoso central). Esta é uma indicação bem clara, além de diversos outros fatores positivos como melhora cognitiva, diminuição da medida do fígado e do baço, melhora da respiração, entre outros, que o medicamento se mostrou muito eficaz, fazendo uma grande diferença na qualidade de vida dos pacientes e dos familiares. Quando pensamos que a MPS II é uma doença rara, com cerca de apenas 2 novos casos diagnosticados no país a cada mês e que os pacientes que estão fora do estudo não estão recebendo o tratamento e que pioram a cada dia no seu quadro neurológico, entendemos que se torna necessária e urgente a aprovação do novo medicamento pela Anvisa”, afirmou Roberto Giugliani, responsável pela pesquisa com alfapabinafuspe no Brasil.  

Os resultados da fase II revelaram que o tratamento pode ser benéfico para manter ou estabilizar o desenvolvimento neurocognitivo dos pacientes que apresentam a manifestação grave da doença. Além disso, promove a melhora da atenção em pacientes com a forma atenuada da doença. Adicionalmente, como esperado, mostrou eficácia também sobre as manifestações fora do sistema nervoso central. Portanto, pode ser utilizado para o tratamento das manifestações neurológicas e não-neurológicas, beneficiando a todos os pacientes com MPS II. 

"Os pacientes e cuidadores relataram melhora dos indivíduos em atividades como caminhada (78%), agarrar objetos sem dismetria ou tremor (55%), interação social (55%) e qualidade do sono (33%)”, complementa Dr. Roberto Giugliani. 

Durante o verão, a pele está mais exposta a fatores como radiação solar intensa, calor, suor e umidade, o que exige cuidados específicos para mantê-la saudável e protegida.

 

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais constante no Brasil, correspondendo a 30% dos tumores malignos que são registrados anualmente. "O sol, através dos raios ultravioletas, leva a uma alteração no DNA celular, desencadeando o câncer, que chamamos de neoplasia", conta o Dr. José Roberto Fraga Filho, dermatologista membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Diretor Clínico do Instituto Fraga de Dermatologia.

 

O calor também leva a desidratação da pele deixando-a mais ressecadas e mais propícia a eczemas e infecções. De acordo com o Dr. Fraga, além de questões genéticas, a exposição ao sol de maneira prolongada, repetida e, é claro, sem a proteção adequada ainda é o principal fator de câncer de pele.

 

Os tratamentos variam conforme o estágio e tipo de câncer, que vão desde cauterizações, aplicações de ácido, nitrogênio líquido até cirurgia, bem mais frequente. Além disso, é preciso estar sempre atentos às pintas do nosso corpo: "Existe uma regra para suspeitarmos da pinta, que é a regra do ABCDE:

 

A-          Assimetria

B-          Bordas irregulares

C-          Cores diferentes na mesma pinta

D-          Diâmetro da pinta maior que 0,6 cm

E-            Evolução, se a pinta está crescendo ou não", ensina o especialista.

 

Para evitar futuros problemas, os cuidados são simples. Além do uso do protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados e frios, o melhor método ainda é evitar a exposição em horários cujo raios ultravioletas estejam na sua maior intensidade, ou seja, das 10h da manhã até às 16h.

 

Manter a pele protegida no verão ajuda a prevenir danos como manchas, envelhecimento precoce e até câncer de pele. Além disso, cuidar da hidratação e usar os produtos certos contribuem para uma pele mais saudável e com aparência radiante.

 

Em um mundo cada vez mais acelerado, o autocuidado tem se tornado um momento essencial para recarregar as energias e investir na saúde e bem-estar. Quando se trata da pele do rosto, área mais exposta às agressões diárias, o uso de cremes faciais é uma das formas mais eficazes de garantir nutrição, proteção e uma aparência radiante.

A hidratação é a base de uma pele saudável. Uma pele bem hidratada apresenta melhor elasticidade, viço e menor propensão a rugas e linhas de expressão. Além disso, auxilia na barreira de proteção contra agressões externas, como poluição e variações climáticas.

A busca por uma pele saudável e com aparência jovial impulsionou o mercado de dermocosméticos, oferecendo uma variedade de cremes faciais com diferentes propósitos e benefícios. No mercado atual, encontramos cremes faciais com formulações cada vez mais avançadas, que vão além da simples hidratação. Eles combatem sinais de envelhecimento, reduzem a oleosidade, acalmam irritações e preparam a pele para diferentes situações, como a aplicação de maquiagem ou a regeneração noturna.

Além da escolha dos produtos adequados, é fundamental estabelecer uma rotina de cuidados com a pele. A limpeza facial diária, a hidratação e o uso de protetor solar são passos essenciais para manter a saúde e a beleza da pele. A frequência e os produtos utilizados podem variar de acordo com o tipo de pele e as necessidades individuais, por isso, consultar um dermatologista pode ser uma ótima opção para receber orientações personalizadas”, orienta o esteticista e enfermeiro Dr. Suélio Ribeiro, que também é embaixador da Raavi.

Adotar uma rotina de cuidados com cremes faciais vai além de questões estéticas. Entre os principais benefícios estão:

  • Hidratação prolongada: Produtos com tecnologia avançada garantem que a pele permaneça hidratada ao longo do dia ou da noite, prevenindo ressecamento e desconforto.
  • Prevenção de sinais de envelhecimento: Ingredientes como vitamina E e colágeno ajudam a combater os radicais livres e manter a elasticidade da pele.
  • Controle de oleosidade: Fórmulas específicas, como as em gel, equilibram a produção de sebo, promovendo uma aparência saudável e livre de brilho.
  • Ação regeneradora: Cremes noturnos auxiliam na renovação celular, deixando a pele mais uniforme e macia.

Investir em cremes faciais na rotina é um gesto de autocuidado que combina saúde, beleza e autoestima. Com opções versáteis e eficazes, como as da Raavi Dermocosméticos, é possível atender às necessidades específicas de cada tipo de pele, garantindo resultados visíveis e duradouros. Afinal, cuidar de si mesmo nunca foi tão importante e recompensador”, completa Gláucia Rotta, head de marketing da Raavi Dermocosméticos.

A Raavi Dermocosméticos apresenta uma linha completa de cremes faciais que atendem às diversas necessidades da pele:

  • Creme Hidratante Facial Nutritivo: Ideal para quem busca hidratação intensa e prolongada, esse creme combina ativos como vitamina E, colágeno vegetal, pré-bióticos, niacinamida, pantenol e manteiga de karité. Ele não apenas nutre profundamente a pele por até 48 horas, mas também auxilia na prevenção de linhas finas e na preparação para maquiagem.
  • Creme Gel Hidratante Facial Refrescante: Desenvolvido especialmente para peles que sofrem com oleosidade, o gel refrescante oferece hidratação leve e rápida absorção. Seus principais ativos, ácido hialurônico e extrato de pepino, deixam a pele saudável, livre de brilho indesejado e pronta para enfrentar o dia com frescor.
  • Creme Hidratante Facial Noturno: Durante a noite, a pele entra em processo de regeneração, e este creme é o aliado perfeito para potencializar os cuidados. Sua fórmula com pré-bióticos, niacinamida, manteiga de karité, vitamina E, pantenol e glicerina promove hidratação profunda e renovação celular, resultando em uma pele descansada e revitalizada ao amanhecer.