Verstappen vence GP do México em corrida com bandeira vermelha; Hamilton chega em segundo

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Max Verstappen venceu mais um Grande Prêmio na temporada da Fórmula 1. O piloto da Red Bull largou em terceiro e assumiu a primeira posição de Charles Leclerc na primeira curva do México, assim como aconteceu com o monegasco nos Estados Unidos na briga com Lando Norris no último final de semana. Em segundo lugar no pódio, Lewis Hamilton comemorou muito o resultado deste domingo de olho no Mundial de Pilotos, uma vez que Sergio Pérez precisou abandonar a corrida na primeira volta.

O mexicano era a grande estrela do Grande Prêmio do México, com uma vasta torcida na arquibancada, mas tocou a roda com Leclerc na primeira curva e não saiu mais dos boxes. Muito além de perder a prova diante dos seus fãs, o piloto da Red Bull aumentou a chance de Hamilton encostar na briga pelo vice-campeonato: agora o britânico tem 220 pontos, contra 240 do rival, restando três corridas.

Com mais uma vitória, a 16ª na temporada, Max Verstappen igualou o francês e tetracampeão da Fórmula 1, Alain Prost, com 51 troféus na carreira.

A CORRIDA

Assim que a última luz vermelha apagou na Cidade do México, os fãs de Fórmula 1 foram brindados com muita emoção na largada. Carlos Sainz saiu muito lento e Max Verstappen encontrou espaço entre as Ferraris para brigar com Charles Leclerc. O belga acelerou por dentro e assumiu a ponta já na primeira curva, estragando mais uma pole do monegasco.

Se a estratégia de Verstappen deu certo nos primeiros metros de corrida, a Red Bull de Sergio Pérez não teve a mesma sorte. Grande personagem do final de semana, o mexicano também largou rápido e tentou ultrapassar as Ferraris na curva 1, mas forçou muito o traçado e bateu a roda com Leclerc. Seu carro sofreu diversas avarias e o piloto teve que abandonar o Grande Prêmio na primeira volta.

Além de perder a liderança, Leclerc quebrou uma parte da asa dianteira do lado esquerdo em meio a toda a confusão, mas se manteve na pista - seu engenheiro garantiu que o dano não iria atrapalhar a performance. Na ponta, Verstappen rodou uma volta rápida atrás da outra e em tempo abriu mais de 4 segundos para cima da dupla da Ferrari.

Ciente do abandono de Pérez, Lewis Hamilton conversou com a Mercedes pelo rádio e ajustou a estratégia para apertar o ritmo com os pneus médios. O heptacampeão encostou em Carlos Sainz e perseguiu o espanhol com a asa móvel aberta, mas não conseguiu ultrapassar a Ferrari. Sem sucesso, o inglês chegou a andar na parte suja da pista para resfriar o motor, diminuindo o ritmo.

Verstappen foi o primeiro a parar no México e voltou para a pista com pneus duros. Assim como aconteceu em toda a temporada, o belga mostrou o porquê a Red Bull está com o carro campeão. Ele ultrapassou a Mercedes de George Russel, a McLaren de Oscar Piastri e a AlphaTauri de Daniel Ricciardo sem nenhuma dificuldade e ganhou posições importantes no grid.

A partir daí havia apenas a Ferrari à sua frente e foi quando Max sentiu-se ainda mais confortável. O tricampeão tirou uma vantagem gigantesca que Sainz tinha construído para cima de Hamilton e, em poucas voltas, colocou de lado para tomar a segunda posição do espanhol. Ao perceber que era impossível tentar parar a Red Bull, a escuderia italiana chamou os dois pilotos para trocar o jogo de pneus.

Na volta 33, Kevin Magnussen assustou todos os torcedores com uma batida forte na barreira de proteção da curva 8. O dinamarquês passou por cima da zebra e quebrou a suspensão traseira, perdendo a curva e passando reto. Após o choque, o piloto desceu atordoado e o carro da Haas teve um princípio de incêndio, mas rapidamente foi controlado.

Primeiramente o controle de prova chamou o Safety Car, mas pouco tempo depois foi dada bandeira vermelha para reconstruir a barreira de proteção e remover o carro. Max Verstappen, que estava sobrando na ponta, não gostou da decisão de paralisar a corrida, principalmente ao saber que a relargada seria parada, mas nada poderia fazer além de protestar.

RELARGADA

Tudo o que Leclerc errou na largada, o monegasco acertou no reinício da corrida. Mesmo sem conseguir ultrapassar Max Verstappen, o piloto foi eficiente para fechar a porta para cima de Lewis Hamilton e assegurar a sua segunda posição. Ainda assim, a Ferrari teve que suportar a pressão da Mercedes no retrovisor e com a asa móvel aberta.

Mas Leclerc descobriu que segurar o heptacampeão da Fórmula 1 não é uma tarefa fácil e a briga não durou muito tempo. Na reta principal do México, Lewis colocou de lado e pegou a linha de dentro da primeira curva. Charles fechou completamente o espaço e jogou o inglês para a grama, mas nem assim conseguiu impedir a ultrapassagem, para delírio da torcida.

Na parte final da corrida, Lando Norris roubou a cena. O britânico encostou em Oscar Piastri e a McLaren pediu para o australiano deixar o companheiro passar. Em pouco tempo, ele também chegou em Daniel Ricciardo e tomou a sexta posição. Na sequência, foi a vez de travar uma linda batalha com George Russell, alcançando a quinta colocação em uma excelente manobra por dentro da curva.

CONFIRA O RESULTADO DO GP DO MÉXICO:

1º - Max Verstappen (HOL/Red Bull)

2º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 13s875

3º - Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 23s124

4º Carlos Sainz (ESP/Ferrari), a 27s154

5º - Lando Norris (ING/McLaren), a 33s266

6º - George Russell (ING/Mercedes), a 41s020

7º - Daniel Ricciardo (AUS/AlphaTauri), a 41s570

8º - Oscar Piastri (AUS/McLaren), a 43s104

9º - Alexander Albon (TAI/Williams), a 48s573

10º - Esteban Ocon (FRA/Alpine), a 62s879

11º - Pierre Gasly (FRA/Alpine), a 66s208

12º - Yuki Tsunoda (JAP/AlphaTauri), a 78s982

13º - Nico Hulkenberg (ALE/Haas), a 80s309

14º - Valtteri Bottas (FIN/Alfa Romeo), a 80s597

15º - Zhou Guanyu (CHI/Alfa Romeo), a 81s676

16º - Logan Sargeant (EUA/Williams), a 77s155

Não completaram a prova: Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), Sergio Pérez (MEX/Red Bull), Lance Stroll (CAN/Aston Martin) e Kevin Magnussen (DIN/Haas).

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.