Medalhistas brasileiros nos Jogos Pan-Americanos não recebem premiação em dinheiro; entenda

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Em quarto lugar no quadro de medalhas, o Brasil continua sua campanha nos Jogos Pan-Americanos de Santiago almejando um desempenho recorde ou semelhante ao de 2019, em Lima, quando terminou a competição atrás apenas dos Estados Unidos. Rebeca Andrade, principal nome da ginástica, já garantiu um ouro nesta edição, mas diferentemente do Mundial, quando recebeu cerca de R$ 21 mil com suas conquistas, a atleta paulista não terá um incentivo financeiro no Pan. O mesmo vale para todos os demais competidores da delegação brasileira.

A organização dos Jogos deixa claro em seu regulamento que, além das medalhas de ouro, prata e bronze, nenhum outro prêmio - no qual se enquadra um repasse financeiro - será destinado aos vencedores das provas no Chile. Na seção 14, artigo 5º, que aborda as premiações oferecidas aos atletas no Pan, está escrito que "nenhum prêmio além dos descritos acima (medalhas) será concedido nos Jogos, salvo decisão em contrário da Diretoria Executiva do Pan". Em Santiago, vale o que está descrito na seção.

Por parte do Comitê Olímpico do Brasil (COB), também não haverá repasses financeiros aos atletas, por incentivo, nas conquistas em Santiago. Os atletas sabem disso e não competem com essa intenção. Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, realizados em 2021, a entidade adotou, pela primeira vez em sua história, uma política para destinar uma parcela de suas verbas aos medalhistas. Em 2024, em Paris, acontecerá o mesmo. No Pan, entretanto, ao menos até a edição de Santiago, nunca houve uma premiação do tipo.

O COB já definiu a premiação para a Olimpíada de Paris. "A premiação (em Paris) para o medalhista de ouro, no individual, é de R$ 350 mil. Para os esportes de grupo, R$ 700 mil, e para o esporte coletivo, R$ 1,05 milhão. A previsão é de R$ 7,2 milhões no total, no bruto: US$ 1,5 milhão", afirmou o presidente do COB, Paulo Wanderley, durante o anúncio das premiações para a Olimpíada de 2024. Os valores são, segundo o comitê, 40% superiores àqueles ofertados para as conquistas em Tóquio.

PORQUE NÃO HÁ PREMIAÇÃO NO PAN-AMERICANO

Segundo apurou o Estadão, alguns fatores fazem com que o COB decida por não ofertar um prêmio em dinheiro aos atletas medalhistas. O primeiro deles é o número de conquistas. Em Tóquio, o Brasil terminou em 12º no quadro de medalhas, com 21 conquistas ao todo. Só na primeira semana do Pan de Santiago, já foram 49 pódios. Caso mantivesse repasses semelhantes à Olimpíada, o COB gastaria com premiações mais do que o dobro do esperado para Paris, em 2024. No Pan de Lima, em 2019, a delegação brasileira festejou 171 medalhas.

Há outros elementos que fazem com que o COB decida não premiar os atletas no Pan. Uma deles é a defesa do espírito dos Jogos. No Pan, as glórias esportivas e o sonho de defender o Brasil devem se sobressair às premiações em dinheiro, argumentam os membros do COB. Em 2007, quando o Pan foi realizado no Rio, a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) destinou uma premiação para os atletas brasileiros medalhistas naquela edição. Na ocasião, uma medalha de ouro foi revertida em R$ 10 mil ao vencedor; prata e bronze refletiram em R$ 7 mil e R$ 5 mil, respectivamente.

REPASSSES DO COB

Não há premiações individuais, mas o COB destina uma parcela de seus ganhos e verba para as confederações nacionais a cada ano. Para 2024, a porcentagem de dinheiro levará em consideração os resultados dos Jogos Pan-Americanos. Mas não somente. Neste ano, por meio do repasse da Caixa Econômica Federal e das loterias, o comitê destinou R$ 201 milhões ao esporte brasileiro. O montante é repartido entre as modalidades. Quem dá mais retorno (medalhas e conquistas) tem direito a verba maior.

Os critérios para destinar essa verba leva em consideração os resultados dos atletas na temporada do esporte brasileiro. Em 2023, além do Pan, são avaliados os desempenhos em Mundiais e torneios internacionais - como é o caso da Diamond League, no atletismo. "A descentralização de recursos é uma marca dessa gestão do COB. E a correta aplicação desta verba pelas Confederações traz evolução às modalidades e aumenta as chances de as entidades receberem um volume superior nos próximos anos. A meritocracia segue sendo um pilar importantíssimo para o Comitê", afirmou o presidente do COB em dezembro.

Para o próximo ano, a tendência é de que o valor seja ainda superior ao montante de 2023. A cada ano, o COB tem uma política de impulsionar o esporte brasileiro, aumentando seu investimento e verbas para cada uma das confederações. Impulsionados pelo resultado nos Jogos Olímpicos e nos Mundiais, a ginástica é a segunda modalidade que mais recebe verbas do COB; a natação lidera o quesito.

Confira os valores repassados a cada modalidade em 2023 pelo COB:

Atletismo: R$8,3 milhões

Badminton: R$4,96 milhões

Basquete: R$4,693 milhões

Boxe: R$8,208 milhões

Breaking: 3,045 milhões

Canoagem: R$7,961 milhões

Ciclismo: R$6,082 milhões

Desportos Aquáticos: R$12,025 milhões

Desportos na Neve: R$4,849 milhões

Desportos no Gelo: R$4,623 milhões

Escalada Esportiva: R$3,98 milhões

Esgrima: R$4,453 milhões

Ginástica: R$10,633 milhões

Golfe: R$4,37 milhões

Handebol: R$5,004 milhões

Hipismo: R$7,291 milhões

Hóquei sobre Grama: R$4,286 milhões

Judô: R$7,983 milhões

Levantamento de Pesos: R$5,167 milhões

Pentatlo Moderno: R$4,245 milhões

Remo: R$4,73 milhões

Rugby: R$4,501 milhões

Skate: R$7,448 milhões

Surfe: R$7,233 milhões

Taekwondo: R$6,357 milhões

Tênis: R$5,264 milhões

Tênis de Mesa: R$5,904 milhões

Tiro com Arco: R$5,362 milhões

Tiro Esportivo: R$5,218 milhões

Triatlo: R$5,301 milhões

Vela: R$7,118 milhões

Vôlei: R$9,82 milhões

Wrestling: R$4,586 milhões

Critérios (e seus respectivos pesos) utilizados para a descentralização dos recursos da Lei das Loterias:

Medalhista na última edição de Jogos Olímpicos (15,75%)

Multimedalhista na última edição de Jogos Olímpicos (13,39%)

Medalhista na penúltima edição dos Jogos Olímpicos (4,72%)

Top 8 nas duas últimas edições dos Jogos Olímpicos (2,36%)

Número de eventos com participação brasileira na última edição dos Jogos Olímpicos (2,36%)

Top 8 no último Campeonato Mundial adulto (4,72%)

Medalhista no último Campeonato Mundial Adulto (12,6%)

Top 8 no último Campeonato Mundial Sub-21 (2,36%)

Medalhista no último Campeonato Mundial Sub-21 (9,45%)

Aproveitamento de medalhas na última edição de Jogos Pan-americanos (7,48%)

Medalhista de ouro na última edição de Jogos Pan-americanos (8,27%)

Prestação de Contas - Qualifica a performance das Confederações nos processos de prestação de contas da Lei Agnelo/Piva no ano corrente (8,27%)

Programa Gestão, Ética e Transparência (8,27%)

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Medicamento inovador que aguarda aprovação da ANVISA é capaz de tratar os efeitos neurológicos da MPS- II, proporcionando benefícios e suporte para os pacientes

As mucopolissacaridoses (MPSs) são doenças genéticas raras e progressivas. Entre as diversas variações, a tipo II (também chamada de Síndrome de Hunter ou MPS-II) é a que apresenta maior prevalência no Brasil.   

A MPS tipo II resulta de uma falha em um gene localizado no cromossomo X, razão pela qual a MPS-II afeta quase exclusivamente os meninos.  A doença leva à deficiência na produção de uma das enzimas responsáveis pela degradação dos glicosaminoglicanos (GAGs), substâncias presentes em quase todos os tecidos do nosso corpo. Quando não são degradadas, essas substâncias se acumulam nas células do organismo, podendo causar aumento dos órgãos, problemas respiratórios, circulatórios, esqueléticos, surdez, dificuldade no desenvolvimento e deterioração neurológica, comprometendo a qualidade de vida e reduzindo a longevidade dos pacientes afetados.  

Os sintomas começam a ser perceptíveis nos primeiros meses de vida. A criança com MPS-II pode ter aumento do fígado e o baço, articulações enrijecidas, atraso na fala, dificuldades de atenção e perda de habilidades adquiridas, entre outras manifestações. Contudo, esses sinais podem ser confundidos com outras patologias, fazendo com que o paciente passe por diferentes especialistas e seja submetido a uma série de exames – e às vezes a tratamentos inadequados também –, até receber o diagnóstico correto, por meio de testes bioquímicos e genéticos.  

Apesar dos avanços no conhecimento sobre essas patologias, a conscientização, o diagnóstico precoce e a adoção de tratamentos adequados continuam sendo grandes desafios. A difusão de informações sobre MPS II, a implementação de um teste do pezinho ampliado que inclua essa doença, e disponibilização de tratamentos que tenham impacto sobre as suas manifestações neurológicas, são medidas importantes para mudar esse cenário. 

Inovação no Tratamento: Uma Revolução para a MPS II 

Atualmente, o tratamento disponível no Brasil para a MPS-II não é capaz de tratar os efeitos neurológicos da doença por causa da chamada “barreira sangue-cérebro”.  Essa camada defensora é formada por um conjunto de células que atuam como um filtro altamente seletivo, que protege o sistema nervoso central de ataques de microrganismos e impede que a maioria dos medicamentos administrados por via oral ou injetados no sangue cheguem até o cérebro. 

Mas, o mais novo tratamento para a MPS II, aprovado desde 2021 no Japão, pode revolucionar o curso da doença. A tecnologia, que no Brasil está em análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), permite que uma medicação administrada na veia seja capaz de atravessar a barreira sangue-cérebro e fazer com que moléculas cheguem até o sistema nervoso central. Um dos primeiros medicamentos a usar essa tecnologia contém a enzima similar à deficiente nos pacientes com MPS II, que a partir de uma administração intravenosa se distribui para todo o organismo, incluindo o sistema nervoso

Roberto Giugliani, médico geneticista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Professor Titular do Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), além de Head de Doenças Raras da Dasa Genômica e Diretor da Casa dos Raros, lembra que o Brasil está participando ativamente dessa revolução da medicina.  

“Nos estudos clínicos, os indicadores de eficácia foram bem evidentes, com redução dos biomarcadores da doença no sangue, na urina e no líquido céfalo-raquidiano (que indica a atuação do medicamento no sistema nervoso central). Esta é uma indicação bem clara, além de diversos outros fatores positivos como melhora cognitiva, diminuição da medida do fígado e do baço, melhora da respiração, entre outros, que o medicamento se mostrou muito eficaz, fazendo uma grande diferença na qualidade de vida dos pacientes e dos familiares. Quando pensamos que a MPS II é uma doença rara, com cerca de apenas 2 novos casos diagnosticados no país a cada mês e que os pacientes que estão fora do estudo não estão recebendo o tratamento e que pioram a cada dia no seu quadro neurológico, entendemos que se torna necessária e urgente a aprovação do novo medicamento pela Anvisa”, afirmou Roberto Giugliani, responsável pela pesquisa com alfapabinafuspe no Brasil.  

Os resultados da fase II revelaram que o tratamento pode ser benéfico para manter ou estabilizar o desenvolvimento neurocognitivo dos pacientes que apresentam a manifestação grave da doença. Além disso, promove a melhora da atenção em pacientes com a forma atenuada da doença. Adicionalmente, como esperado, mostrou eficácia também sobre as manifestações fora do sistema nervoso central. Portanto, pode ser utilizado para o tratamento das manifestações neurológicas e não-neurológicas, beneficiando a todos os pacientes com MPS II. 

"Os pacientes e cuidadores relataram melhora dos indivíduos em atividades como caminhada (78%), agarrar objetos sem dismetria ou tremor (55%), interação social (55%) e qualidade do sono (33%)”, complementa Dr. Roberto Giugliani. 

Durante o verão, a pele está mais exposta a fatores como radiação solar intensa, calor, suor e umidade, o que exige cuidados específicos para mantê-la saudável e protegida.

 

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais constante no Brasil, correspondendo a 30% dos tumores malignos que são registrados anualmente. "O sol, através dos raios ultravioletas, leva a uma alteração no DNA celular, desencadeando o câncer, que chamamos de neoplasia", conta o Dr. José Roberto Fraga Filho, dermatologista membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Diretor Clínico do Instituto Fraga de Dermatologia.

 

O calor também leva a desidratação da pele deixando-a mais ressecadas e mais propícia a eczemas e infecções. De acordo com o Dr. Fraga, além de questões genéticas, a exposição ao sol de maneira prolongada, repetida e, é claro, sem a proteção adequada ainda é o principal fator de câncer de pele.

 

Os tratamentos variam conforme o estágio e tipo de câncer, que vão desde cauterizações, aplicações de ácido, nitrogênio líquido até cirurgia, bem mais frequente. Além disso, é preciso estar sempre atentos às pintas do nosso corpo: "Existe uma regra para suspeitarmos da pinta, que é a regra do ABCDE:

 

A-          Assimetria

B-          Bordas irregulares

C-          Cores diferentes na mesma pinta

D-          Diâmetro da pinta maior que 0,6 cm

E-            Evolução, se a pinta está crescendo ou não", ensina o especialista.

 

Para evitar futuros problemas, os cuidados são simples. Além do uso do protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados e frios, o melhor método ainda é evitar a exposição em horários cujo raios ultravioletas estejam na sua maior intensidade, ou seja, das 10h da manhã até às 16h.

 

Manter a pele protegida no verão ajuda a prevenir danos como manchas, envelhecimento precoce e até câncer de pele. Além disso, cuidar da hidratação e usar os produtos certos contribuem para uma pele mais saudável e com aparência radiante.

 

Em um mundo cada vez mais acelerado, o autocuidado tem se tornado um momento essencial para recarregar as energias e investir na saúde e bem-estar. Quando se trata da pele do rosto, área mais exposta às agressões diárias, o uso de cremes faciais é uma das formas mais eficazes de garantir nutrição, proteção e uma aparência radiante.

A hidratação é a base de uma pele saudável. Uma pele bem hidratada apresenta melhor elasticidade, viço e menor propensão a rugas e linhas de expressão. Além disso, auxilia na barreira de proteção contra agressões externas, como poluição e variações climáticas.

A busca por uma pele saudável e com aparência jovial impulsionou o mercado de dermocosméticos, oferecendo uma variedade de cremes faciais com diferentes propósitos e benefícios. No mercado atual, encontramos cremes faciais com formulações cada vez mais avançadas, que vão além da simples hidratação. Eles combatem sinais de envelhecimento, reduzem a oleosidade, acalmam irritações e preparam a pele para diferentes situações, como a aplicação de maquiagem ou a regeneração noturna.

Além da escolha dos produtos adequados, é fundamental estabelecer uma rotina de cuidados com a pele. A limpeza facial diária, a hidratação e o uso de protetor solar são passos essenciais para manter a saúde e a beleza da pele. A frequência e os produtos utilizados podem variar de acordo com o tipo de pele e as necessidades individuais, por isso, consultar um dermatologista pode ser uma ótima opção para receber orientações personalizadas”, orienta o esteticista e enfermeiro Dr. Suélio Ribeiro, que também é embaixador da Raavi.

Adotar uma rotina de cuidados com cremes faciais vai além de questões estéticas. Entre os principais benefícios estão:

  • Hidratação prolongada: Produtos com tecnologia avançada garantem que a pele permaneça hidratada ao longo do dia ou da noite, prevenindo ressecamento e desconforto.
  • Prevenção de sinais de envelhecimento: Ingredientes como vitamina E e colágeno ajudam a combater os radicais livres e manter a elasticidade da pele.
  • Controle de oleosidade: Fórmulas específicas, como as em gel, equilibram a produção de sebo, promovendo uma aparência saudável e livre de brilho.
  • Ação regeneradora: Cremes noturnos auxiliam na renovação celular, deixando a pele mais uniforme e macia.

Investir em cremes faciais na rotina é um gesto de autocuidado que combina saúde, beleza e autoestima. Com opções versáteis e eficazes, como as da Raavi Dermocosméticos, é possível atender às necessidades específicas de cada tipo de pele, garantindo resultados visíveis e duradouros. Afinal, cuidar de si mesmo nunca foi tão importante e recompensador”, completa Gláucia Rotta, head de marketing da Raavi Dermocosméticos.

A Raavi Dermocosméticos apresenta uma linha completa de cremes faciais que atendem às diversas necessidades da pele:

  • Creme Hidratante Facial Nutritivo: Ideal para quem busca hidratação intensa e prolongada, esse creme combina ativos como vitamina E, colágeno vegetal, pré-bióticos, niacinamida, pantenol e manteiga de karité. Ele não apenas nutre profundamente a pele por até 48 horas, mas também auxilia na prevenção de linhas finas e na preparação para maquiagem.
  • Creme Gel Hidratante Facial Refrescante: Desenvolvido especialmente para peles que sofrem com oleosidade, o gel refrescante oferece hidratação leve e rápida absorção. Seus principais ativos, ácido hialurônico e extrato de pepino, deixam a pele saudável, livre de brilho indesejado e pronta para enfrentar o dia com frescor.
  • Creme Hidratante Facial Noturno: Durante a noite, a pele entra em processo de regeneração, e este creme é o aliado perfeito para potencializar os cuidados. Sua fórmula com pré-bióticos, niacinamida, manteiga de karité, vitamina E, pantenol e glicerina promove hidratação profunda e renovação celular, resultando em uma pele descansada e revitalizada ao amanhecer.