Os 12 pontos que explicam como o Palmeiras chegou ao dodecacampeonato brasileiro

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A 12ª taça do Campeonato Brasileiro foi conquistada pelo Palmeiras com mais drama em comparação aos outros três títulos recentes, coroando um roteiro de reviravolta poucas vezes visto no torneio mais importante do País. O Estadão listou 12 elementos que explicam como o time treinado por Abel Ferreira chegou ao dodecacampeonato.

O Palmeiras não fez a campanha irretocável de 2022, quando perdeu apenas três vezes e foi protagonista de uma incomum consistência No entanto, nesta temporada, depois de muito oscilar, na reta final da competição, momento em que o Botafogo desidratava, o time alviverde disparou e mostrou a solidez necessária para assumir a ponta. Prova disso são os números. Houve apenas uma derrota nos últimos 11 jogos do torneio. Destaque para a sequência de cinco vitórias que começou com um 2 a 0 sobre o Coritiba, fora de casa.

EXPERIÊNCIA DE ELENCO CAMPEÃO

Fez diferença a favor do Palmeiras ter em seu elenco atletas experientes e vitoriosos, que já haviam experimentado ganhar o Brasileirão e outros títulos importantes. Weverton, Marcos Rocha, Gustavo Gómez e Luan vão se tornar tricampeões da competição. Os três já haviam conquistado o torneio nacional em 2018 e 2022. Lesionado desde outubro, Dudu não teve o destaque de outrora, mas pode se orgulhar de ter vencido o campeonato pela quarta vez - ele venceu também em 2016. E Mayke passou a ser o atleta com mais títulos do Brasileirão desde que o campeonato é disputado em pontos corridos. O lateral-direito ergueu sua quinta taça.

ENDRICK

Em um time competente, mas mais pragmático e mecânico do que vistoso, Endrick foi o protagonista da arrancada palmeirense. Talentoso e precoce, o jovem fenômeno cria da base foi o mais inventivo de todo o elenco dodecacampeão. Quando teve a esperada sequência como titular, colocou a bola debaixo do braço e chamou para si a responsabilidade que não deveria recair sobre um garoto de 17 anos, mas foi assumida sem maiores problemas graças ao poder de decisão do atacante, que marcou 11 gols no campeonato.

FORÇA MENTAL

Enquanto o Botafogo vivia uma queda sem precedentes, o Palmeiras subia na tabela graças, sobretudo, à sua força mental, virtude muito realçada desde que Abel Ferreira assumiu o comando do time. Os relatos dos atletas deixam claro que os jogadores não sentem a pressão em cenários adversos. Isso ficou bastante evidente em dois jogos específicos: a impressionante virada por 4 a 3 sobre o Botafogo, consumada com três gols nos minutos finais e depois de estar perdendo por 3 a 0, e o empate com o Fortaleza no Castelão jogando com um atleta a menos desde o início do segundo tempo.

MUDANÇAS TÁTICAS

Quando as coisas não davam certo e o time vinha de quatro derrotas seguidas, Abel Ferreira resolveu mudar a formação tática. Fã da linha com três zagueiros, o treinador adotou o sistema contra o Coritiba, em duelo da 28ª rodada. Mesmo quando não tinha seus melhores zagueiros - Gómez foi desfalque duas vezes na reta final e Luan se machucou - a equipe ganhou consistência, passou a levar menos gols e os laterais, que viraram alas, se destacaram no ataque. Na esquerda, o uruguaio Piquerez se tornou um dos nomes da trajetória vitoriosa.

5 A 0 NO CHOQUE-REI

O inesperado massacre sobre o São Paulo foi o ponto de inflexão do Palmeiras no Brasileirão. Antes do clássico, nem o palmeirense mais otimista tinha a crença de que o time lutaria pelo título. Àquela altura, terminar o torneio entre os quatro primeiros seria grande negócio. Mas os 5 a 0 em casa diante do rival tricolor, um dos piores algozes em muitos momentos, deram ânimo e confiança ao conjunto alviverde, que começou a crer que a conquista era viável.

ATAQUE DECISIVO

Abel Ferreira também mudou a formatação do ataque do Palmeiras nessa reta final de Brasileirão. Antes com um trio de atacantes fixo - Dudu, Rony e Artur -, o técnico se viu obrigado a modificar a estrutura e apostar na dupla Endrick e Breno Lopes, após testar as entradas do jovens Luís Guilherme e Kevin. No torneio, o time alviverde é o dono do melhor ataque, o que favoreceu a equipe na disputa no saldo de gols com os principais adversários.

CABEÇA QUENTE

O mantra "cabeça fria, coração quente" nunca foi seguido ao pé da letra pelo seu criador, Abel Ferreira. Neste Brasileirão, houve dois momentos marcantes de "explosão" da comissão técnica. Diante do Athletico-PR, jogo em que Abel estava suspenso, João Martins disse que um bicampeonato do Palmeiras seria "ruim para o sistema". A fala gerou nota de repúdio da CBF e uma punição. Abel também deixou o jogo contra o Grêmio, em Porto Alegre, antes do fim ao reclamar da arbitragem e falar "isso é roubar". Ele pegou um gancho de dois jogos. Nessa reta final, duas expulsões de Gustavo Gómez custaram caro. Contra o Flamengo, o Palmeiras não conseguiu suportar a pressão de ter um a menos e perdeu por 3 a 0, mas diante do Fortaleza, alcançou um empate heroico por 2 a 2.

LATERAIS

A arrancada do Palmeiras teve participação fundamental dos laterais Mayke e Piquerez. Os dois foram avançados à linha do meio-campo, passando a atuar como alas quando o time detém a posse de bola. A contribuição defensiva não deixou de existir por causa dessa alteração. Os reservas Marcos Rocha e Vanderlan também deram conta do recado quando foram usados e deslocados de posição eventualmente. O primeiro fez vários jogos como zagueiro.

VERSATILIDADE

Quando escolheu ter um elenco curto, Abel elegeu a versatilidade como um ponto crucial para o Palmeiras funcionar. Os jogadores têm a capacidade de fazer mais de uma função e ocupar duas ou três posições dentro de campo. É assim com Zé Rafael, Marcos Rocha, Piquerez, Mayke, Endrick, Rony, Artur e Luís Guilherme.

DUPLA DE VOLANTES

A perda de Danilo, vendido ao Nottingham Forest ao término da última temporada, não foi reposta. Abel insistiu no pedido de reforço para o setor, mas não foi atendido. Como alternativa, mudou a posição de Zé Rafael. O jogador que já foi ponta-direita passou a maior parte da "era Abel" como segundo volante e foi recuado para ajudar na construção das jogadas e fortalecer a marcação. Com Gabriel Menino ao seu lado, o setor não funcionou tão bem, mas o encaixe com Richard Ríos na parte final da temporada foi determinante para o Palmeiras recuperar o bom futebol.

BLINDAGEM

Nota de repúdio da CBF, especulações do mercado da bola e discussões entre a presidente Leila Pereira e parte da torcida do Palmeiras. Nada disso causou repercussão dentro de campo. Apesar da má fase em determinado momento ter amplificado essa turbulência fora dos gramados, nas quatro linhas o Palmeiras se sustentou com concentração e foco, sem desistir do título nacional.

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Medicamento inovador que aguarda aprovação da ANVISA é capaz de tratar os efeitos neurológicos da MPS- II, proporcionando benefícios e suporte para os pacientes

As mucopolissacaridoses (MPSs) são doenças genéticas raras e progressivas. Entre as diversas variações, a tipo II (também chamada de Síndrome de Hunter ou MPS-II) é a que apresenta maior prevalência no Brasil.   

A MPS tipo II resulta de uma falha em um gene localizado no cromossomo X, razão pela qual a MPS-II afeta quase exclusivamente os meninos.  A doença leva à deficiência na produção de uma das enzimas responsáveis pela degradação dos glicosaminoglicanos (GAGs), substâncias presentes em quase todos os tecidos do nosso corpo. Quando não são degradadas, essas substâncias se acumulam nas células do organismo, podendo causar aumento dos órgãos, problemas respiratórios, circulatórios, esqueléticos, surdez, dificuldade no desenvolvimento e deterioração neurológica, comprometendo a qualidade de vida e reduzindo a longevidade dos pacientes afetados.  

Os sintomas começam a ser perceptíveis nos primeiros meses de vida. A criança com MPS-II pode ter aumento do fígado e o baço, articulações enrijecidas, atraso na fala, dificuldades de atenção e perda de habilidades adquiridas, entre outras manifestações. Contudo, esses sinais podem ser confundidos com outras patologias, fazendo com que o paciente passe por diferentes especialistas e seja submetido a uma série de exames – e às vezes a tratamentos inadequados também –, até receber o diagnóstico correto, por meio de testes bioquímicos e genéticos.  

Apesar dos avanços no conhecimento sobre essas patologias, a conscientização, o diagnóstico precoce e a adoção de tratamentos adequados continuam sendo grandes desafios. A difusão de informações sobre MPS II, a implementação de um teste do pezinho ampliado que inclua essa doença, e disponibilização de tratamentos que tenham impacto sobre as suas manifestações neurológicas, são medidas importantes para mudar esse cenário. 

Inovação no Tratamento: Uma Revolução para a MPS II 

Atualmente, o tratamento disponível no Brasil para a MPS-II não é capaz de tratar os efeitos neurológicos da doença por causa da chamada “barreira sangue-cérebro”.  Essa camada defensora é formada por um conjunto de células que atuam como um filtro altamente seletivo, que protege o sistema nervoso central de ataques de microrganismos e impede que a maioria dos medicamentos administrados por via oral ou injetados no sangue cheguem até o cérebro. 

Mas, o mais novo tratamento para a MPS II, aprovado desde 2021 no Japão, pode revolucionar o curso da doença. A tecnologia, que no Brasil está em análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), permite que uma medicação administrada na veia seja capaz de atravessar a barreira sangue-cérebro e fazer com que moléculas cheguem até o sistema nervoso central. Um dos primeiros medicamentos a usar essa tecnologia contém a enzima similar à deficiente nos pacientes com MPS II, que a partir de uma administração intravenosa se distribui para todo o organismo, incluindo o sistema nervoso

Roberto Giugliani, médico geneticista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Professor Titular do Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), além de Head de Doenças Raras da Dasa Genômica e Diretor da Casa dos Raros, lembra que o Brasil está participando ativamente dessa revolução da medicina.  

“Nos estudos clínicos, os indicadores de eficácia foram bem evidentes, com redução dos biomarcadores da doença no sangue, na urina e no líquido céfalo-raquidiano (que indica a atuação do medicamento no sistema nervoso central). Esta é uma indicação bem clara, além de diversos outros fatores positivos como melhora cognitiva, diminuição da medida do fígado e do baço, melhora da respiração, entre outros, que o medicamento se mostrou muito eficaz, fazendo uma grande diferença na qualidade de vida dos pacientes e dos familiares. Quando pensamos que a MPS II é uma doença rara, com cerca de apenas 2 novos casos diagnosticados no país a cada mês e que os pacientes que estão fora do estudo não estão recebendo o tratamento e que pioram a cada dia no seu quadro neurológico, entendemos que se torna necessária e urgente a aprovação do novo medicamento pela Anvisa”, afirmou Roberto Giugliani, responsável pela pesquisa com alfapabinafuspe no Brasil.  

Os resultados da fase II revelaram que o tratamento pode ser benéfico para manter ou estabilizar o desenvolvimento neurocognitivo dos pacientes que apresentam a manifestação grave da doença. Além disso, promove a melhora da atenção em pacientes com a forma atenuada da doença. Adicionalmente, como esperado, mostrou eficácia também sobre as manifestações fora do sistema nervoso central. Portanto, pode ser utilizado para o tratamento das manifestações neurológicas e não-neurológicas, beneficiando a todos os pacientes com MPS II. 

"Os pacientes e cuidadores relataram melhora dos indivíduos em atividades como caminhada (78%), agarrar objetos sem dismetria ou tremor (55%), interação social (55%) e qualidade do sono (33%)”, complementa Dr. Roberto Giugliani. 

Durante o verão, a pele está mais exposta a fatores como radiação solar intensa, calor, suor e umidade, o que exige cuidados específicos para mantê-la saudável e protegida.

 

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais constante no Brasil, correspondendo a 30% dos tumores malignos que são registrados anualmente. "O sol, através dos raios ultravioletas, leva a uma alteração no DNA celular, desencadeando o câncer, que chamamos de neoplasia", conta o Dr. José Roberto Fraga Filho, dermatologista membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Diretor Clínico do Instituto Fraga de Dermatologia.

 

O calor também leva a desidratação da pele deixando-a mais ressecadas e mais propícia a eczemas e infecções. De acordo com o Dr. Fraga, além de questões genéticas, a exposição ao sol de maneira prolongada, repetida e, é claro, sem a proteção adequada ainda é o principal fator de câncer de pele.

 

Os tratamentos variam conforme o estágio e tipo de câncer, que vão desde cauterizações, aplicações de ácido, nitrogênio líquido até cirurgia, bem mais frequente. Além disso, é preciso estar sempre atentos às pintas do nosso corpo: "Existe uma regra para suspeitarmos da pinta, que é a regra do ABCDE:

 

A-          Assimetria

B-          Bordas irregulares

C-          Cores diferentes na mesma pinta

D-          Diâmetro da pinta maior que 0,6 cm

E-            Evolução, se a pinta está crescendo ou não", ensina o especialista.

 

Para evitar futuros problemas, os cuidados são simples. Além do uso do protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados e frios, o melhor método ainda é evitar a exposição em horários cujo raios ultravioletas estejam na sua maior intensidade, ou seja, das 10h da manhã até às 16h.

 

Manter a pele protegida no verão ajuda a prevenir danos como manchas, envelhecimento precoce e até câncer de pele. Além disso, cuidar da hidratação e usar os produtos certos contribuem para uma pele mais saudável e com aparência radiante.

 

Em um mundo cada vez mais acelerado, o autocuidado tem se tornado um momento essencial para recarregar as energias e investir na saúde e bem-estar. Quando se trata da pele do rosto, área mais exposta às agressões diárias, o uso de cremes faciais é uma das formas mais eficazes de garantir nutrição, proteção e uma aparência radiante.

A hidratação é a base de uma pele saudável. Uma pele bem hidratada apresenta melhor elasticidade, viço e menor propensão a rugas e linhas de expressão. Além disso, auxilia na barreira de proteção contra agressões externas, como poluição e variações climáticas.

A busca por uma pele saudável e com aparência jovial impulsionou o mercado de dermocosméticos, oferecendo uma variedade de cremes faciais com diferentes propósitos e benefícios. No mercado atual, encontramos cremes faciais com formulações cada vez mais avançadas, que vão além da simples hidratação. Eles combatem sinais de envelhecimento, reduzem a oleosidade, acalmam irritações e preparam a pele para diferentes situações, como a aplicação de maquiagem ou a regeneração noturna.

Além da escolha dos produtos adequados, é fundamental estabelecer uma rotina de cuidados com a pele. A limpeza facial diária, a hidratação e o uso de protetor solar são passos essenciais para manter a saúde e a beleza da pele. A frequência e os produtos utilizados podem variar de acordo com o tipo de pele e as necessidades individuais, por isso, consultar um dermatologista pode ser uma ótima opção para receber orientações personalizadas”, orienta o esteticista e enfermeiro Dr. Suélio Ribeiro, que também é embaixador da Raavi.

Adotar uma rotina de cuidados com cremes faciais vai além de questões estéticas. Entre os principais benefícios estão:

  • Hidratação prolongada: Produtos com tecnologia avançada garantem que a pele permaneça hidratada ao longo do dia ou da noite, prevenindo ressecamento e desconforto.
  • Prevenção de sinais de envelhecimento: Ingredientes como vitamina E e colágeno ajudam a combater os radicais livres e manter a elasticidade da pele.
  • Controle de oleosidade: Fórmulas específicas, como as em gel, equilibram a produção de sebo, promovendo uma aparência saudável e livre de brilho.
  • Ação regeneradora: Cremes noturnos auxiliam na renovação celular, deixando a pele mais uniforme e macia.

Investir em cremes faciais na rotina é um gesto de autocuidado que combina saúde, beleza e autoestima. Com opções versáteis e eficazes, como as da Raavi Dermocosméticos, é possível atender às necessidades específicas de cada tipo de pele, garantindo resultados visíveis e duradouros. Afinal, cuidar de si mesmo nunca foi tão importante e recompensador”, completa Gláucia Rotta, head de marketing da Raavi Dermocosméticos.

A Raavi Dermocosméticos apresenta uma linha completa de cremes faciais que atendem às diversas necessidades da pele:

  • Creme Hidratante Facial Nutritivo: Ideal para quem busca hidratação intensa e prolongada, esse creme combina ativos como vitamina E, colágeno vegetal, pré-bióticos, niacinamida, pantenol e manteiga de karité. Ele não apenas nutre profundamente a pele por até 48 horas, mas também auxilia na prevenção de linhas finas e na preparação para maquiagem.
  • Creme Gel Hidratante Facial Refrescante: Desenvolvido especialmente para peles que sofrem com oleosidade, o gel refrescante oferece hidratação leve e rápida absorção. Seus principais ativos, ácido hialurônico e extrato de pepino, deixam a pele saudável, livre de brilho indesejado e pronta para enfrentar o dia com frescor.
  • Creme Hidratante Facial Noturno: Durante a noite, a pele entra em processo de regeneração, e este creme é o aliado perfeito para potencializar os cuidados. Sua fórmula com pré-bióticos, niacinamida, manteiga de karité, vitamina E, pantenol e glicerina promove hidratação profunda e renovação celular, resultando em uma pele descansada e revitalizada ao amanhecer.