Fluminense decide título inédito da Copa Libertadores diante do Boca Juniors

Esporte
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
O Fluminense disputa a final da Copa Libertadores com o Boca Juniors para fazer história e buscar o seu principal título continental. O confronto ocorre neste sábado, às 17 horas, no Maracanã, e é a chance do time brasileiro conquistar um título inédito. O time argentino corre atrás de seu sétimo troféu para igualar o seu maior rival, o Independiente.

É uma grande oportunidade para o clube carioca exorcizar a trágica perda do título para o LDU, de Quito, em 2008. O Fluminense perdeu por 4 a 2 no Equador, mas venceu no Maracanã por 3 a 1, com três gols do meia Thiago Neves. Na decisão por pênaltis, o time equatoriano venceu por 3 a 1, frustrando milhares de tricolores que lotaram o Maracanã.

Com uma grande campanha, com direito a um sonoro 5 a 0 em cima do River Plate no Maracanã, na fase de grupos, o Fluminense chega confiante nesta final. Após terminar líder de sua chave, com 10 pontos, eliminou o Argentinos Juniors-ARG nas oitavas e o Olímpia-PAR, nas quartas, se classificando com duas vitórias contundentes: 2 a 0 no Rio e 3 a 1 em Assunção-PAR.

Nas semifinais, um duelo brasileiro cheio de emoção contra o Internacional. Com um a menos pela expulsão de Felipe Melo e com a estrela de Germán Cano, o Fluminense buscou o empate por 2 a 2 no Maracanã. Na volta, no Beira-Rio, estava sendo eliminado até aos 35 do segundo tempo, quando perdia por 2 a 1, mas John Kennedy e Cano viraram para 2 a 1 e colocaram o time carioca na finalíssima.

O Boca Juniors tem trajetória totalmente contrária, podendo se tornar o "pior" campeão da Libertadores, sem ter vencido nenhum duelo de mata-mata. Terminou líder do Grupo F, mas na fase classificatória, foram seis empates, decidindo a vaga nas penalidades, com a estrela de Romero, goleiro vice-campeão do Mundo com a Argentina em 2014.

Os argentinos eliminaram o Nacional-URU, Racing-ARG e nas semifinais calaram o Allianz Parque, despachando o Palmeiras com Romero defendendo as cobranças de Raphael Veiga e Gustavo Gómez, após empate por 1 a 1 no tempo normal.

OS TIMES

O técnico Fernando Diniz terá todo o elenco à disposição e não deverá mudar a sua espinha dorsal. A única preocupação gira em torno do zagueiro Nino, que sofreu uma entorse no joelho esquerdo enquanto defendia a seleção brasileira. O defensor fez tratamento intensivo para atuar na final. Já o atacante John Kennedy, que sofria com uma pubalgia, está 100% recuperado para a final.

Existe a dúvida sobre qual esquema tático será utilizado de início. Um deles seria o 4-3-3, o mais usado pelo time na temporada, com um tripé de meio-campo formado por André, Alexsander e Paulo Henrique Ganso.

A outra opção seria bem agressiva e já usada por Diniz em alguns jogos, com a entrada de John Kennedy no ataque e a saída do volante Alexasander, com Ganso atuando mais recuado, ajudando André na marcação e exercendo a função de um segundo volante. Seria o 4-2-4, mesmo com eventual auxílio de Arias e Keno na recomposição de jogo.

Fernando Diniz foi pragmático na coletiva oficial desta sexta-feira. "Nós vamos fazer em campo o que fizemos e treinamos durante um ano e meia quando cheguei aqui. Nós já jogamos destas duas maneiras e tudo vai depender do jogo", esquivou-se. "Estamos bem preparados para todos os cenários desta decisão, tanto durante o jogo, como nos pênaltis, se forem necessários", completou.

A mesma confiança aparece nos seus jogadores mais experientes que à tarde foram fazer o reconhecimento do gramado da final. O meia Ganso, de 34 anos, se diz pronto. "Esperamos definir tudo em 90 minutos, mas estamos preparadores para os 120 minutos se for necessário e para os pênaltis".

O goleiro Fábio, aos 43 anos, vai completar a marca de 100 jogos em Libertadores, aumentando o seu recorde de jogador brasileiro com maior participação no torneio continental. Ele também está bastante seguro da busca pelo título. "Vivo um momento especial, tanto técnico como fisicamente, que pode ser confirmado por esta marca atingida."

O time carioca ainda conta com a experiência de Felipe Melo, de 40 anos, bicampeão com o Palmeiras, e de Marcelo, de 35 anos, que tem no currículo a conquista de cinco títulos da Liga dos Campeões da Europa pelo Real Madrid. Além do argentino Germán Cano, de 35 anos, já confirmado como artilheiro da atual competição, com 12 gols.

Do lado do Boca Juniors, o técnico Jorge Almirón terá dois desfalques. Expulso contra o Palmeiras, Marcos Rojo dará lugar a Valentini, que também era dúvida, mas se recuperou de uma lesão muscular. Outro que está fora é o atacante e joia do clube, Zeballos. Ele rompeu o ligamento do joelho durante partida no Campeonato Argentino. Como não era considerado titular absoluto, o treinador deve mandar a campo a mesma formação que chegou à final.

Destaque do time, o meia Barco não se intimida em atuar no Maracanã, casa do rival. "Será tudo do Boca. Eles (torcedores) virão em peso. Já estamos acostumados. No estádio será meio a meio, mas nos sentimos em casa, em todos os lugares. Vai ser tudo do Boca. O Fluminense joga bem, mas nós também jogamos, então vamos entrar em campo para vencer", prometeu o meia.

Em outra categoria

Medicamento inovador que aguarda aprovação da ANVISA é capaz de tratar os efeitos neurológicos da MPS- II, proporcionando benefícios e suporte para os pacientes

As mucopolissacaridoses (MPSs) são doenças genéticas raras e progressivas. Entre as diversas variações, a tipo II (também chamada de Síndrome de Hunter ou MPS-II) é a que apresenta maior prevalência no Brasil.   

A MPS tipo II resulta de uma falha em um gene localizado no cromossomo X, razão pela qual a MPS-II afeta quase exclusivamente os meninos.  A doença leva à deficiência na produção de uma das enzimas responsáveis pela degradação dos glicosaminoglicanos (GAGs), substâncias presentes em quase todos os tecidos do nosso corpo. Quando não são degradadas, essas substâncias se acumulam nas células do organismo, podendo causar aumento dos órgãos, problemas respiratórios, circulatórios, esqueléticos, surdez, dificuldade no desenvolvimento e deterioração neurológica, comprometendo a qualidade de vida e reduzindo a longevidade dos pacientes afetados.  

Os sintomas começam a ser perceptíveis nos primeiros meses de vida. A criança com MPS-II pode ter aumento do fígado e o baço, articulações enrijecidas, atraso na fala, dificuldades de atenção e perda de habilidades adquiridas, entre outras manifestações. Contudo, esses sinais podem ser confundidos com outras patologias, fazendo com que o paciente passe por diferentes especialistas e seja submetido a uma série de exames – e às vezes a tratamentos inadequados também –, até receber o diagnóstico correto, por meio de testes bioquímicos e genéticos.  

Apesar dos avanços no conhecimento sobre essas patologias, a conscientização, o diagnóstico precoce e a adoção de tratamentos adequados continuam sendo grandes desafios. A difusão de informações sobre MPS II, a implementação de um teste do pezinho ampliado que inclua essa doença, e disponibilização de tratamentos que tenham impacto sobre as suas manifestações neurológicas, são medidas importantes para mudar esse cenário. 

Inovação no Tratamento: Uma Revolução para a MPS II 

Atualmente, o tratamento disponível no Brasil para a MPS-II não é capaz de tratar os efeitos neurológicos da doença por causa da chamada “barreira sangue-cérebro”.  Essa camada defensora é formada por um conjunto de células que atuam como um filtro altamente seletivo, que protege o sistema nervoso central de ataques de microrganismos e impede que a maioria dos medicamentos administrados por via oral ou injetados no sangue cheguem até o cérebro. 

Mas, o mais novo tratamento para a MPS II, aprovado desde 2021 no Japão, pode revolucionar o curso da doença. A tecnologia, que no Brasil está em análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), permite que uma medicação administrada na veia seja capaz de atravessar a barreira sangue-cérebro e fazer com que moléculas cheguem até o sistema nervoso central. Um dos primeiros medicamentos a usar essa tecnologia contém a enzima similar à deficiente nos pacientes com MPS II, que a partir de uma administração intravenosa se distribui para todo o organismo, incluindo o sistema nervoso

Roberto Giugliani, médico geneticista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Professor Titular do Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), além de Head de Doenças Raras da Dasa Genômica e Diretor da Casa dos Raros, lembra que o Brasil está participando ativamente dessa revolução da medicina.  

“Nos estudos clínicos, os indicadores de eficácia foram bem evidentes, com redução dos biomarcadores da doença no sangue, na urina e no líquido céfalo-raquidiano (que indica a atuação do medicamento no sistema nervoso central). Esta é uma indicação bem clara, além de diversos outros fatores positivos como melhora cognitiva, diminuição da medida do fígado e do baço, melhora da respiração, entre outros, que o medicamento se mostrou muito eficaz, fazendo uma grande diferença na qualidade de vida dos pacientes e dos familiares. Quando pensamos que a MPS II é uma doença rara, com cerca de apenas 2 novos casos diagnosticados no país a cada mês e que os pacientes que estão fora do estudo não estão recebendo o tratamento e que pioram a cada dia no seu quadro neurológico, entendemos que se torna necessária e urgente a aprovação do novo medicamento pela Anvisa”, afirmou Roberto Giugliani, responsável pela pesquisa com alfapabinafuspe no Brasil.  

Os resultados da fase II revelaram que o tratamento pode ser benéfico para manter ou estabilizar o desenvolvimento neurocognitivo dos pacientes que apresentam a manifestação grave da doença. Além disso, promove a melhora da atenção em pacientes com a forma atenuada da doença. Adicionalmente, como esperado, mostrou eficácia também sobre as manifestações fora do sistema nervoso central. Portanto, pode ser utilizado para o tratamento das manifestações neurológicas e não-neurológicas, beneficiando a todos os pacientes com MPS II. 

"Os pacientes e cuidadores relataram melhora dos indivíduos em atividades como caminhada (78%), agarrar objetos sem dismetria ou tremor (55%), interação social (55%) e qualidade do sono (33%)”, complementa Dr. Roberto Giugliani. 

Durante o verão, a pele está mais exposta a fatores como radiação solar intensa, calor, suor e umidade, o que exige cuidados específicos para mantê-la saudável e protegida.

 

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais constante no Brasil, correspondendo a 30% dos tumores malignos que são registrados anualmente. "O sol, através dos raios ultravioletas, leva a uma alteração no DNA celular, desencadeando o câncer, que chamamos de neoplasia", conta o Dr. José Roberto Fraga Filho, dermatologista membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Diretor Clínico do Instituto Fraga de Dermatologia.

 

O calor também leva a desidratação da pele deixando-a mais ressecadas e mais propícia a eczemas e infecções. De acordo com o Dr. Fraga, além de questões genéticas, a exposição ao sol de maneira prolongada, repetida e, é claro, sem a proteção adequada ainda é o principal fator de câncer de pele.

 

Os tratamentos variam conforme o estágio e tipo de câncer, que vão desde cauterizações, aplicações de ácido, nitrogênio líquido até cirurgia, bem mais frequente. Além disso, é preciso estar sempre atentos às pintas do nosso corpo: "Existe uma regra para suspeitarmos da pinta, que é a regra do ABCDE:

 

A-          Assimetria

B-          Bordas irregulares

C-          Cores diferentes na mesma pinta

D-          Diâmetro da pinta maior que 0,6 cm

E-            Evolução, se a pinta está crescendo ou não", ensina o especialista.

 

Para evitar futuros problemas, os cuidados são simples. Além do uso do protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados e frios, o melhor método ainda é evitar a exposição em horários cujo raios ultravioletas estejam na sua maior intensidade, ou seja, das 10h da manhã até às 16h.

 

Manter a pele protegida no verão ajuda a prevenir danos como manchas, envelhecimento precoce e até câncer de pele. Além disso, cuidar da hidratação e usar os produtos certos contribuem para uma pele mais saudável e com aparência radiante.

 

Em um mundo cada vez mais acelerado, o autocuidado tem se tornado um momento essencial para recarregar as energias e investir na saúde e bem-estar. Quando se trata da pele do rosto, área mais exposta às agressões diárias, o uso de cremes faciais é uma das formas mais eficazes de garantir nutrição, proteção e uma aparência radiante.

A hidratação é a base de uma pele saudável. Uma pele bem hidratada apresenta melhor elasticidade, viço e menor propensão a rugas e linhas de expressão. Além disso, auxilia na barreira de proteção contra agressões externas, como poluição e variações climáticas.

A busca por uma pele saudável e com aparência jovial impulsionou o mercado de dermocosméticos, oferecendo uma variedade de cremes faciais com diferentes propósitos e benefícios. No mercado atual, encontramos cremes faciais com formulações cada vez mais avançadas, que vão além da simples hidratação. Eles combatem sinais de envelhecimento, reduzem a oleosidade, acalmam irritações e preparam a pele para diferentes situações, como a aplicação de maquiagem ou a regeneração noturna.

Além da escolha dos produtos adequados, é fundamental estabelecer uma rotina de cuidados com a pele. A limpeza facial diária, a hidratação e o uso de protetor solar são passos essenciais para manter a saúde e a beleza da pele. A frequência e os produtos utilizados podem variar de acordo com o tipo de pele e as necessidades individuais, por isso, consultar um dermatologista pode ser uma ótima opção para receber orientações personalizadas”, orienta o esteticista e enfermeiro Dr. Suélio Ribeiro, que também é embaixador da Raavi.

Adotar uma rotina de cuidados com cremes faciais vai além de questões estéticas. Entre os principais benefícios estão:

  • Hidratação prolongada: Produtos com tecnologia avançada garantem que a pele permaneça hidratada ao longo do dia ou da noite, prevenindo ressecamento e desconforto.
  • Prevenção de sinais de envelhecimento: Ingredientes como vitamina E e colágeno ajudam a combater os radicais livres e manter a elasticidade da pele.
  • Controle de oleosidade: Fórmulas específicas, como as em gel, equilibram a produção de sebo, promovendo uma aparência saudável e livre de brilho.
  • Ação regeneradora: Cremes noturnos auxiliam na renovação celular, deixando a pele mais uniforme e macia.

Investir em cremes faciais na rotina é um gesto de autocuidado que combina saúde, beleza e autoestima. Com opções versáteis e eficazes, como as da Raavi Dermocosméticos, é possível atender às necessidades específicas de cada tipo de pele, garantindo resultados visíveis e duradouros. Afinal, cuidar de si mesmo nunca foi tão importante e recompensador”, completa Gláucia Rotta, head de marketing da Raavi Dermocosméticos.

A Raavi Dermocosméticos apresenta uma linha completa de cremes faciais que atendem às diversas necessidades da pele:

  • Creme Hidratante Facial Nutritivo: Ideal para quem busca hidratação intensa e prolongada, esse creme combina ativos como vitamina E, colágeno vegetal, pré-bióticos, niacinamida, pantenol e manteiga de karité. Ele não apenas nutre profundamente a pele por até 48 horas, mas também auxilia na prevenção de linhas finas e na preparação para maquiagem.
  • Creme Gel Hidratante Facial Refrescante: Desenvolvido especialmente para peles que sofrem com oleosidade, o gel refrescante oferece hidratação leve e rápida absorção. Seus principais ativos, ácido hialurônico e extrato de pepino, deixam a pele saudável, livre de brilho indesejado e pronta para enfrentar o dia com frescor.
  • Creme Hidratante Facial Noturno: Durante a noite, a pele entra em processo de regeneração, e este creme é o aliado perfeito para potencializar os cuidados. Sua fórmula com pré-bióticos, niacinamida, manteiga de karité, vitamina E, pantenol e glicerina promove hidratação profunda e renovação celular, resultando em uma pele descansada e revitalizada ao amanhecer.