Conheça Gabriel Casagrande, bicampeão da Stock Car e quatro vezes finalista da categoria

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Ser campeão em Interlagos é o sonho de todos os pilotos brasileiros. Não importa a categoria. Gabriel Casagrande conseguiu atingir o ápice do automobilismo do País duas vezes. Neste domingo, dia 17, o piloto da A. Mattheis Vogel se sagrou bicampeão da Stock Car após chegar com uma ampla vantagem na liderança antes das duas corridas na 12ª etapa da temporada. Este foi o quarto ano consecutivo que Casagrande chegou à Super Final - como é chamada a última etapa da Stock Car - com chances de se sagrar campeão.

Ao longo da semana, Casagrande manteve a tranquilidade diante do título iminente. No treino classificatório no sábado, chegou a dizer que "o carro não tinha chances de disputar a pole position", pela temperatura da pista e inúmeros outros fatores. Mesmo assim, terminou com o terceiro melhor tempo, atrás apenas de Ricardo Zonta e Rafael Suzuki, que também disputavam o título.

Natural de Francisco Beltrão, no Paraná, teve seu salto na categoria nesta temporada. Das dez vitórias que acumula em sua carreira na Stock Car, 30% vieram na campanha que rendeu o bicampeonato ao piloto: em Interlagos, em julho, no Velopark e em Buenos Aires - na primeira etapa da categoria que não foi realizada no Brasil. O quarto lugar na corrida 1 e o 23º na segunda mantiveram a vantagem do piloto na modalidade. Não subiu ao pódio pelos desempenhos na etapa, mas pelo acumulado do ano.

"A vantagem que tenho na disputa são os 15 pontos. Meus competidores conhecem a pista, já foram campeões em Interlagos. Foi um ano complicado, ninguém se sobressaiu, mas é importante chegar à última corrida com essa vantagem", disse o piloto, ao Estadão, na semana que antecedeu à etapa de Interlagos. "A gente bateu na trave no ano passado, esse ano tinha de dar certo."

SONHO DE INFÂNCIA

"Fã de corridas desde criança, hoje faço parte delas." O lema, escrito por Casagrande em sua biografia nas redes sociais, resume a carreira do piloto: no automobilismo profissional desde 2012 e na Stock Car dois anos depois, se consolidou como um dos nomes mais importantes do esporte à motor do Brasil. São mais de 200 corridas, 37 pódios e uma figura de referência na Stock Car.

Não à toa chegou com chances de título em todas as temporadas desde 2020. Não à toa também, conquistou a vantagem de 16 pontos para Daniel Serra antes da última etapa de Interlagos - terreno que conhece como ninguém. Dos sete candidatos ao título, ninguém domina as pistas do principal autódromo do País como o paranaense. Nas 11 corridas mais recentes, somou 172 pontos, 26 a mais do que Ricardo Zonta, sexto colocado e que largou na pole na primeira corrida deste domingo.

"Não tínhamos um carro para brigar pela pole, ele é muito suscetível às mudanças climáticas. O aumento da temperatura fez com que nosso carro não 'entendesse' muito bem. Largar em terceiro é uma posição muito boa." Se tornou uma vantagem principalmente pelas quedas de Daniel Serra e Felipe Fraga, segundo e terceiro colocados na classificação, no Q2 e Q1, respectivamente, do treino classificatório. Novamente, assim como em outros momentos da temporada, Casagrande conseguiu se manter, junto com a equipe, no top 3 do grid de largada.

Mesmo com a possibilidade de ser campeão já na primeira corrida, Casagrande manteve os 'pés no chão'. Respeitou todos os competidores - mesmo Zonta, que estava 47 pontos atrás. Serra e Fraga deveriam vir com uma proposta mais arriscada, já que largariam longe dos primeiros colocados e com a necessidade de conquistar muitos pontos para o título.

Gabriel Casagrande podia terminar até na 17ª colocação, se Daniel Serra vencesse, para se sagrar campeão, mas o campeão da Stock Car em 2021 e líder da classificação sofreu no início da largada, após batida do pelotão da frente e caiu para 23º nos primeiros minutos da prova 1. Dudu Barrichello foi excluído da prova pelo incidente com Lucas Foresti e Gabriel Petecof, que precisaram abandonar a segunda corrida. "Fui conservador, tomei algumas pancadas. Terminamos lá atrás, mas fizemos o que era preciso", avalia o campeão.

ANSIEDADE CONTROLADA

Na sexta-feira, após o primeiro treino livre em Interlagos - em que registrou o melhor tempo do dia -, Casagrande mantinha uma postura tranquila. Controlada, como o próprio descreveu. Caminhava pelos boxes do autódromo sem ser incomodado pela equipe e com ligeira liberdade. Não que contrastasse com os demais pilotos do grid, mas a postura chamava a atenção. Afinal, estava a 48 horas de se sagrar bicampeão da categoria.

Quando qustionado, sempre ressaltava a vantagem sobre Serra como o trunfo nas últimas corridas. Sobre a possibilidade de ser campeão logo na primeira ida à pista no domingo, valorizava os competidores e a dificuldade em vencer, que exigiria superar Suzuki e Zonta. "É muito difícil avançar nessa primeira corrida. Terminar no pódio deixaria a situação mais confortável para a segunda prova", analisou, para o Estadão, o campeão da Stock Car no sábado.

"Ansiedade controlada. O nervosismo é legal, que a gente sente ainda mais vontade de ir para frente." Com isso em mente, Casagrande fez jus à vantagem na classificação que obteve em setembro, no Autódromo do Velopark, em Nova Santa Rita, no Rio Grande do Sul. "Consegui disfarçar bem (a ansiedade), brinca o piloto. Sempre soube que teríamos condições de brigar. Agora vamos em busca do tricampeonato no próximo ano."

No fim de semana da etapa, ele manteve o 'respeito' pelos demais colegas. Não tocou no anel que a categoria oferece ao vencedor - que foi mostrado aos sete postulantes ao título - antes de se sagrar campeão de fato. "Não quero", disse a Daniel Serra quando o vice-líder lhe passou a premiação. "Não gosto de tocar em troféu, em taça. Todos que tocaram, nenhum venceu", ressalta, de forma bem humorada. "Que ninguém copie a minha estratégia nos próximos anos."

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Medicamento inovador que aguarda aprovação da ANVISA é capaz de tratar os efeitos neurológicos da MPS- II, proporcionando benefícios e suporte para os pacientes

As mucopolissacaridoses (MPSs) são doenças genéticas raras e progressivas. Entre as diversas variações, a tipo II (também chamada de Síndrome de Hunter ou MPS-II) é a que apresenta maior prevalência no Brasil.   

A MPS tipo II resulta de uma falha em um gene localizado no cromossomo X, razão pela qual a MPS-II afeta quase exclusivamente os meninos.  A doença leva à deficiência na produção de uma das enzimas responsáveis pela degradação dos glicosaminoglicanos (GAGs), substâncias presentes em quase todos os tecidos do nosso corpo. Quando não são degradadas, essas substâncias se acumulam nas células do organismo, podendo causar aumento dos órgãos, problemas respiratórios, circulatórios, esqueléticos, surdez, dificuldade no desenvolvimento e deterioração neurológica, comprometendo a qualidade de vida e reduzindo a longevidade dos pacientes afetados.  

Os sintomas começam a ser perceptíveis nos primeiros meses de vida. A criança com MPS-II pode ter aumento do fígado e o baço, articulações enrijecidas, atraso na fala, dificuldades de atenção e perda de habilidades adquiridas, entre outras manifestações. Contudo, esses sinais podem ser confundidos com outras patologias, fazendo com que o paciente passe por diferentes especialistas e seja submetido a uma série de exames – e às vezes a tratamentos inadequados também –, até receber o diagnóstico correto, por meio de testes bioquímicos e genéticos.  

Apesar dos avanços no conhecimento sobre essas patologias, a conscientização, o diagnóstico precoce e a adoção de tratamentos adequados continuam sendo grandes desafios. A difusão de informações sobre MPS II, a implementação de um teste do pezinho ampliado que inclua essa doença, e disponibilização de tratamentos que tenham impacto sobre as suas manifestações neurológicas, são medidas importantes para mudar esse cenário. 

Inovação no Tratamento: Uma Revolução para a MPS II 

Atualmente, o tratamento disponível no Brasil para a MPS-II não é capaz de tratar os efeitos neurológicos da doença por causa da chamada “barreira sangue-cérebro”.  Essa camada defensora é formada por um conjunto de células que atuam como um filtro altamente seletivo, que protege o sistema nervoso central de ataques de microrganismos e impede que a maioria dos medicamentos administrados por via oral ou injetados no sangue cheguem até o cérebro. 

Mas, o mais novo tratamento para a MPS II, aprovado desde 2021 no Japão, pode revolucionar o curso da doença. A tecnologia, que no Brasil está em análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), permite que uma medicação administrada na veia seja capaz de atravessar a barreira sangue-cérebro e fazer com que moléculas cheguem até o sistema nervoso central. Um dos primeiros medicamentos a usar essa tecnologia contém a enzima similar à deficiente nos pacientes com MPS II, que a partir de uma administração intravenosa se distribui para todo o organismo, incluindo o sistema nervoso

Roberto Giugliani, médico geneticista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Professor Titular do Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), além de Head de Doenças Raras da Dasa Genômica e Diretor da Casa dos Raros, lembra que o Brasil está participando ativamente dessa revolução da medicina.  

“Nos estudos clínicos, os indicadores de eficácia foram bem evidentes, com redução dos biomarcadores da doença no sangue, na urina e no líquido céfalo-raquidiano (que indica a atuação do medicamento no sistema nervoso central). Esta é uma indicação bem clara, além de diversos outros fatores positivos como melhora cognitiva, diminuição da medida do fígado e do baço, melhora da respiração, entre outros, que o medicamento se mostrou muito eficaz, fazendo uma grande diferença na qualidade de vida dos pacientes e dos familiares. Quando pensamos que a MPS II é uma doença rara, com cerca de apenas 2 novos casos diagnosticados no país a cada mês e que os pacientes que estão fora do estudo não estão recebendo o tratamento e que pioram a cada dia no seu quadro neurológico, entendemos que se torna necessária e urgente a aprovação do novo medicamento pela Anvisa”, afirmou Roberto Giugliani, responsável pela pesquisa com alfapabinafuspe no Brasil.  

Os resultados da fase II revelaram que o tratamento pode ser benéfico para manter ou estabilizar o desenvolvimento neurocognitivo dos pacientes que apresentam a manifestação grave da doença. Além disso, promove a melhora da atenção em pacientes com a forma atenuada da doença. Adicionalmente, como esperado, mostrou eficácia também sobre as manifestações fora do sistema nervoso central. Portanto, pode ser utilizado para o tratamento das manifestações neurológicas e não-neurológicas, beneficiando a todos os pacientes com MPS II. 

"Os pacientes e cuidadores relataram melhora dos indivíduos em atividades como caminhada (78%), agarrar objetos sem dismetria ou tremor (55%), interação social (55%) e qualidade do sono (33%)”, complementa Dr. Roberto Giugliani. 

Durante o verão, a pele está mais exposta a fatores como radiação solar intensa, calor, suor e umidade, o que exige cuidados específicos para mantê-la saudável e protegida.

 

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais constante no Brasil, correspondendo a 30% dos tumores malignos que são registrados anualmente. "O sol, através dos raios ultravioletas, leva a uma alteração no DNA celular, desencadeando o câncer, que chamamos de neoplasia", conta o Dr. José Roberto Fraga Filho, dermatologista membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Diretor Clínico do Instituto Fraga de Dermatologia.

 

O calor também leva a desidratação da pele deixando-a mais ressecadas e mais propícia a eczemas e infecções. De acordo com o Dr. Fraga, além de questões genéticas, a exposição ao sol de maneira prolongada, repetida e, é claro, sem a proteção adequada ainda é o principal fator de câncer de pele.

 

Os tratamentos variam conforme o estágio e tipo de câncer, que vão desde cauterizações, aplicações de ácido, nitrogênio líquido até cirurgia, bem mais frequente. Além disso, é preciso estar sempre atentos às pintas do nosso corpo: "Existe uma regra para suspeitarmos da pinta, que é a regra do ABCDE:

 

A-          Assimetria

B-          Bordas irregulares

C-          Cores diferentes na mesma pinta

D-          Diâmetro da pinta maior que 0,6 cm

E-            Evolução, se a pinta está crescendo ou não", ensina o especialista.

 

Para evitar futuros problemas, os cuidados são simples. Além do uso do protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados e frios, o melhor método ainda é evitar a exposição em horários cujo raios ultravioletas estejam na sua maior intensidade, ou seja, das 10h da manhã até às 16h.

 

Manter a pele protegida no verão ajuda a prevenir danos como manchas, envelhecimento precoce e até câncer de pele. Além disso, cuidar da hidratação e usar os produtos certos contribuem para uma pele mais saudável e com aparência radiante.

 

Em um mundo cada vez mais acelerado, o autocuidado tem se tornado um momento essencial para recarregar as energias e investir na saúde e bem-estar. Quando se trata da pele do rosto, área mais exposta às agressões diárias, o uso de cremes faciais é uma das formas mais eficazes de garantir nutrição, proteção e uma aparência radiante.

A hidratação é a base de uma pele saudável. Uma pele bem hidratada apresenta melhor elasticidade, viço e menor propensão a rugas e linhas de expressão. Além disso, auxilia na barreira de proteção contra agressões externas, como poluição e variações climáticas.

A busca por uma pele saudável e com aparência jovial impulsionou o mercado de dermocosméticos, oferecendo uma variedade de cremes faciais com diferentes propósitos e benefícios. No mercado atual, encontramos cremes faciais com formulações cada vez mais avançadas, que vão além da simples hidratação. Eles combatem sinais de envelhecimento, reduzem a oleosidade, acalmam irritações e preparam a pele para diferentes situações, como a aplicação de maquiagem ou a regeneração noturna.

Além da escolha dos produtos adequados, é fundamental estabelecer uma rotina de cuidados com a pele. A limpeza facial diária, a hidratação e o uso de protetor solar são passos essenciais para manter a saúde e a beleza da pele. A frequência e os produtos utilizados podem variar de acordo com o tipo de pele e as necessidades individuais, por isso, consultar um dermatologista pode ser uma ótima opção para receber orientações personalizadas”, orienta o esteticista e enfermeiro Dr. Suélio Ribeiro, que também é embaixador da Raavi.

Adotar uma rotina de cuidados com cremes faciais vai além de questões estéticas. Entre os principais benefícios estão:

  • Hidratação prolongada: Produtos com tecnologia avançada garantem que a pele permaneça hidratada ao longo do dia ou da noite, prevenindo ressecamento e desconforto.
  • Prevenção de sinais de envelhecimento: Ingredientes como vitamina E e colágeno ajudam a combater os radicais livres e manter a elasticidade da pele.
  • Controle de oleosidade: Fórmulas específicas, como as em gel, equilibram a produção de sebo, promovendo uma aparência saudável e livre de brilho.
  • Ação regeneradora: Cremes noturnos auxiliam na renovação celular, deixando a pele mais uniforme e macia.

Investir em cremes faciais na rotina é um gesto de autocuidado que combina saúde, beleza e autoestima. Com opções versáteis e eficazes, como as da Raavi Dermocosméticos, é possível atender às necessidades específicas de cada tipo de pele, garantindo resultados visíveis e duradouros. Afinal, cuidar de si mesmo nunca foi tão importante e recompensador”, completa Gláucia Rotta, head de marketing da Raavi Dermocosméticos.

A Raavi Dermocosméticos apresenta uma linha completa de cremes faciais que atendem às diversas necessidades da pele:

  • Creme Hidratante Facial Nutritivo: Ideal para quem busca hidratação intensa e prolongada, esse creme combina ativos como vitamina E, colágeno vegetal, pré-bióticos, niacinamida, pantenol e manteiga de karité. Ele não apenas nutre profundamente a pele por até 48 horas, mas também auxilia na prevenção de linhas finas e na preparação para maquiagem.
  • Creme Gel Hidratante Facial Refrescante: Desenvolvido especialmente para peles que sofrem com oleosidade, o gel refrescante oferece hidratação leve e rápida absorção. Seus principais ativos, ácido hialurônico e extrato de pepino, deixam a pele saudável, livre de brilho indesejado e pronta para enfrentar o dia com frescor.
  • Creme Hidratante Facial Noturno: Durante a noite, a pele entra em processo de regeneração, e este creme é o aliado perfeito para potencializar os cuidados. Sua fórmula com pré-bióticos, niacinamida, manteiga de karité, vitamina E, pantenol e glicerina promove hidratação profunda e renovação celular, resultando em uma pele descansada e revitalizada ao amanhecer.