Caribé ganha 3ª ouro no Pan de Santiago e natação leva seis medalhas; adestramento brilha

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
Guilherme Caribé tem somente 20 anos e é um dos principais nomes da natação brasileira nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile. Nesta segunda-feira, o nadador do Flamengo conquistou sua terceira medalha de ouro na competição, superando os americanos na final dos 100m livre. Em dia com seis finais individuais, os brasileiros ainda subiram no pódio com o segundo ouro de Guilherme Costa, o Cachorrão, agora nos 800m livre (prometeu quatro conquistas), a prata de Stephanie Balduccini, também nos 100m livre, e os bronzes de Viviane Jungblut, nos 800m livre e de Gabi Assis, nos 200m peito. O País ainda se deu bem nos 4x100m medley, terminando com mais um bronze.

Em três dias de provas, Caribé já havia levado o ouro nos revezamentos 4x100 livre masculino e misto e agora confirma a grande fase também na disputa individual. O brasileiro nadou em 48s06, melhorando seu desempenho do Mundial de Fukuoka, no Japão, no qual fez 48s18 para ficar no 12° lugar.

Caribé fez os 25 metros finais muito fortes para superar os americanos Brooks Curry e Jonathan Koulow, que bateram com empate de 48s38 e dividiram a prata. A prova ficou sem medalhista de bronze por causa do empate.

"Prova clássica na natação e para o Brasil, a gente teve muitos atletas nadando nos 100m livre. Bem gratificante ter toda torcida, toda minha família, e ser mais um representante dessa prova é bem legal", comemorou o nadador, que foi acompanhado de perto pelos pais e pela irmã em Santiago. Ele é o sétimo brasileiro a ganhar o ouro nos 100m livre em Pan-americanos.

"Três dias de competição e três medalhas de ouro, duas de revezamento. Agora, minha prova principal, e conseguir esse ouro me deixa bem feliz. Sabia que os americanos iam passar bem, mas consegui me manter bem meus 50 metros e nos últimos 20, com cabeça tranquila, sem me afobar, pude garantir essa vitória."

Também nos 100m livre, Stephanie Balduccini abriu as finais do dia com a prata. A nadadora completou a prova em 54s13, apenas 0s10 de quebrar o recorde sul-americano. O ouro foi para a canadense Maggie MacNiel, com 53s64, e o bronze ficou com a americana Catie de Loof, com 54s50.

Guilherme Costa, o Cachorrão, continua firme em sua promessa de deixar Santiago com quatro ouros. Depois de levar nos 400m livre, nesta segunda-feira ele dominou a prova dos 800m, vencendo com 7min53s01, superando o venezuelano Alfonso Mestre, prata com 7min54s46 e o americano John Gallant, que conquistou o bronze com 7min58s96. O também brasileiro Thiago Maturana bateu em 8min00s01, fechando a final em quarto.

Já Viviane Jungblut travou interessante batalha com nadadora kristel Kobrich, ídolo dos chilenos, para levar o bronze nos 800m livre. A brasileira levou a melhor ao bater com 8min33s55 e garantir sua terceiro medalha da história da competição. O ouro e a prata foram para os Estados Unidos, com Paige Maidden (8min27s99) e Rachel Stege (8min28s50).

Gabrielle Assis garantiu o Brasil no pódio dos 200m peito pela primeira vez na história dos Jogos Pan-Americanos, com 2min25s52. Ela foi superado somente pelas canadenses Sydney Pickrem, ouro com 2min23s39 e Kesley Lauren Wog, com 2min23s49. O Brasil ficou próximo do pódio nos 100m costas, com Guilherme Basseto chegando em quarto, com 54s20. Na mesma prova, Gabriel Fantoni terminou em sexto, com 54s82.

Fechando o dia, o Brasil caiu na água para a final dos 4x100m medley misto, na raia três, em disputa forte com Estados Unidos, Canadá, Colômbia e Argentina. A equipe formada por Guilherme Basseto (costas), João Gomes Júnior (peito), Clarissa Rodrigues (borboleta) e Stephanie Balduccini (livre) completou em terceiro, com o bronze (3min49s24), atrás dos EUA (ouro com 3min44s71) e do Canadá (3min46s20). Depois de entrar em sexto na última troca, Balduccini se recuperou bem para levar o País ao pódio - foi sua segunda medalha do dia.

MEDALHA E PRÉ-VAGA OLÍMPICA NO HIPISMO

A equipe brasileira de adestramento fez bonito em Santiago nesta segunda-feira, garantindo a inédita prata e "vaga" para Paris-2024. Paulo Cesar dos Santos, Manuel Tavares, Renderson de Oliveira e João Victor Marcani completaram a prova na segunda colocação, com 440,343 pontos no geral.

Filho de Hortência, estrela do basquete feminino nacional, João Victor foi o destaque da equipe, com excelentes notas 76,478 na passagem do domingo e 78,362 agora, as melhores do time brasileiro. Ele melhora seu desempenho após bronzes em Toronto-2015 e Lima-2019.

Com duas vagas garantidas às equipes melhores colocadas no Pan de Santiago, o Brasil agora precisa que três de seus quatro conjuntos confirmem o índice olímpico para se garantir em Paris-2024. João Victor e Renderson já têm a marca e garantia na competição individual, e agora Paulo Cesar e/ou Manuel Tavares precisam buscar o índice até junho do próximo ano para fechar o time.

Em outra categoria

Medicamento inovador que aguarda aprovação da ANVISA é capaz de tratar os efeitos neurológicos da MPS- II, proporcionando benefícios e suporte para os pacientes

As mucopolissacaridoses (MPSs) são doenças genéticas raras e progressivas. Entre as diversas variações, a tipo II (também chamada de Síndrome de Hunter ou MPS-II) é a que apresenta maior prevalência no Brasil.   

A MPS tipo II resulta de uma falha em um gene localizado no cromossomo X, razão pela qual a MPS-II afeta quase exclusivamente os meninos.  A doença leva à deficiência na produção de uma das enzimas responsáveis pela degradação dos glicosaminoglicanos (GAGs), substâncias presentes em quase todos os tecidos do nosso corpo. Quando não são degradadas, essas substâncias se acumulam nas células do organismo, podendo causar aumento dos órgãos, problemas respiratórios, circulatórios, esqueléticos, surdez, dificuldade no desenvolvimento e deterioração neurológica, comprometendo a qualidade de vida e reduzindo a longevidade dos pacientes afetados.  

Os sintomas começam a ser perceptíveis nos primeiros meses de vida. A criança com MPS-II pode ter aumento do fígado e o baço, articulações enrijecidas, atraso na fala, dificuldades de atenção e perda de habilidades adquiridas, entre outras manifestações. Contudo, esses sinais podem ser confundidos com outras patologias, fazendo com que o paciente passe por diferentes especialistas e seja submetido a uma série de exames – e às vezes a tratamentos inadequados também –, até receber o diagnóstico correto, por meio de testes bioquímicos e genéticos.  

Apesar dos avanços no conhecimento sobre essas patologias, a conscientização, o diagnóstico precoce e a adoção de tratamentos adequados continuam sendo grandes desafios. A difusão de informações sobre MPS II, a implementação de um teste do pezinho ampliado que inclua essa doença, e disponibilização de tratamentos que tenham impacto sobre as suas manifestações neurológicas, são medidas importantes para mudar esse cenário. 

Inovação no Tratamento: Uma Revolução para a MPS II 

Atualmente, o tratamento disponível no Brasil para a MPS-II não é capaz de tratar os efeitos neurológicos da doença por causa da chamada “barreira sangue-cérebro”.  Essa camada defensora é formada por um conjunto de células que atuam como um filtro altamente seletivo, que protege o sistema nervoso central de ataques de microrganismos e impede que a maioria dos medicamentos administrados por via oral ou injetados no sangue cheguem até o cérebro. 

Mas, o mais novo tratamento para a MPS II, aprovado desde 2021 no Japão, pode revolucionar o curso da doença. A tecnologia, que no Brasil está em análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), permite que uma medicação administrada na veia seja capaz de atravessar a barreira sangue-cérebro e fazer com que moléculas cheguem até o sistema nervoso central. Um dos primeiros medicamentos a usar essa tecnologia contém a enzima similar à deficiente nos pacientes com MPS II, que a partir de uma administração intravenosa se distribui para todo o organismo, incluindo o sistema nervoso

Roberto Giugliani, médico geneticista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Professor Titular do Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), além de Head de Doenças Raras da Dasa Genômica e Diretor da Casa dos Raros, lembra que o Brasil está participando ativamente dessa revolução da medicina.  

“Nos estudos clínicos, os indicadores de eficácia foram bem evidentes, com redução dos biomarcadores da doença no sangue, na urina e no líquido céfalo-raquidiano (que indica a atuação do medicamento no sistema nervoso central). Esta é uma indicação bem clara, além de diversos outros fatores positivos como melhora cognitiva, diminuição da medida do fígado e do baço, melhora da respiração, entre outros, que o medicamento se mostrou muito eficaz, fazendo uma grande diferença na qualidade de vida dos pacientes e dos familiares. Quando pensamos que a MPS II é uma doença rara, com cerca de apenas 2 novos casos diagnosticados no país a cada mês e que os pacientes que estão fora do estudo não estão recebendo o tratamento e que pioram a cada dia no seu quadro neurológico, entendemos que se torna necessária e urgente a aprovação do novo medicamento pela Anvisa”, afirmou Roberto Giugliani, responsável pela pesquisa com alfapabinafuspe no Brasil.  

Os resultados da fase II revelaram que o tratamento pode ser benéfico para manter ou estabilizar o desenvolvimento neurocognitivo dos pacientes que apresentam a manifestação grave da doença. Além disso, promove a melhora da atenção em pacientes com a forma atenuada da doença. Adicionalmente, como esperado, mostrou eficácia também sobre as manifestações fora do sistema nervoso central. Portanto, pode ser utilizado para o tratamento das manifestações neurológicas e não-neurológicas, beneficiando a todos os pacientes com MPS II. 

"Os pacientes e cuidadores relataram melhora dos indivíduos em atividades como caminhada (78%), agarrar objetos sem dismetria ou tremor (55%), interação social (55%) e qualidade do sono (33%)”, complementa Dr. Roberto Giugliani. 

Durante o verão, a pele está mais exposta a fatores como radiação solar intensa, calor, suor e umidade, o que exige cuidados específicos para mantê-la saudável e protegida.

 

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais constante no Brasil, correspondendo a 30% dos tumores malignos que são registrados anualmente. "O sol, através dos raios ultravioletas, leva a uma alteração no DNA celular, desencadeando o câncer, que chamamos de neoplasia", conta o Dr. José Roberto Fraga Filho, dermatologista membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Diretor Clínico do Instituto Fraga de Dermatologia.

 

O calor também leva a desidratação da pele deixando-a mais ressecadas e mais propícia a eczemas e infecções. De acordo com o Dr. Fraga, além de questões genéticas, a exposição ao sol de maneira prolongada, repetida e, é claro, sem a proteção adequada ainda é o principal fator de câncer de pele.

 

Os tratamentos variam conforme o estágio e tipo de câncer, que vão desde cauterizações, aplicações de ácido, nitrogênio líquido até cirurgia, bem mais frequente. Além disso, é preciso estar sempre atentos às pintas do nosso corpo: "Existe uma regra para suspeitarmos da pinta, que é a regra do ABCDE:

 

A-          Assimetria

B-          Bordas irregulares

C-          Cores diferentes na mesma pinta

D-          Diâmetro da pinta maior que 0,6 cm

E-            Evolução, se a pinta está crescendo ou não", ensina o especialista.

 

Para evitar futuros problemas, os cuidados são simples. Além do uso do protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados e frios, o melhor método ainda é evitar a exposição em horários cujo raios ultravioletas estejam na sua maior intensidade, ou seja, das 10h da manhã até às 16h.

 

Manter a pele protegida no verão ajuda a prevenir danos como manchas, envelhecimento precoce e até câncer de pele. Além disso, cuidar da hidratação e usar os produtos certos contribuem para uma pele mais saudável e com aparência radiante.

 

Em um mundo cada vez mais acelerado, o autocuidado tem se tornado um momento essencial para recarregar as energias e investir na saúde e bem-estar. Quando se trata da pele do rosto, área mais exposta às agressões diárias, o uso de cremes faciais é uma das formas mais eficazes de garantir nutrição, proteção e uma aparência radiante.

A hidratação é a base de uma pele saudável. Uma pele bem hidratada apresenta melhor elasticidade, viço e menor propensão a rugas e linhas de expressão. Além disso, auxilia na barreira de proteção contra agressões externas, como poluição e variações climáticas.

A busca por uma pele saudável e com aparência jovial impulsionou o mercado de dermocosméticos, oferecendo uma variedade de cremes faciais com diferentes propósitos e benefícios. No mercado atual, encontramos cremes faciais com formulações cada vez mais avançadas, que vão além da simples hidratação. Eles combatem sinais de envelhecimento, reduzem a oleosidade, acalmam irritações e preparam a pele para diferentes situações, como a aplicação de maquiagem ou a regeneração noturna.

Além da escolha dos produtos adequados, é fundamental estabelecer uma rotina de cuidados com a pele. A limpeza facial diária, a hidratação e o uso de protetor solar são passos essenciais para manter a saúde e a beleza da pele. A frequência e os produtos utilizados podem variar de acordo com o tipo de pele e as necessidades individuais, por isso, consultar um dermatologista pode ser uma ótima opção para receber orientações personalizadas”, orienta o esteticista e enfermeiro Dr. Suélio Ribeiro, que também é embaixador da Raavi.

Adotar uma rotina de cuidados com cremes faciais vai além de questões estéticas. Entre os principais benefícios estão:

  • Hidratação prolongada: Produtos com tecnologia avançada garantem que a pele permaneça hidratada ao longo do dia ou da noite, prevenindo ressecamento e desconforto.
  • Prevenção de sinais de envelhecimento: Ingredientes como vitamina E e colágeno ajudam a combater os radicais livres e manter a elasticidade da pele.
  • Controle de oleosidade: Fórmulas específicas, como as em gel, equilibram a produção de sebo, promovendo uma aparência saudável e livre de brilho.
  • Ação regeneradora: Cremes noturnos auxiliam na renovação celular, deixando a pele mais uniforme e macia.

Investir em cremes faciais na rotina é um gesto de autocuidado que combina saúde, beleza e autoestima. Com opções versáteis e eficazes, como as da Raavi Dermocosméticos, é possível atender às necessidades específicas de cada tipo de pele, garantindo resultados visíveis e duradouros. Afinal, cuidar de si mesmo nunca foi tão importante e recompensador”, completa Gláucia Rotta, head de marketing da Raavi Dermocosméticos.

A Raavi Dermocosméticos apresenta uma linha completa de cremes faciais que atendem às diversas necessidades da pele:

  • Creme Hidratante Facial Nutritivo: Ideal para quem busca hidratação intensa e prolongada, esse creme combina ativos como vitamina E, colágeno vegetal, pré-bióticos, niacinamida, pantenol e manteiga de karité. Ele não apenas nutre profundamente a pele por até 48 horas, mas também auxilia na prevenção de linhas finas e na preparação para maquiagem.
  • Creme Gel Hidratante Facial Refrescante: Desenvolvido especialmente para peles que sofrem com oleosidade, o gel refrescante oferece hidratação leve e rápida absorção. Seus principais ativos, ácido hialurônico e extrato de pepino, deixam a pele saudável, livre de brilho indesejado e pronta para enfrentar o dia com frescor.
  • Creme Hidratante Facial Noturno: Durante a noite, a pele entra em processo de regeneração, e este creme é o aliado perfeito para potencializar os cuidados. Sua fórmula com pré-bióticos, niacinamida, manteiga de karité, vitamina E, pantenol e glicerina promove hidratação profunda e renovação celular, resultando em uma pele descansada e revitalizada ao amanhecer.