NBA tem vitória dos líderes, revés dos Bucks em estreia de técnico e tapa de desafeto em LeBron

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A recheada rodada da NBA, na noite desta segunda-feira, contou com vitórias dos líderes das Conferências Leste e Oeste, com uma derrota do Milwaukee Bucks na estreia do técnico Doc Rivers e uma partida tensa entre Houston Rockets e Los Angeles Lakers, que rendeu até um tapa de Dillon Brooks em LeBron James.

Em Denver, os vice-líderes das tabelas se enfrentaram, com vantagem para os anfitriões. Os Nuggets foram liderados por Nikola Jokic na vitória sobre o Milwaukee Bucks por 113 a 107. O sérvio registrou 25 pontos, 16 rebotes e 12 assistências, em seu 14º "triple-double" na temporada. Jamal Murray contribuiu com 35 pontos.

A atuação da dupla ofuscou o "double-double" de Giannis Antetokounmpo, autor de 29 pontos e 12 rebotes, e também a estreia de Doc Rivers, contratado para substituir o técnico Adrian Griffin, demitido na semana passada.

O resultado não afetou a posição de ambas as equipes nas conferências. No Leste, os Bucks têm retrospecto de 32 vitórias e 15 derrotas. No Oeste, os Nuggets, atuais campeões da NBA, tem histórico de 33/15 na temporada regular até agora.

Em Houston, Dillon Brooks tornou a partida entre os Rockets e o Los Angeles Lakers num dos mais tensos das últimas semanas. Antigo desafeto de LeBron James, ele acertou o rosto do astro numa disputa e depois trocou provocações com o próprio LeBron e outros jogadores dos Lakes. Brooks também entrou em atrito com Vanderbilt, que acabou dando um empurrão no rival e foi expulso de quadra.

Na vitória dos anfitriões por 135 a 119, Jalen Green e Alperen Sengun foram os destaques da equipe da casa, com 34 e 31 pontos, respectivamente. Cada um anotou também 12 rebotes e sete assistências. Pelos Lakers, LeBron, Anthony Davis e D'Angelo Russell registraram 23 pontos cada.

Apesar do resultado, o time de Los Angeles continua em situação mais favorável que o rival. Os Lakers aparecem na nona colocação, com o mesmo número de vitórias e derrotas: 24. Os Rockets figuram em 11º, com 22/24.

Entre os líderes das conferências, o Boston Celtics evitou a zebra ao derrotar o New Orleans Pelicans por 118 a 112. Em casa, o time favorito chegou a estar perdendo por 11 pontos, mas reagiu a tempo, sob a liderança de Jayson Tatum (28 pontos, 10 rebotes e 8

assistências) e Jaylen Brown (22 pontos, 11 rebotes e 7 assistências). Os Celtics continuam a exibir a melhor campanha do campeonato, com 36/11.

Pela Conferência Oeste, o Minnesota Timberwolves retomou a ponta ao desbancar o Oklahoma City Thunder por 107 a 101, em duelo direto pela liderança. Anthony Edwards foi o destaque dos Wolves, que jogaram em casa, com 27 pontos. O time anfitrião teve forte atuação coletiva, com seis jogadores alcançando os dois dígitos em pontuação. Pelo Thunder, Shai Gilgeous-Alexander registrou 37 pontos, oito assistências e sete rebotes.

Na primeira posição, os Timberwolves somam agora 33 vitórias e 14 derrotas, a segunda melhor campanha da temporada regular. Já o Thunder caiu para o terceiro posto e exibe retrospecto de 32/15.

Confira os resultados da noite desta segunda-feira:

Cleveland Cavaliers 118 x 108 Los Angeles Clippers

Charlotte Hornets 92 x 113 New York Knicks

Boston Celtics 118 x 112 New Orleans Pelicans

Miami Heat 105 x 118 Phoenix Suns

Brooklyn Nets 147 x 114 Utah Jazz

Houston Rockets 135 x 119 Los Angeles Lakers

Oklahoma City Thunder 101 x 107 Minnesota Timberwolves

Memphis Grizzlies 94 x 103 Sacramento Kings

San Antonio Spurs 113 x 118 Washington Wizards

Dallas Mavericks 131 x 129 Orlando Magic

Denver Nuggets 113 x 107 Milwaukee Bucks

Portland Trail Blazers 130 x 104 Philadelphia 76ers

Acompanhe os jogos desta terça-feira:

Boston Celtics x Indiana Pacers

Atlanta Hawks x Los Angeles Lakers

New York Knicks x Utah Jazz

Chicago Bulls x Toronto Raptors

Golden State Warriors x Philadelphia 76ers

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Dormir bem é importante para a saúde de homens e mulheres com sobrepeso, mostra um estudo publicado recentemente no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. Pessoas com excesso de peso que ficam acordadas até muito tarde tendem a ter um risco maior de síndrome metabólica - conjunto de condições que elevam o risco de doenças cardíacas, diabete, derrame e outros problemas crônicos.

 

"Nossa pesquisa mostra que as interrupções no relógio biológico interno do corpo podem contribuir para consequências negativas à saúde de pessoas que já podem ser vulneráveis pelo peso", disse a principal autora do estudo, Brooke Shafer, pesquisadora de pós-doutorado do Laboratório de Sono, Cronobiologia e Saúde da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon. Além disso, o sono ruim produz diferentes riscos à saúde entre homens e mulheres, mostram os resultados.

 

A PESQUISA

 

Para o estudo, foram recrutados 30 voluntários com um IMC maior que 25, o que os colocou na categoria de sobrepeso ou obesidade. A equipe usou amostras de saliva para descobrir o horário da noite em que o corpo de cada pessoa começava a produzir o hormônio melatonina, que inicia o processo de adormecer. Os participantes registraram então seus hábitos de sono nos sete dias seguintes.

 

Os pesquisadores avaliaram a diferença de tempo entre o início da melatonina e o tempo médio de sono para cada voluntário para determinar se a janela entre esses fatores era estreita ou ampla. Uma janela estreita significa que alguém adormece pouco após o início da melatonina, e uma ampla significa o oposto. A estreita sugere ainda que a pessoa está ficando acordada até muito tarde para o seu relógio biológico interno, conforme o estudo.

 

HOMENS E MULHERES

 

Homens que adormeciam mais perto do início da melatonina tendiam a ter níveis mais altos de gordura abdominal, mais triglicerídeos gordurosos no sangue e um risco geral mais alto de síndrome metabólica do que homens que dormiam mais cedo e melhor, mostram os resultados.

 

Mulheres com uma janela de sono curta tinham maior gordura corporal geral, níveis elevados de açúcar no sangue e frequência cardíaca de repouso mais alta, descobriram os pesquisadores.

 

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Eli Lilly anunciou nesta terça-feira, 20, que os dados preliminares de um estudo em estágio final mostraram que seu medicamento para perda de peso reduziu significativamente o risco de progressão para diabetes tipo 2 entre adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso. Após o anúncio, a ação da empresa avançava 2,27% no pré-mercado em Nova York, Às 9h10 (de Brasília).

 

Em nota, a farmacêutica americana afirma que os resultados derivam de uma pesquisa de três anos para avaliar a eficácia e segurança de uma dose semanal de tirzepatide, ingrediente da injeção Zepbound e do medicamento para diabetes Mounjaro. O levantamento foi conduzido com 1.032 adultos com pré-diabetes e obesidade ou sobrepeso.

 

Segundo a Eli Lilly, a aplicação do medicamento em tratamento de longo prazo conseguiu "reduzir significativamente" o risco de progressão para diabete tipo 2, em 94%. Além disso, o medicamento também levou a uma redução significativa do peso em uma média de 15% a 22,9%, dependendo da dosagem, em comparação com a redução de 2,1% em pacientes que receberam placebo.

 

No entanto, pacientes que abandonaram o tratamento com tirzepatide após um período de 17 semanas voltaram a ganhar peso e a ampliar riscos de progressão para diabetes tipo 2. Contudo, esses participantes ainda mantiveram 88% menos probabilidade de desenvolver a doença, em comparação aos adultos que tomaram o placebo.

 

As vendas dos medicamentos para diabetes e perda de peso Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, tornaram-se um fator fundamental para o desempenho da farmacêutica, com os lucros do segundo trimestre superando amplamente as expectativas. Somente as vendas do Mounjaro mais do que triplicaram, passando para US$ 3,09 bilhões no segundo trimestre deste ano, de US$ 979,7 milhões no ano anterior. *Com informações da Dow Jones Newswires.

De acordo com boletim InfoGripe divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 7, o número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), aumentou 75% nas últimas quatro semanas. Entre os dias 25 de fevereiro e 2 de março, especificamente, a doença disparou em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que os vírus causadores mudam conforme a região - entre eles estão o coronavírus (causador da covid-19), influenza (gripe) e o vírus sincicial respiratório (VSR).

 

Enquanto no Centro-Sul predomina a covid-19, nas regiões Sudeste e Sul, além da covid-19, há também um aumento nos casos de influenza, indicando uma coexistência de ambas as doenças. Já no Norte e Nordeste, o influenza também apresenta um crescimento significativo, principalmente entre a população adulta. Os dados foram levantados com base no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe).

 

Com relação ao VSR, a pesquisa apontou o ressurgimento do vírus em todas as regiões do País, com a possibilidade de associação ao retorno às aulas. Esse vírus é conhecido por ser o principal responsável pela bronquiolite em bebês, doença respiratória comum e altamente contagiosa, caracterizada por sintomas como tosse persistente e dificuldade respiratória. "Nesse caso, crianças com até 2 anos são as principais infectadas, mas também é importante destacar o risco de para idosos", afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

 

Em 2024, foram notificados 13.636 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), dos quais 5.285 (38,8%) apresentaram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 5.576 (40,9%) foram negativos e 1.955 (14,3%) aguardavam resultado laboratorial. Dentre os casos positivos, 68,6% foram atribuídos à covid-19. Em seguida veio o vírus sincicial respiratório, responsável por 11,4% dos casos. Influenza A correspondeu a 9,3% dos registros e influenza B, a 0,3%.

 

Gomes também ressaltou que a incidência de SRAG por covid-19 impacta mais fortemente as crianças de até 2 anos e a população com 65 anos ou mais. "Por outro lado, a mortalidade decorrente da doença tem sido especialmente elevada entre os idosos, com predominância da infecção pelo coronavírus", afirmou o especialista.

 

Cuidados e prevenção

 

Com relação à covid e à gripe, a Fiocruz ressalta que a vacinação segue sendo o principal meio de enfrentamento. Além disso, a instituição destacou a eficácia do uso de máscaras do tipo N95 e PFF2, que reduzem o risco de contrair vírus respiratórios, especialmente em unidades de saúde, que possuem grande circulação de pessoas infectadas.

 

Outra recomendação é buscar atendimento médico em caso de surgimento de sintomas parecidos com resfriados, principalmente aqueles que fazem parte de grupo de risco, para que sejam encaminhados para tratamento adequado à eventual doença.